A MELATONINA COMO ESTRATÉGIA TERAPÊUTICA NO TRATAMENTO E NA PREVENÇÃO DA DOENÇA DE ALZHEIMER

Publicado em 08/05/2024 - ISBN: 978-65-272-0466-4

Título do Trabalho
A MELATONINA COMO ESTRATÉGIA TERAPÊUTICA NO TRATAMENTO E NA PREVENÇÃO DA DOENÇA DE ALZHEIMER
Autores
  • Carla Caroline Gomes Lopes Cerratto
  • Gabriela Aparecida de Almeida dos Santos
  • Gabriele Dall Agnol
  • Maria Rafaella Guedes Gomes
  • Sarah Romaniw Raymundo
  • Felipe de Moura Messias
Modalidade
Resumo simples
Área temática
Neurofarmacologia
Data de Publicação
08/05/2024
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/1-congresso-nacional-de-neurologia-multidisciplinar-412958/803984-a-melatonina-como-estrategia-terapeutica-no-tratamento-e-na-prevencao-da-doenca-de-alzheimer
ISBN
978-65-272-0466-4
Palavras-Chave
Demência senil. Doença de Alzheimer. Melatonina.
Resumo
INTRODUÇÃO: A Doença de Alzheimer (DA) configura-se como um distúrbio neurodegenerativo relacionada com o avanço da idade e com diversas etiologias, sendo as mais prevalentes, as desordens na proteína beta amiloide, os fatores de crescimento endotelial vascular (VEGF) e a hiperfosforilação da proteína TAU. Atualmente, é importante considerar que ainda não há uma cura para a doença, todavia, a melatonina é investigada como objeto de estudo, devido ao seu mecanismo de retardo da progressão da doença e da melhora dos sintomas associados. OBJETIVOS: Expor a relação da melatonina com a DA e os seus efeitos nas alterações desencadeadas pela doença através de uma revisão integrativa da literatura. METODOLOGIA: O levantamento bibliográfico foi realizado no período de fevereiro de 2024, utilizando-se a base de dados PubMed, na qual foram encontrados 701 resultados e destes, após a aplicação de filtro para os últimos 5 anos, encontrou-se 215 artigos. Em seguida, foram selecionados 5 artigos da literatura inglesa, usando os descritores “Melatonin” e “Alzheimer's disease”. Os estudos elegidos, publicados nos anos de 2020, 2021 e 2023, classificam-se como revisões sistemáticas. Por fim, os critérios de exclusão consistiram no descarte dos estudos com p-valor > 0,05 e artigos pagos. RESULTADOS: A melatonina apresentou potencial de melhora no processo de estresse oxidativo pela proteína beta amiloide, a qual é responsável por desenvolver lesões celulares no núcleo picnótico e nos neurônios do cornu ammonis do hipocampo, região relacionada com os processos da memória. Além disso, o hormônio minimizou a atividade da enzima acetilcolinesterase (AChE), que devido ao acúmulo de placa beta amiloide e a consequente disfunção dos neurônios glutamatérgicos sofreu elevação, suprimindo os níveis de acetilcolina. Assim, a regulação dos níveis de ACh otimizou o aprendizado, a atenção, a memória e o sono. Ademais, a reposição exógena do hormônio foi capaz de aumentar a expressão dos receptores para melatonina (MT1), restabelecendo o padrão normal do sono, bem como a função cognitiva. Desse modo, sabe-se que na DA há redução significativa dos receptores MT1, localizados no núcleo supraquiasmático e em demais regiões cerebrais, induzindo irregularidade circadiana. Outrossim, a melatonina reprimiu os VEGFs estruturalmente alterados, os quais relacionam-se ao processo cognitivo e que são modificados pelas proteínas beta-amiloide e TAU hiperfosforilada nos cérebros de ratos com DA. Por consequência, modificam a sinalização homeostática do VEGF e estimulam anormalidades nos vasos sanguíneos, respectivamente. Somado a isso, estudos em células de neuroblastoma N2A, com a TAU hiperfosforilada induzida por calicina A, mostraram que a melatonina mantém a variabilidade celular, inibindo a superexpressão da proteína TAU fosforilada. CONCLUSÃO: Os conhecimentos atuais evidenciam que a melatonina apresenta-se como terapia promissora contra os efeitos deletérios da DA. Diante disso, os estudos relataram que o aumento do hormônio em experimentos in vivo com a doença suscitou melhora no quadro de exaustão dos processos oxidativos, otimizou a atividade das células nervosas glutamatérgicas e regulou o ciclo do sono. Proporcionou, também, a estabilização dos vasos sanguíneos, manutenção da pluralidade celular e repressão da alta expressão da proteína TAU, porém pesquisas mais aprofundadas são necessárias.
Título do Evento
I CONGRESSO NACIONAL DE NEUROLOGIA MULTIDISCIPLINAR
Título dos Anais do Evento
Anais do Congresso Nacional de Neurologia Multidisciplinar
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

CERRATTO, Carla Caroline Gomes Lopes et al.. A MELATONINA COMO ESTRATÉGIA TERAPÊUTICA NO TRATAMENTO E NA PREVENÇÃO DA DOENÇA DE ALZHEIMER.. In: Anais do Congresso Nacional de Neurologia Multidisciplinar. Anais...Sete Lagoas(MG) Online, 2024. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/1-congresso-nacional-de-neurologia-multidisciplinar-412958/803984-A-MELATONINA-COMO-ESTRATEGIA-TERAPEUTICA-NO-TRATAMENTO-E-NA-PREVENCAO-DA-DOENCA-DE-ALZHEIMER. Acesso em: 27/04/2025

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