ESQUISTOSSOMOSE – PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS CASOS ESPÍRITO SANTO – 2007 A 2017

Publicado em 13/12/2018 - ISBN: 978-85-5722-163-5

Título do Trabalho
ESQUISTOSSOMOSE – PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS CASOS ESPÍRITO SANTO – 2007 A 2017
Autores
  • David Ferreira Ferrari
  • José Dias de Assis Neto
  • Saulo Daniel Santos Pereira
  • Karllayno Camatta Milleri
  • Lorena Carvalho de Freitas
  • Júlia Aguiar Costa
  • Fellipe Sant'Anna Almada
  • Sávio Guimarães Britto
  • Gilton Luiz Almada
Modalidade
Resumo
Área temática
Saúde Coletiva
Data de Publicação
13/12/2018
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/2jornadameduvv/132662-esquistossomose--perfil-epidemiologico-dos-casos-espirito-santo--2007-a-2017
ISBN
978-85-5722-163-5
Palavras-Chave
Esquistossomose, Schistosoma mansoni, Caramujo
Resumo
Introdução. A esquistossomose mansônica é uma doença infecto-parasitária de importância em saúde pública no Brasil. É umas doenças negligenciadas pelos gestores da saúde. Objetivo. Avaliar o perfil epidemiológico relacionado aos casos de esquistossomose em alguns municípios do Estado do Espírito Santo. Métodos. Foi realizado um estudo de caráter descritivo, com abordagem quantitativa, com dados secundários oriundos do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), referente à infecção por Schistosoma mansoni no período de 2007 a 2017. Resultados. Foram confirmados 9481 casos de esquistossomose. A maioria dos casos é do sexo masculino (70,8%), com mediana de idade de 29 anos (menor de 1 ano a 90 anos), das raças branca (47,8%) e parda (36,2%), com ensino fundamental (59%). Em relação ao local de infecção, a maioria é das zonas rural (52,1%) e urbana (40%). Apenas 24,4% dos casos, a infecção estava relacionada ao local de trabalho. Houve notificação em 96,1% dos municípios capixabas, sendo 87,8% autóctones no município de residência. Os cinco municípios com maiores notificações foram: Itarana (11,5%), Baixo Guandu (7,7%), Pancas (5,9%), Cariacica (5,7%) e Mantenópolis (4,8%). Quanto aos aspectos clínicos, a principal forma foi a intestinal (73,4%), seguida de aguda (2,2%), hepato-intestinal (1,9%), hepato-esplênica (0,7%). Entretanto, em 21,1% foi registrado na ficha “ignorada”. Quanto ao tratamento, 97,6% foram com praziquantel. A maioria evoluiu para cura (86,1%), com registro de 06 (seis) óbitos. Embora em 12,9% não há registro do tipo de evolução. Conclusão. Embora a relação entre local de infecção e trabalho não seja importante, as pessoas do sexo masculino são as mais acometidas. Provavelmente esteja relacionada ao fato de tomar banho em locais altamente parasitados. A doença está localizada também na área urbana, provavelmente devido a migração, pois é uma doença caracteristicamente de áreas rurais. Provavelmente a baixa letalidade esteja relacionada a forma clínica e a disponibilização do tratamento. Embora seja uma doença considerada negligenciada, no Espírito Santo há um investimento muito grande na educação sanitária e assistência, pois a doença regrediu muito nos últimos anos. É preciso melhorar a qualidade da vigilância da doença em relação ao preenchimento das fichas de investigação, pois há muitos registros sem informação.
Título do Evento
II Jornada Científica de Medicina - UVV
Cidade do Evento
Vila Velha
Título dos Anais do Evento
Anais da II Jornada Científica de Medicina da Universidade Vila Velha: UVV
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

FERRARI, David Ferreira et al.. ESQUISTOSSOMOSE – PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS CASOS ESPÍRITO SANTO – 2007 A 2017.. In: Anais da II Jornada Científica de Medicina da Universidade Vila Velha: UVV. Anais...Vila Velha(ES) UVV, 2019. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/2jornadameduvv/132662-ESQUISTOSSOMOSE--PERFIL-EPIDEMIOLOGICO-DOS-CASOS-ESPIRITO-SANTO--2007-A-2017. Acesso em: 06/10/2024

Trabalho

Even3 Publicacoes