A ARGILA COMO RESQUICIO HISTÓRICO E ANCESTRALIDADE NA ARTE E ARQUITETURA VERNACULAR BRASILEIRA.

MARIA JULIA AVELINO SILVA MARTINS; FABRICIA DIAS DA CUNHA DE MORAES FERNANDES

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Resumo

DOI

10.29327/1396431.6-1

Título do Trabalho

A ARGILA COMO RESQUICIO HISTÓRICO E ANCESTRALIDADE NA ARTE E ARQUITETURA VERNACULAR BRASILEIRA.

Autores

MARIA JULIA AVELINO SILVA MARTINS
FABRICIA DIAS DA CUNHA DE MORAES FERNANDES

Modalidade

Comunicações

Área temática

1.3 Diálogo intercultural: fortalecendo a troca de experiências e a cooperação entre povos indígenas e sociedade envolvente

Data de Publicação

25/04/2024

País da Publicação

Brasil

Idioma da Publicação

Português

Página do Trabalho

https://www.even3.com.br/anais/6-simposio-cientifico-do-icomos-brasil-patrimonio-e-direitos-humanos-396946/766350-a-argila-como-resquicio-historico-e-ancestralidade-na-arte-e-arquitetura-vernacular-brasileira

ISBN

978-65-272-0421-3

Palavras-Chave

Indígenas; Vernácula; Arquitetura; Cerâmica; Tradição

Resumo

Embora o Brasil tenha sido colonizado pelos portugueses, a cultura nacional existente está mergulhada na ancestralidade indígena e africana. Um elo notório de tais culturas tradicionais trata-se da utilização e manipulação da terra em si. Por meio do trabalho com a argila é possível demonstrar articulação entre os povos indígenas e africanos. As técnicas de trabalhar a terra se tornaram relevantes elementos étnicos culturais, não apenas nacional, mas em diversos lugares do mundo. Pode-se elencar a fabricação da cerâmica, a utilização da taipa, confecção de tinta, entre outros que unem essa materialidade a um aspecto comum assim como evidencia a forma que a ancestralidade histórica da argila se desdobrou no transcorrer da humanidade. O Brasil, apesar de ser um rico mosaico étnico cultural, perdeu grande parte das raízes indígenas. Estudos relatam que antes da colonização havia mais de mil povos diferentes, cada uma com seu próprio dialeto e costumes e com o decorrer da ocupação a grande maioria povos indígenas sofreram danos irreparáveis e hoje restam poucos remanescestes. A cultura indígena sofreu com o apagamento, e atualmente é um grande desafio valorizá-la e preservá-la. Urge a necessidade de se salvaguardar ancestralidade e perpetuar a identidade do país, em especial, enaltecendo seus povos originário. Portanto, por meio de análise das técnicas, como a cerâmica e a taipa bem como a contemplação de exemplares representativos, o presente artigo tem como intuito apresentar a argila como elemento significativo da cultura indígena e africana e como parte formadora da sociedade brasileira, ressaltando cidades nacionais que foram erigidas pelos povos em questão, que tiveram que adaptar essa materialidade. Assim, por meio uma revisão analítica e bibliográfica, lançando mão de autores conhecidos da temática antropológica, como Portocarrero, visa-se abordar a junção multicultural brasileira, lançando luz acerca da utilização da argila, como resquício histórico, tanto para os povos indígenas como africanos.

Título do Evento: 6º SIMPÓSIO CIENTÍFICO DO ICOMOS-BRASIL: Patrimônio e direitos humanos
Cidade do Evento: Juiz de Fora
Título dos Anais do Evento: 6º SIMPÓSIO CIENTÍFICO DO ICOMOS-BRASIL: Patrimônio e direitos humanos
Nome da Editora: Even3
Meio de Divulgação: Meio Digital
DOI

Como citar

MARTINS, MARIA JULIA AVELINO SILVA; FERNANDES, FABRICIA DIAS DA CUNHA DE MORAES. A ARGILA COMO RESQUICIO HISTÓRICO E ANCESTRALIDADE NA ARTE E ARQUITETURA VERNACULAR BRASILEIRA... In: 6º SIMPÓSIO CIENTÍFICO DO ICOMOS-BRASIL: Patrimônio e direitos humanos. Anais...Belo Horizonte(MG) Juiz de Fora, 2024. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/6-simposio-cientifico-do-icomos-brasil-patrimonio-e-direitos-humanos-396946/766350-A-ARGILA-COMO-RESQUICIO-HISTORICO-E-ANCESTRALIDADE-NA-ARTE-E-ARQUITETURA-VERNACULAR-BRASILEIRA. Acesso em: 27/12/2024