“CANÇÃO PARA NINAR MENINO GRANDE” – RAÇA, GÊNERO E CLASSE, UM ESTUDO DA INTERSECCIONALIDADE E DA EMPATIA, ATRAVÉS DA LEITURA

LARA JONE BAIAO SANTIAGO; Jonê Carla Baião

Título do Trabalho

Autores

LARA JONE BAIAO SANTIAGO
Jonê Carla Baião

Modalidade

Resumo (leia atentamente as regras de submissão)

Área temática

Eixo 4 - Gêneros, sexualidades e interseccionalidades com classe, raça, religiosidade e deficiências

Data de Publicação

26/03/2025

País da Publicação

Brasil

Idioma da Publicação

Português

Página do Trabalho

https://www.even3.com.br/anais/3sigse/840685-cancao-para-ninar-menino-grande--raca-genero-e-classe-um-estudo-da-interseccionalidade-e-da-empatia-atraves

ISBN

978-65-272-1261-4

Palavras-Chave

interseccionalidade, empatia, literatura, escrevivência.

Resumo

O autor Itamar Vieira afirma que: “a literatura é um movimento de voltar a história para entender o presente e projetar um futuro diferente”. Numa sociedade classista, machista e racista, vejo a literatura de autoria negra como esse lugar de mudança social; com um olhar interseccional (Collins) leio o livro de Conceição Evaristo: “canção para ninar menino grande” como uma tecnologia de empatia, como apontou a historiadora Hunt. Fio Jasmim é um jovem preto-pobre, trabalhador e conquistador, mesmo de casamento marcado com Pérola Maria, a cada cidade que passava, como maquinista, conquistava mais um coração de outra mulher. A sociedade enxerga um homem branco conquistador da mesma forma que enxerga um homem preto? Como não ter empatia por um menino que com oito anos a professora impediu de encenar o papel do príncipe, simplesmente por ele ser preto? Ele é o príncipe da noite. O personagem afirma que: “ele e o homem branco, que acabou ganhando o papel de príncipe, são iguais”. Ilusão do menino Jasmim? As personagens femininas e o protagonista vão se entrelaçando de tal modo que há uma busca por dirimir a solidão da mulher negra, que não é somente a de Angelina Devaneia, aquela que: “descansou toda solidão no prazer da chegada de Jasmim”. O amor (hooks) é a agência que os personagens negros protagonizam nesse livro. Esse é o fio que nos faz aqui apostar que a literatura é uma das possibilidades para que corpos pretos e pobres reverberem na vida real outros protagonismos.

Título do Evento: 3º Seminário Internacional Gêneros, Sexualidades e Educação na Ordem do Dia – Trajetórias interrompidas e caminhos possíveis
Cidade do Evento: Nova Iguaçu
Título dos Anais do Evento: Anais do 3º Seminário Internacional Gêneros, Sexualidades e Educação na Ordem do Dia – Trajetórias interrompidas e caminhos possíveis
Nome da Editora: Even3
Meio de Divulgação: Meio Digital

Como citar

SANTIAGO, LARA JONE BAIAO; BAIÃO, Jonê Carla. “CANÇÃO PARA NINAR MENINO GRANDE” – RAÇA, GÊNERO E CLASSE, UM ESTUDO DA INTERSECCIONALIDADE E DA EMPATIA, ATRAVÉS DA LEITURA.. In: Anais do 3º Seminário Internacional Gêneros, Sexualidades e Educação na Ordem do Dia – Trajetórias interrompidas e caminhos possíveis. Anais...Nova Iguaçu(RJ) Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, 2024. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/3sigse/840685-CANCAO-PARA-NINAR-MENINO-GRANDE--RACA-GENERO-E-CLASSE-UM-ESTUDO-DA-INTERSECCIONALIDADE-E-DA-EMPATIA-ATRAVES. Acesso em: 25/04/2025