INFLUÊNCIA DO TECIDO ADIPOSO PERIVASCULAR NAS ALTERAÇÕES VASCULARES ASSOCIADAS À OBESIDADE:AÇÕES DO EXTRATO DA EUTERPE OLERACEA MART. (AÇAÍ) E DO TREINAMENTO FÍSICO

Publicado em 10/02/2025 - ISBN: 978-65-272-1162-4

DOI
10.29327/fisiopat2023.656301  
Título do Trabalho
INFLUÊNCIA DO TECIDO ADIPOSO PERIVASCULAR NAS ALTERAÇÕES VASCULARES ASSOCIADAS À OBESIDADE:AÇÕES DO EXTRATO DA EUTERPE OLERACEA MART. (AÇAÍ) E DO TREINAMENTO FÍSICO
Autores
  • BEATRIZ CARDOSO DE OLIVEIRA
  • Dafne Lopes Beserra Silva
  • Ricardo Soares
  • Mariana Alencar Cavalheira
  • Julia Ferreira Gouveia
  • Mariana Alencar Cavalheira
  • Matheus Menezes
  • Emilyn Molinaro da Silva
  • Graziele Freitas de Bem
  • Dayane Teixeira Ognibene
  • Angela de Castro Resende
Modalidade
Resumo
Área temática
Doenças Cardiovasculares
Data de Publicação
10/02/2025
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/fisiopat2023/656301-influencia-do-tecido-adiposo-perivascular-nas-alteracoes-vasculares-associadas-a-obesidade-acoes-do-extrato-da-eu
ISBN
978-65-272-1162-4
Palavras-Chave
Tecido adiposo perivascular, obesidade, Euterpe oleracea Mart
Resumo
Introdução: A obesidade é uma doença multifatorial, associada com o desenvolvimento de doenças cardiovasculares. A morfofuncionalidade do tecido adiposo perivascular (TAPV) está prejudicada na obesidade, o que pode influenciar no desenvolvimento das doenças cardiovasculares. O treinamento físico (TR) é recomendado para o tratamento da obesidade e o extrato hidroalcóolico do caroço do açaí (ASE) previne a hipertensão e o ganho de massa. Objetivo: Avaliar os efeitos do tratamento com ASE associado ou não ao TR de intensidade moderada sobre as alterações vasculares funcionais e estruturais de ratos Spregue Dawley (SD) submetidos à dieta hiperlipídica (HF) e a influência do TAPV. Métodos: (CEUA IBRAG/UERJ n° 038/2021) 75 ratos machos, de 4 semanas de idade, foram divididos nos grupos: CT (dieta padrão), HF (dieta 55% de lipídeos), HF+A (200mg/Kg/dia de ASE), HF+TR, (treinamento físico) e HF+TA. A dieta foi administrada isoladamente por 10 semanas e posteriormente por mais 6, concomitantemente ao tratamento com ASE e ao treinamento (intensidade moderada, 5dias/sem, 30min/dia). O peso corporal e a pressão arterial sistólica (PAS) foram aferidos semanalmente. Posteriormente, os animais foram eutanasiados, a aorta com e sem TAPV foi isolada para os ensaios de reatividade vascular em resposta a acetilcolina (ACh) e fenilefrina (FE). A morfologia da aorta e do TAPV foram avaliados por microscopia de luz. A imunomarcação da peNOS foi avaliada na aorta e no TAPV. O dano oxidativo foi avaliado por imunomarcação do 8-isoprostano e a defesa antioxidante pela atividade das enzimas superóxido dismutase (SOD), catalase (CAT) e glutationa peroxidase (GPx) por espectrofotometria, no TAPV e na aorta. A análise estatística foi realizada por ANOVA com pós teste de Tukey. Os resultados foram considerados significativos quando p<0.05. Resultados: O tratamento com ASE reduziu o ganho de peso (HFA: 61.5%, HFTA 78.2%). A PAS que estava elevada no HF (17%) foi reduzida com as três intervenções (HFA:11.6%, HFT:7.6%, HFTA 13.3%). A resposta à ACh foi maior na presença do TAPV do CT (33.87%), mas essa modulação positiva do TAPV foi perdida no HF e o ASE restaurou essa modulação (HFA 17%, HFTA 22.8%). No grupo CT, a resposta vasoconstritora à FE foi reduzida com o TAPV (37.3%), e essa modulação negativa foi perdida com a obesidade e restaurada com as três intervenções (HFA 39.7%, HFT 42.7%, HFTA 53.2%). A hipertrofia da aorta foi reduzida com o ASE e o TR, associados ou não (HFA 22.9, HFT 17.4, HFTA 27%). Entretanto, apenas o ASE preveniu a alteração morfológica do PVAT (HFA 48%, HFTA 61%), aumentou a imunomarcação da peNOS na aorta (HFA 60%, HFTA 54.9) e no TAPV (HFA 50.3%, HFTA 63.6%) e reduziu o dano oxidativo na aorta (HFA 43.8%, HFTA 47.9) e no TAPV (HFA 34.2%, HFTA 27.1%), enquanto o TR reduziu o 8-isoprostano apenas na aorta (HFT 38.3). O ASE aumentou a atividade das enzimas antioxidantes na aorta e no TAPV: SOD (HFA 72.4 %, 72.3%; HFTA 72%, 73.6%, respectivamente), CAT (HFA 70%, 87.6%, HFTA 68.1%, 82.3%), GPx (HFA 73.1%, 41.7%, HFTA 66.7%, 54.5%), enquanto o treinamento reduziu apenas a atividade da SOD no TAPV (HFT 56%). Conclusão: O ASE e o TR preveniram o ganho de peso e as alterações estruturais na aorta de ratos submetidos à dieta HF. O ASE foi mais efetivo que o TR em prevenir as mudanças no TAPV. Contudo, apenas a associação do TR ao ASE promoveu uma redução adicional no ganho de peso. Sendo assim, esses achados sugerem um grande potencial do ASE associado ao treinamento físico no tratamento da obesidade e das complicações vasculares associadas.
Título do Evento
II Congresso de Fisiologia e Patologia
Cidade do Evento
Rio de Janeiro
Título dos Anais do Evento
Anais do Congresso de Fisiologia e Patologia
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital
DOI

Como citar

OLIVEIRA, BEATRIZ CARDOSO DE et al.. INFLUÊNCIA DO TECIDO ADIPOSO PERIVASCULAR NAS ALTERAÇÕES VASCULARES ASSOCIADAS À OBESIDADE:AÇÕES DO EXTRATO DA EUTERPE OLERACEA MART. (AÇAÍ) E DO TREINAMENTO FÍSICO.. In: Anais do Congresso de Fisiologia e Patologia. Anais...Rio de Janeiro(RJ) Fiocruz, 2023. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/fisiopat2023/656301-INFLUENCIA-DO-TECIDO-ADIPOSO-PERIVASCULAR-NAS-ALTERACOES-VASCULARES-ASSOCIADAS-A-OBESIDADE-ACOES-DO-EXTRATO-DA-EU. Acesso em: 28/04/2025

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