MOLA INVASIVA,UM RELATO DE CASO.

Jennifer De Souza; Arthur Gonçalves de Oliveira; karina Segalla; Guilherme Didomênico; Caroline Klock; Julia Pastorello

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Trabalho

Título do Trabalho

MOLA INVASIVA,UM RELATO DE CASO.

Autores

Jennifer De Souza
Arthur Gonçalves de Oliveira
karina Segalla
Guilherme Didomênico
Caroline Klock
Julia Pastorello

Modalidade

Relato de Caso

Área temática

Ginecologia e Obstetrícia

Data de Publicação

13/12/2018

País da Publicação

Brasil

Idioma da Publicação

Português

Página do Trabalho

https://www.even3.com.br/anais/2jornadameduvv/134773-mola-invasivaum-relato-de-caso

ISBN

978-85-5722-163-5

Palavras-Chave

MOLA INVASIVA, GRAVIDEZ, NEOPLASIA TROFOBLASTICA GESTACIONAL

Resumo

Introdução: a mola invasiva é um tipo de neoplasia trofoblástica gestacional (NTG), que se desenvolve após uma gravidez molar, sendo caracterizada pela presença de vilosidades coriônicas edematosas com proliferação trofoblástica invadindo o miométrio. Ocorre em aproximadamente 15 a 20% dos pacientes após a mola hidatiforme completa e em 1 a 5% dos após a mola hidatiforme parcial. Possui como fatores de risco: Gravidez pré-molar; extremos de idade materna; fatores dietéticos. As neoplasias trofoblásticas gestacionais consistem em proliferação anormal de tecido trofoblástico e podem originar de uma mola hidatiforme ou uma gravidez não molar. A incidência estimada de NTG após uma gravidez a termo é de 1 por 150.000 gravidezes e após um aborto espontâneo é de 1 em 15.000 gravidezes. Objetivos: relatar o caso de uma paciente portador de uma neoplasia trofoblástica gestacional (NTG) do subtipo mola hidatiforme invasiva, sem fatores de risco conhecidos. Relato de caso: Paciente M.C., sexo feminino, 21 anos. Primigesta com 8 semanas idade gestacional, submetida a atendimento de urgência por segundo episódio de sangramento vaginal. Exames de ultrassom transvaginal e sangue, com massa ecogênica formada com inúmeros espaços císticos estendendo-se profundamente sobre o miométrio (aspecto característico de cachos de uva); Beta hCG: 20443 mU/ml. Histologia da curetagem uterina foi compatível com Mola Hidatiforme Parcial. Como esperado após o procedimento, os níveis de Beta hCG apresentaram diminuição progressiva atingindo o nadir com 489mU/ml, com dois aumentos consecutivos no intervalo de duas semanas, no seguimento ambulatorial 2926mU/ml, caracterizando o diagnóstico de Neoplasia Trofoblástica Gestacional por critério de aumento de Beta hCG, considerada de baixo risco. O plano de tratamento foi baseado em Metrotrexato e Ácido folínico, a paciente apresentou remissão da doença após completar 10 semanas de tratamento (Beta hCG final 0,12mU/ml), melhora dos achados na ultrassonografia e sem sintomas clinicamente. Conclusões: A GTN é uma doença complexa, pouco incidente e de difícil entendimento, é de fundamental importância estabelecer um tratamento adequado pelo seu alto índice curativo, e pela possibilidade de manter o potencial reprodutivo da mulher.

Título do Evento: II Jornada Científica de Medicina - UVV
Cidade do Evento: Vila Velha
Título dos Anais do Evento: Anais da II Jornada Científica de Medicina da Universidade Vila Velha: UVV
Nome da Editora: Even3
Meio de Divulgação: Meio Digital

Como citar

SOUZA, Jennifer De et al.. MOLA INVASIVA,UM RELATO DE CASO... In: Anais da II Jornada Científica de Medicina da Universidade Vila Velha: UVV. Anais...Vila Velha(ES) UVV, 2019. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/2jornadameduvv/134773-MOLA-INVASIVAUM-RELATO-DE-CASO. Acesso em: 26/04/2025