COMPARAÇÃO ENTRE LEVETIRACETAM E FENITOÍNA COMO SEGUNDA LINHA NO TRATAMENTO DO ESTADO EPILÉPTICO REFRATÁRIO A BENZODIAZEPÍNICO: REVISÃO SISTEMÁTICA

Tacio Rafael Santos Batista; Julia Antunes Queiroz Guarçoni De Almeida; rafael carnot genilhú; Fabiana Carla dos Santos Correia

Título do Trabalho

Autores

Tacio Rafael Santos Batista
Julia Antunes Queiroz Guarçoni De Almeida
rafael carnot genilhú
Fabiana Carla dos Santos Correia

Modalidade

Resumo

Área temática

Urgência e emergência

Data de Publicação

30/09/2024

País da Publicação

Brasil

Idioma da Publicação

Português

Página do Trabalho

https://www.even3.com.br/anais/alemdocrmcongresso-442241/849056-comparacao-entre-levetiracetam-e-fenitoina-como-segunda-linha-no-tratamento-do-estado-epileptico-refratario-a-ben

ISBN

978-65-272-0748-1

Palavras-Chave

Estado Epiléptico, Levetiracetam, Fenitoína

Resumo

INTRODUÇÃO: O estado epiléptico (EE) é uma condição grave decorrente de atividade elétrica nervosa hipersíncrona, não autolimitada, com potencial permanente de dano neuronal. Seu manejo inclui a cessação imediata da atividade convulsiva e a identificação causal rápida para preservação de tecido nervoso. OBJETIVO: Comparar a eficácia entre levetiracetam e fenitoína como medicações de segunda linha em EE refratário aos benzodiazepínicos. MÉTODOS: Realizou-se uma pesquisa na base de dados PubMed em abril de 2024 com o descritor: “status epilepticus” e suas variações no MeSH, incluindo-se os filtros “Humans”, “Randomized Controlled Trial”, “Clinical Trial” e “10 years”. Dos 107 estudos encontrados, foram selecionados os três de maior relevância para a elaboração deste trabalho. A escala PRISMA foi utilizada objetivando melhorar o relato desta revisão. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Ao todo, 842 pacientes foram analisados pelos estudos, de modo que os critérios básicos de inclusão giram em torno de EE necessitando tratamento de segunda linha. A titulação do levetiracetam variou conforme os estudos, desde 40mg/kg (máximo de 2,5g) no trabalho de Lyttle et al., até 60 mg/kg (máximo de 4,5 g) por Kapur et al. e 2 a 5 mg/kg/min (1-3g) em Nakamura et al. A dosagem de fenitoína foi similar entre os dois primeiros protocolos: 20 mg/kg com máximo de 1,5g e 2g, respectivamente, sendo de 15?mg/kg no último. Todos os estudos avaliaram a taxa de cessação do EE pelas drogas, sendo maior no levetiracetam (70%, 47% e 89,2%) do que na fenitoína (64%, 45% e 83,8%) em todos os trabalhos, porém, sem significância estatística. Além disso, os 3 trabalhos convergem ao exibirem menores taxas de eventos adversos graves relacionados ao uso de levetiracetam: apenas 2 (100%) de 5, no estudo de Lyttle et al., foram atribuídos ao medicamento e todos eles receberam fenitoína; concomitantemente, 100% dos eventos adversos graves no estudo de Nakamura et al. também ocorreram em pacientes randomizados para o grupo da fenitoína venosa. Igualmente, hipotensão com risco de vida foi menor no grupo do levetiracetam (0,7%) comparado ao grupo da fenitoína (3,2%). Apesar da diferença absoluta, análises posteriores não evidenciaram significância estatística. CONCLUSÃO: O levetiracetam mostrou-se não inferior à fenitoína quanto às taxas de cessação de EE, além de possivelmente estar associada com menor incidência de efeitos adversos relacionados ao tratamento endovenoso do EE. Contudo, carecem maiores estudos com padronização da dose, taxa de infusão, miligramagem, titulação para melhor otimização do tratamento objetivando sua maior eficácia possível.

Título do Evento: I Congresso da Zona da Mata Mineira- Além do CRM
Cidade do Evento: Juiz de Fora
Título dos Anais do Evento: I Congresso da Zona da Mata Mineira -Além do CRM
Nome da Editora: Even3
Meio de Divulgação: Meio Digital

Como citar

BATISTA, Tacio Rafael Santos et al.. COMPARAÇÃO ENTRE LEVETIRACETAM E FENITOÍNA COMO SEGUNDA LINHA NO TRATAMENTO DO ESTADO EPILÉPTICO REFRATÁRIO A BENZODIAZEPÍNICO: REVISÃO SISTEMÁTICA.. In: I Congresso da Zona da Mata Mineira -Além do CRM. Anais...Juiz de Fora(MG) FCMS-JF, 2024. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/alemdocrmcongresso-442241/849056-COMPARACAO-ENTRE-LEVETIRACETAM-E-FENITOINA-COMO-SEGUNDA-LINHA-NO-TRATAMENTO-DO-ESTADO-EPILEPTICO-REFRATARIO-A-BEN. Acesso em: 25/04/2025