PREVENÇÃO DE SEPSE PÓS-ESPLENECTOMIA: PROJETO DE CRIAÇÃO DE PROTOCOLO DE VACINAÇÃO E CUIDADOS

Publicado em 13/12/2018 - ISBN: 978-85-5722-163-5

Título do Trabalho
PREVENÇÃO DE SEPSE PÓS-ESPLENECTOMIA: PROJETO DE CRIAÇÃO DE PROTOCOLO DE VACINAÇÃO E CUIDADOS
Autores
  • Dyanne Moyses Dalcomune
  • Janaína Teixeira Pires
  • João Pedro Carvalho de Souza
  • Juliana Oliveira de Miranda
  • Lucas Pereira de Sá
  • Marcella modenese Pignaton
Modalidade
Pesquisa em Andamento
Área temática
Clínica Médica
Data de Publicação
13/12/2018
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/2jornadameduvv/136372-prevencao-de-sepse-pos-esplenectomia--projeto-de-criacao-de-protocolo-de-vacinacao-e-cuidados
ISBN
978-85-5722-163-5
Palavras-Chave
Esplenectomia, Sepse, Protocolo
Resumo
Introdução: O baço é responsável pela imunidade contra bactérias encapsuladas como Streptococcus pneumoniae, Neisseria meningitidis e Haemophilus influenzae tipo B. Portanto, a esplenectomia é um procedimento de alta morbidade que torna os pacientes suscetíveis à sepse. Desse modo, recomenda-se medidas preventivas incluindo educação do paciente, antibioticoprofilaxia e vacinação. Objetivo: Criar um protocolo sobre os cuidados pós-esplenectomia para o Hospital Dório Silva, o qual realiza tal cirurgia, porém não possui até o momento um fluxograma organizacional para este grupo. Método: A partir de uma revisão bibliográfica nas bases de dados UpToDate, PubMed, Cochrane, Scielo e Science Direct com os descritores “postsplenectomy and immunization”, “postsplenectomy and education” e “postsplenectomy and antibiotic prophylaxis”, obteve-se 61 artigos relevantes. Com isso, construiu-se uma proposta de protocolo com documento informativo ao médico e um cartão educativo para o paciente. Resultados: Os pacientes devem ser informados quanto aos principais sinais de alarme para infecção para que procurem atendimento médico e os informem sobre seu status esplênico através do cartão de vacinação pós-esplenectomia. Na impossibilidade de atendimento, iniciar antibióticoterapia o mais precoce. O antibiótico inicial de escolha é amoxicilina e clavulanato, caso alergia à penicilina, utilizar claritromicina ou doxiciclina. A profilaxia antibiótica a longo prazo é recomendada em casos de imunossupressão, pacientes que sobreviveram a sepse grave e crianças até 5 anos, com uso diário de amoxicilina. A vacinação de adultos deve ser realizada 2 semanas antes da esplenectomia, caso seja eletivo, ou no pós-operatório imediato, caso urgência, mas o ideal que realize ainda no hospital. Pacientes imunossuprimidos devem aguardar o término do tratamento para vacinar-se, devido corticoterapia, aguardar 1 mês e quimioterapia, 3 meses. As vacinas essenciais incluem Meningocócica conjugada, Influenza anual e Pneumo-23 com reforço após 5 anos. A vacina de Haemophilus é indicada para crianças. Conclusão: Calcula-se que o risco de sepse nos esplenectomizados seja 50 vezes maior que a população geral, sendo uma condição letal em 50% dos casos e com a maioria dos óbitos em menos de 24h. Logo, faz-se primordial a implementação de um protocolo como prevenção dessa complicação que oriente os profissionais de saúde no manejo do paciente e instrua os mesmos quanto aos cuidados necessários.
Título do Evento
II Jornada Científica de Medicina - UVV
Cidade do Evento
Vila Velha
Título dos Anais do Evento
Anais da II Jornada Científica de Medicina da Universidade Vila Velha: UVV
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

DALCOMUNE, Dyanne Moyses et al.. PREVENÇÃO DE SEPSE PÓS-ESPLENECTOMIA: PROJETO DE CRIAÇÃO DE PROTOCOLO DE VACINAÇÃO E CUIDADOS.. In: Anais da II Jornada Científica de Medicina da Universidade Vila Velha: UVV. Anais...Vila Velha(ES) UVV, 2019. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/2jornadameduvv/136372-PREVENCAO-DE-SEPSE-POS-ESPLENECTOMIA--PROJETO-DE-CRIACAO-DE-PROTOCOLO-DE-VACINACAO-E-CUIDADOS. Acesso em: 25/04/2025

Trabalho

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