POBREZA E SAÚDE MENTAL: A INTERSEÇÃO DA DEPRESSÃO COM DOENÇAS CRÔNICAS EM POPULAÇÕES VULNERÁVEIS

Publicado em 21/11/2024 - ISBN: 978-65-272-1038-2

Título do Trabalho
POBREZA E SAÚDE MENTAL: A INTERSEÇÃO DA DEPRESSÃO COM DOENÇAS CRÔNICAS EM POPULAÇÕES VULNERÁVEIS
Autores
  • Ana Clara Costa parente
  • Vinícius Viana Meneses Oliveira
  • Hosana de Sousa Moura
  • Amanda Brito Coelho
  • Maria Eduarda Vasconcelos Firmino
  • Marya Thereza Tavares Mororó
  • José Carlos de Araújo Fontenele
Modalidade
Resumo Simples
Área temática
Pesquisa
Data de Publicação
21/11/2024
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/11outubroacademico/952770-pobreza-e-saude-mental--a-intersecao-da-depressao-com-doencas-cronicas-em-populacoes-vulneraveis
ISBN
978-65-272-1038-2
Palavras-Chave
Determinantes Estruturais da Saúde, Saúde Pública, Minorias Desiguais em Saúde e Populações Vulneráveis,
Resumo
Introdução: A interseção entre pobreza, saúde mental e doenças crônicas é uma questão de crescente relevância na saúde pública. A depressão, uma das condições mentais mais comuns globalmente, está frequentemente associada a alterações fisiológicas e hormonais que aumentam a suscetibilidade a doenças crônicas, como hipertensão, diabetes e doenças cardiovasculares. Em populações vulneráveis, a pobreza não só limita o acesso a recursos básicos, como alimentação, educação e saúde, mas também impõe uma pressão psicológica que pode desencadear ou agravar problemas de saúde mental e física. Objetivo: Este estudo explora a complexa interdependência entre pobreza, depressão e doenças crônicas, analisando como esses fatores se influenciam mutuamente e exacerbam as desigualdades em saúde. Compreender essa dinâmica é essencial para o desenvolvimento de políticas públicas eficazes que visem melhorar a qualidade de vida das populações mais desfavorecidas. Metodologia: Este estudo exploratório foi realizado através de uma pesquisa bibliográfica, conduzida por meio de buscas eletrônicas nas bases de dados Scientific Electronic Library Online (SciELO). Para os critérios de inclusão, foram considerados trabalhos publicados no período entre 2020-2024 disponíveis em português e inglês, que estivessem alinhados ao objetivo do estudo e de acesso público. Resumos, trabalhos de conclusão de curso e estudos que não abordavam o tema proposto foram excluídos.Resultados e Discussão: Os sete artigos selecionados demonstraram consistência em relação aos objetivos, principais fatores associados e conclusões, o que facilitou a análise e discussão das informações obtidas. Os estudos mostraram que a relação bidirecional entre depressão e doenças crônicas é clara, pois pessoas com doenças crônicas tendem a ter uma percepção pior de sua saúde, o que pode intensificar sintomas depressivos. Em contrapartida, a depressão dificulta o manejo dessas condições, levando a complicações mais graves e reduzindo a adesão ao tratamento. Esse ciclo é especialmente crítico em populações vulneráveis, onde a escassez de recursos e suporte social agrava a carga de doenças e piora a qualidade de vida. Os transtornos mentais comuns, como a depressão, o transtorno de ansiedade generalizada e o transtorno obsessivo-compulsivo, representam uma das maiores demandas de atenção na área da saúde entre as classes menos favorecidas.A revisão da literatura destaca que a interseção entre pobreza, depressão e doenças crônicas é amplamente influenciada pelo acesso limitado a cuidados de saúde e pela falta de políticas públicas eficazes. Os resultados evidenciam a necessidade urgente de fortalecer o papel do Estado na gestão dessas interações complexas e na implementação de ações de saúde pública que abordam a pobreza, saúde mental e doenças crônicas. A formulação e execução de políticas públicas que garantam acesso universal e equitativo à atenção primária e à saúde mental são essenciais para combater as desigualdades em saúde. Melhorar a atenção primária, expandindo equipes multidisciplinares para atender às necessidades físicas e mentais dos pacientes. Conclusão:A interação entre vulnerabilidade social, saúde mental e doenças crônicas revela uma teia complexa de fatores que intensificam as desigualdades em saúde, especialmente em populações vulneráveis. Esses fatores estão profundamente enraizados nos determinantes sociais da saúde, como educação, renda, habitação e acesso a serviços essenciais, que influenciam decisivamente a saúde das comunidades. Este estudo reforça a necessidade de ações integradas que abordam tanto os aspectos físicos quanto mentais da saúde, com ênfase no fortalecimento da atenção primária e na implementação de políticas públicas equitativas que considerem esses determinantes. A promoção do acesso universal a serviços de saúde mental e cuidados essenciais é crucial para quebrar o ciclo vicioso que perpetua a carga de doenças e compromete a qualidade de vida. Apenas uma abordagem sistêmica e coordenada, que inclui intervenções nos determinantes sociais da saúde, pode mitigar os impactos dessa interação e promover uma saúde mais justa e inclusiva. Essas iniciativas têm o potencial de melhorar significativamente a qualidade de vida das populações desfavorecidas e de reduzir os custos gerais para o sistema de saúde, prevenindo complicações graves e promovendo uma gestão mais eficaz das doenças crônicas e da saúde mental.
Título do Evento
XI Jornada Outubro Acadêmico
Cidade do Evento
Sobral
Título dos Anais do Evento
Anais da XI Jornada Outubro Acadêmico
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

PARENTE, Ana Clara Costa et al.. POBREZA E SAÚDE MENTAL: A INTERSEÇÃO DA DEPRESSÃO COM DOENÇAS CRÔNICAS EM POPULAÇÕES VULNERÁVEIS.. In: Anais da XI Jornada Outubro Acadêmico. Anais...Sobral(CE) UNINTA, 2024. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/11outubroacademico/952770-POBREZA-E-SAUDE-MENTAL--A-INTERSECAO-DA-DEPRESSAO-COM-DOENCAS-CRONICAS-EM-POPULACOES-VULNERAVEIS. Acesso em: 27/04/2025

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