CELULITE PERIORBITÁRIA COMPLICADA DE REPETIÇÃO EM DECORRÊNCIA DE RINOSSINUSITE CRÔNICA: RELATO DE CASO

Publicado em 08/02/2023 - ISSN: 2675-7923

Título do Trabalho
CELULITE PERIORBITÁRIA COMPLICADA DE REPETIÇÃO EM DECORRÊNCIA DE RINOSSINUSITE CRÔNICA: RELATO DE CASO
Autores
  • Isabella Juliana Nascimento Silva
  • Kaiky Alcidio Sena Ferreira
  • Larissa Antunes de Souza
  • Flavia de Oliveira Duarte
Modalidade
MODELO DO PAINEL, clicar em regras de submissão
Área temática
Apresentação painel
Data de Publicação
08/02/2023
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/4camed/583692-celulite-periorbitaria-complicada-de-repeticao-em-decorrencia-de-rinossinusite-cronica--relato-de-caso
ISSN
2675-7923
Palavras-Chave
celulite orbitaria, sinusite, pediatria
Resumo
INTRODUÇÃO: A rinossinusite é uma infecção de via aérea superior que acomete os seios paranasais, sendo o maxilar e o etmoidal os mais acometidos na infância. As complicações são mais comuns em crianças, devido à proximidade anatômica das estruturas. Dentre elas, as celulites são as mais prevalentes, sendo classificadas em orbitária e periorbitária. OBJETIVO: relatar o caso de uma celulite periorbitária complicada em decorrência de rinossinusite crônica. APRESENTAÇÃO DO CASO: M.O.R, 8 anos, residente de São João Del Rei – MG, com história patológica pregressa de asma e rinossinusite crônica iniciou quadro de edema em pálpebra esquerda associado a calor e rubor, cefaleia intensa e febre, sendo encaminhado para internação e diagnosticado com celulite periorbitária. O quadro progrediu com piora da febre e piora do edema, foi medicado com oxacilina e ceftriaxona. Evoluiu com intensificação do edema palpebral e ptose. Em interconsulta com oftalmologista foi constatado limitação do movimento ocular à esquerda e solicitado tomografia dos seios da face e órbita. Na primeira foi evidenciado pansinusopatia com extensão para o espaço retro-orbitário à esquerda e processo inflamatório retroorbitário envolvendo o músculo reto medial, se estendendo para tecido celular subcutâneo periorbitário. Sete dias após internação recuperou totalmente a movimentação ocular e progrediu com resolução do caso. Cinco meses após, criança retorna com novo quadro de CPO à esquerda. Em tomografia de crânio, apresentou lesão osteolítica em células etmoidais esquerda e discreta exoftalmia. Iniciou-se tratamento com ceftriaxona,clindamicinae hidrocortisona. Em videoendoscopia nasal foi observado secreção purulenta e realizado drenagem no meato médio esquerdo. Após drenagem e antibioticoterapia houve boa evolução clínica, com redução do edema e da hiperemia, porém houve retorno dos sintomas após suspensão de hidrocortidona. Em avaliação com oftalmológica contatou-se restrição do movimento ocular a esquerda, protusão do globo ocular de rápida evolução e reflexos pupilares preservados. Retornou-se tratamento com corticoide e realizado nova tomografia de seios da face observando-se espessamento do revestimento mucoso do seio maxilar esquerdo, seios frontais e esfenodais, com obliteração do infundíbulo e complexo de drenagem. Optou-se por abordagem cirúrgica, evidenciando mucocele e retirada da lesão. Após 21 dias em antibioticoterapia venosa e boa resposta clínica, recebeu alta para tratamento domiciliar. DISCUSSÃO: O diagnóstico de rinossinusite é clínico e na presença de sinais de piora a tomografia e a ressonância magnética são os exames de escolha.A celulite periorbitária é a infecção do tecido mole anterior ao septo orbitário e é a mais frequente nesta faixa etária, deve ser tratada em ambiente hospitalar com equipe pediátrica e oftalmológica. Os agentes patogênicos mais comuns são Streptococcus sp., S. aureus e Pneumococcus. Observa-se que este foi um quadro complicado pois houve lesão osteolítica nos seios nasais e formação de mucocele, sendo necessária abordagem cirúrgica. A diferenciação entre os tipos de celulite foi essencial para a intervenção. COMENTÁRIOS FINAIS:Complicações da rinossinusite são infrequentes e sem intervenção correta pode evoluir para quadros grave como meningite, trombose do seio cavernoso e abscesso cerebral.
Título do Evento
IV CAMED
Cidade do Evento
São João del Rei
Título dos Anais do Evento
Anais do Congresso Acadêmico de Medicina do UNIPTAN
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

SILVA, Isabella Juliana Nascimento et al.. CELULITE PERIORBITÁRIA COMPLICADA DE REPETIÇÃO EM DECORRÊNCIA DE RINOSSINUSITE CRÔNICA: RELATO DE CASO.. In: Anais do Congresso Acadêmico de Medicina do UNIPTAN. Anais...São João del Rei(MG) UNIPTAN, 2022. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/4camed/583692-CELULITE-PERIORBITARIA-COMPLICADA-DE-REPETICAO-EM-DECORRENCIA-DE-RINOSSINUSITE-CRONICA--RELATO-DE-CASO. Acesso em: 29/04/2025

Trabalho

Even3 Publicacoes