PÓLIPO DE VESÍCULA BILIAR: UM CASO RARO NA PEDIATRIA

Publicado em 10/04/2024 - ISBN: 978-65-272-0399-5

DOI
10.29327/1-simposio-regional-de-pediatria.794896  
Título do Trabalho
PÓLIPO DE VESÍCULA BILIAR: UM CASO RARO NA PEDIATRIA
Autores
  • Bianca Cardoso Lopes
  • Rafael Vinícius de Assis Menezes
  • Vinícius Diniz Cedro Araújo
  • Navarro Santos Gribel
Modalidade
Resumo
Área temática
Pediatria
Data de Publicação
10/04/2024
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/1-simposio-regional-de-pediatria/794896-polipo-de-vesicula-biliar--um-caso-raro-na-pediatria
ISBN
978-65-272-0399-5
Palavras-Chave
Pólipo de vesícula biliar, Pediatria, Manejo
Resumo
INTRODUÇÃO: Os pólipos da vesícula biliar (PVB) são excrescências da parede mucosa da vesícula biliar. Geralmente são encontrados incidentalmente na ultrassonografia (USG), mas podem causar sintomas semelhantes aos causados por cálculos biliares. A maioria destas lesões são hiperplásicas ou representam depósitos lipídicos, não sendo neoplásicas. A imagem, apesar de um bom método para rastreio, é insuficiente para excluir a possibilidade de carcinoma da vesícula biliar ou adenomas pré-malignos. DESCRIÇÃO DE CASO: Paciente E.C.R.M., sexo masculino, aos 7 anos iniciou com queixas de dores periumbilicais, náuseas e como propedêutica foi solicitada uma USG abdominal total. Nesta, foram detectadas formações polipóides, sólidas e hiperecóicas acopladas à superfície interna da porção fúndica vesicular, sugerindo pólipos vesiculares verdadeiros. Após orientação familiar, devido ao tamanho dos pólipos, associados a sintomatologia apresentada pelo paciente, referenciou-se o caso ao cirurgião pediátrico. DISCUSSÃO: Até hoje foram descritos somente treze casos de PVB em crianças na literatura mundial. Assim, existem poucos trabalhos abordando o manejo desta patologia, porém o mais aceito é que uma vez feito o diagnóstico de PVB menor que 10 mm em criança assintomática, este poderá ser acompanhado por USG, porém quando maior que 10 mm, ou presença de sintomas biliares, independentemente do tamanho, o paciente deve ser encaminhado a colecistectomia, pois tais casos têm maiores chances de se apresentarem como doenças malignas ou pré-malignas. CONCLUSÃO: A USG é o método mais sensível para diagnóstico e seguimento de PVB. Alguns fatores de risco foram identificados para doença maligna e seus efeitos em diagnóstico precoce foram investigados. Pólipos >10 mm, sésseis, solitários e com bordas irregulares, presença de cálculos biliares, alterações da parede do ducto biliar adjacente ao pólipo e alta taxa de crescimento em relação ao tempo de acompanhamento são considerados fatores de risco para malignidade. Desse modo, evidencia-se a importância de um diagnóstico precoce.
Título do Evento
1º Simpósio Regional de Pediatria
Cidade do Evento
Conselheiro Lafaiete
Título dos Anais do Evento
Anais do Simpósio Regional de Pediatria
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital
DOI

Como citar

LOPES, Bianca Cardoso et al.. PÓLIPO DE VESÍCULA BILIAR: UM CASO RARO NA PEDIATRIA.. In: Anais do Simpósio Regional de Pediatria. Anais...Conselheiro Lafaiete(MG) Associação Médica de Conselheiro Lafaiete, 2024. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/1-simposio-regional-de-pediatria/794896-POLIPO-DE-VESICULA-BILIAR--UM-CASO-RARO-NA-PEDIATRIA. Acesso em: 28/04/2025

Trabalho

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