VIGILÂNCIA DE COVID-19 EM UMA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE: PRIMEIROS ACHADOS EPIDEMIOLÓGICOS

Priscilla Pedrette de Mello Alves; Carolina Carvalho Gontijo; Ana Izabel Passarella Teixeira; Raíssa Nogueira Brito; Helen da Costa Gurgel; Rodrigo Haddad; walter massa ramalho; Wildo Navegantes de Araujo

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Trabalho

Título do Trabalho

VIGILÂNCIA DE COVID-19 EM UMA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE: PRIMEIROS ACHADOS EPIDEMIOLÓGICOS

Autores

Priscilla Pedrette de Mello Alves
Carolina Carvalho Gontijo
Ana Izabel Passarella Teixeira
Raíssa Nogueira Brito
Helen da Costa Gurgel
Rodrigo Haddad
walter massa ramalho
Wildo Navegantes de Araujo

Modalidade

Resumo

Área temática

Saúde e bem-estar

Data de Publicação

23/12/2021

País da Publicação

Brasil

Idioma da Publicação

Português

Página do Trabalho

https://www.even3.com.br/anais/20jornadacientificadohub/436691-vigilancia-de-covid-19-em-uma-unidade-basica-de-saude--primeiros-achados-epidemiologicos

ISBN

978-65-5941-492-5

Palavras-Chave

COVID-19, Vigilância, Unidade Básica de Saúde

Resumo

Introdução: Em 8 de março de 2021, segundo ano da crise sanitária causada pela pandemia do coronavírus SARS-CoV-2, foi implementada a vigilância sentinela de base ambulatorial para COVID-19 na Unidade Básica de Saúde 02 na Região Administrativa (RA) XXV SCIA/Estrutural – DF. A vigilância é parte das ações de um projeto mais amplo com diversos objetivos, dentre os quais se destaca fortalecer o trabalho de vigilância desenvolvido pela UBS. A RA possui uma população de 35.520 pessoas e é uma das regiões menos consolidadas do DF em consequência de suas vulnerabilidades socioambientais e urbanísticas. Sua população se caracteriza por possuir uma baixa renda per capita (R$ 573,30) e baixo nível de escolaridade. Objetivo: Descrever o perfil epidemiológico dos casos positivos para COVID-19 e a sua distribuição espacial na RA SCIA/Estrutural entre os meses de março a outubro de 2021. Método: Trata-se de um estudo epidemiológico descritivo conduzido na UBS da Estrutural no período de 08 de março (SE 10) a 15 de outubro (SE 41). Os critérios de elegibilidade consistem em 1) ser residente da RA, 2) apresentar duas ou mais manifestações clínicas de síndrome gripal e 3) estar entre o 3º e o 10º dia de sintomas. Após o consentimento formal, os participantes responderam um questionário estruturado com questões demográficas e informações clínicas com o auxílio do software REDcap. Em seguida, swabs de nasofaringe foram coletados para diagnóstico por RT-qPCR. Os dados aqui analisados são procedentes do primeiro contato do paciente com a pesquisa, quando procuraram atendimento na UBS. As análises descritivas foram realizadas com o software Excel. Para a análise espacial e a apresentação cartográfica, foi utilizado o software de geoprocessamento Quantum Gis 3.16 (QGIS), em que foram elaborados os mapas de casos positivos para COVID-19 por setores da RA SCIA/Estrutural. A técnica utilizada foi a de mapeamento coroplético por intervalos iguais. Resultados: Até a semana epidemiológica (SE) 41, 1900 pessoas participaram da pesquisa. Dessas, 690 receberam diagnóstico positivo, 1179 receberam diagnóstico negativo e 31 tiveram resultados inconclusivos. A amostra é composta por 1194 pessoas do sexo feminino (62,84%). Dentre os casos positivos, a faixa etária predominante (32,32%) compreende pessoas entre 20 e 29 anos. O coeficiente de incidência observada até a SE 41 era de 1942,57 (a cada 100 mil habitantes). O setor Leste concentra o maior número (37,21%) de procura por atendimento e, consequentemente, de casos positivos (38,84%), seguido pelos setores Oeste e Norte. Os sintomas mais comuns entre os casos positivos foram dor de cabeça (74,3%), tosse (71,8%), febre (61%), coriza (55,6%), dor muscular (55,4%) e dor de garganta (50,8%). Conclusão: Conhecer o perfil epidemiológico de uma nova doença no território de uma UBS é essencial no desenvolvimento de ferramentas mais adequadas às realidades locais. Os dados coletados na pesquisa ressaltam a necessidade de aprofundamento de análises de indicadores socioambientais, econômicos, demográficos e sanitários. A vigilância ativa propicia oportunidade na detecção da ocorrência da doença e faculta aos gestores ações efetivas para o controle da propagação da COVID-19. Este estudo pode contribuir para a vigilância a nível distrital, dialogando com as outras regiões do DF.

Título do Evento: 20ª Jornada Científica do Hospital Universitário de Brasília
Título dos Anais do Evento: Anais da 20ª Jornada Científica do Hospital Universitário de Brasília
Nome da Editora: Even3
Meio de Divulgação: Meio Digital

Como citar

ALVES, Priscilla Pedrette de Mello et al.. VIGILÂNCIA DE COVID-19 EM UMA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE: PRIMEIROS ACHADOS EPIDEMIOLÓGICOS.. In: Anais da 20ª Jornada Científica do Hospital Universitário de Brasília. Anais...Brasília(DF) HUB-UnB, 2021. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/20jornadacientificadoHUB/436691-VIGILANCIA-DE-COVID-19-EM-UMA-UNIDADE-BASICA-DE-SAUDE--PRIMEIROS-ACHADOS-EPIDEMIOLOGICOS. Acesso em: 21/12/2024