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Educação para o Letramento Racial
A história do povo brasileiro não nega: somos um país racista. As estatísticas cotidianamente apontam o quão distante estamos de uma sociedade justa e ética. As engrenagens coloniais ainda organizam as relações humanas, sistematizando e hierarquizando as relações entre pessoas, entre pessoas e objetos, entre pessoas e o planeta, entre economia e saúde, entre tudo o que constitui a humanidade individual e coletiva. Ao interseccionar raça e outras estruturas opressivas como capital e gênero, percebemos que as relações ficam ainda mais tensionadas.
O debate acerca das racialidades será sólido a partir do letramento racial das pessoas que contribuirão para este processo. O letramento racial nada mais é do que uma forma de reaprender a ser sujeito na sociedade, uma forma de compreender como cada pessoa é constituída e construída em sua subjetividade, levando em consideração o quanto a sua identidade racial atravessa seus pensamentos, sentimentos e atitudes, ele está relacionado à necessidade de desconstruir modos de pensar e agir que foram naturalizadas. Portanto, para caminhar em direção a melhores condições de existência, é fundamental passar por processos de descolonização de conhecimentos, atitudes e estruturas que ainda fazem parte do cotidiano das pessoas e instituições.
Na qualidade de educadores e pesquisadores, temos um papel fundamental na construção de propostas educacionais que colidam diretamente com este modelo social violento e excludente, possibilitando espaços de diálogos para a construção de conhecimento a partir de bases que emerjam de novas formas de enxergar as ciências e as relações humanas. As escolas cumprem um papel importante neste processo formativo, e é fundamental que se comprometam com a implementação da Lei n° 10.639/03 e a 11.645/08, abordando a história e as culturas africanas, afro-brasileiras e indígenas de forma orgânica e sistemática. Para que isso ocorra de forma efetiva, ainda é necessário que os currículos sejam discutidos e atualizados de modo que coloquem perspectivas negras e indígenas em evidência.
Desta forma, o I Seminário dos NEABIs do IFPB tem como objetivo fortalecer a implantação dos Núcleos de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas nos campi do IFPB, promover a formação de servidores, discentes e parceiros sociais para a atuação nos Núcleos e estimular a articulação de redes entre os NEABIs do Instituto de maneira a cumprir com a legislação, com o Plano de Desenvolvimento Institucional e com o desejo de uma sociedade onde todos sejam efetivamente reconhecidos como cidadãos e tenham seus direitos garantidos. Este é o movimento que o I Seminário dos NEABIs do IFPB quer celebrar: um passo institucional importante em direção à escola que queremos.
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