A POPULAÇÃO CARCERÁRIA BRASILEIRA TEM COMO PRINCIPAL PERFIL OS JOVENS DEFININDO UM JUVENICÍDIO

Publicado em 22/05/2023 - ISBN: 978-85-5722-768-2

DOI
10.29327/1237179.21-5  
Título do Trabalho
A POPULAÇÃO CARCERÁRIA BRASILEIRA TEM COMO PRINCIPAL PERFIL OS JOVENS DEFININDO UM JUVENICÍDIO
Autores
  • Juliete Santos
  • Thelma Pontes Borges
Modalidade
Resumos Simples
Área temática
Sustentabilidade, Inclusão, Educação e Direitos Humanos
Data de Publicação
22/05/2023
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/21jcitpac2022/549767-a-populacao-carceraria-brasileira-tem-como-principal-perfil-os-jovens-definindo-um-juvenicidio
ISBN
978-85-5722-768-2
Palavras-Chave
Palavras-chave: Jovem, juvenicídio, aprisionamento
Resumo
Eixo Temático: Sustentabilidade, Inclusão, Educação e Direitos Humanos Introdução: Compreendemos juvenicídio a partir do conceito criado por José Manuel Valenzuela o qual representa o assassinato amplo e impune de jovens portadores de identidades desacreditadas. O conceito aprofunda-se perscrutando além de uma simples comprovação do maior índice de mortes violentas neste segmento da sociedade, explorando a fundo as ações de estigmatização, criminalização e aniquilação dos jovens. A relevância do fenômeno e sua importância no momento político e social nacional. Esses dados mostram a idade e a cor predominante da população carcerária do Brasil. Diante disso, torna-se evidente a premência de empreender estudos a respeito desse fenômeno. Objetivos: Demonstrar o perfil da população carcerária no Estado do Tocantins. Metodologia: A técnica de coleta de dados foi através de análise de relatório expedido pelo Departamento Penitenciário Nacional (DEPEN), a fim de observar o quantitativo de encarceramento em todo país e, também, no Estado do Tocantins, tomado como variáveis a idade e a cor da pele dos reeducandos. A análise foi realizada no recorte temporal dos anos de 2019 e 2020, mensurando o aumento dos índices nesse período. Resultados e Discussão: Os índices apresentados pelo Departamento Penitenciário Nacional (DEPEN), o qual mostra que no Brasil, 53,9% da população carcerária têm entre 18 e 29 anos. Observando-se o critério por estado, as maiores taxas de presos jovens, com menos de 25 anos, são registradas no Acre (45%), Amazonas (40%) e Tocantins (39%). Quando estratificado segundo a cor da pele, o levantamento mostra que 61,67% da população prisional é composta por pessoas negras e pardas. Os dados evidenciam a existência de um ciclo vicioso o qual, tem feito do Centro de Internação Provisória uma ante “sala dos presídios”, dizimando sonhos e aspirações de centenas de jovens. Principalmente no Estado do Tocantins o qual ocupa o terceiro lugar no ranking da população carcerária mais jovem do país. Isso posto, explicita a carência do engajamento científico voltado a esse tema. Considerações Finais: A discussão a respeito desse fenômeno, pode contribuir de forma significativa, para formulação de políticas públicas eficazes e capaz de inserir os jovens na sociedade. Visto que a escassez de oportunidade aliada a facilidade de acessar drogas, lícitas e ilícitas tem levado muitos jovens à criminalidade. Cumpre destacar que é mais fácil prevenir do que reprimir.
Título do Evento
XXI Jornada Científica do ITPAC
Cidade do Evento
Araguaína
Título dos Anais do Evento
Anais da Jornada Científica do Itpac
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital
DOI

Como citar

SANTOS, Juliete; BORGES, Thelma Pontes. A POPULAÇÃO CARCERÁRIA BRASILEIRA TEM COMO PRINCIPAL PERFIL OS JOVENS DEFININDO UM JUVENICÍDIO.. In: Anais da Jornada Científica do Itpac. Anais...Araguaína(TO) UNITPAC, 2022. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/21jcitpac2022/549767-A-POPULACAO-CARCERARIA-BRASILEIRA-TEM-COMO-PRINCIPAL-PERFIL-OS-JOVENS-DEFININDO-UM-JUVENICIDIO. Acesso em: 26/04/2025

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