{{viewModel.configuracaoAnais.tituloAnais}}

A noção de philía e depois a de amicitia assinalam um dos raros pontos de confluência que os mais de mil anos de reflexão filosófica da Antiguidade nos legaram.

Sabe-se o quanto a amizade foi central para a civilização greco-latina e que mesmo pensadores muito diferentes entre si partilharam uma comum valorização da amizade, ainda que por razões distintas. Afinal, sem amigos como exercitar-se nas virtudes, que constitui o cerne da ética Antiga?

Pensemos nos pré-socráticos, em Demócrito e Sócrates, nos sofistas, em Platão e na tradição platônica, em Aristóteles e nos peripatéticos, em Epicuro, nos estoicos e na tradição neoplatônica (de Plotino a Proclo passando por Simplício) e sempre encontramos profundas reflexões sobre o sentido e o significado da amizade.

Quatorze textos apresentados em minicursos, conferências e comunicações durante o VI Simpósio e enviados para publicação estão disponíveis aqui, com exceção de cinco deles que, com autorização dos autores, foram publicados na revista Classica (v.31, n.1, 2018) em um dossiê dedicado igualmente à memória de Marcelo Pimenta Marques.