Título do Trabalho
DEGRADAÇÃO DO CORANTE VERDE DE MALAQUITA POR BACTÉRIA ISOLADA DE AMBIENTE AQUATICO
Autores
  • Luciana Furlaneto Maia
  • Alex Kiyomassa Watanabe
  • Renan Cipriano
  • Cássia Milena de Souza
  • Márcia Cristina Furlaneto
Modalidade
Resumo Simples
Área temática
Outros
Data de Publicação
11/01/2021
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/8cosimp/283480-degradacao-do-corante--verde-de-malaquita-por--bacteria-isolada-de-ambiente-aquatico
ISSN
1983-3466
Palavras-Chave
corante textil; bioremediação; biodescoloração
Resumo
Introdução: O corante verde de malaquita tem sido utilizado como agente de tingimento na indústria têxtil, na indústria de pesca, como ectoparasiticida, na indústria alimentícia, e também como desinfetante médico e corante industrial. No entanto, o corante verde de malaquita se tornou um composto altamente controverso, devido aos seus efeitos sobre o sistema imunológico e suas propriedades carcinogênicas. Quando presente em efluentes, afetam a demanda química de oxigênio e demanda bioquímica de oxigênio, causando grande impacto na flora e fauna aquática. Vários métodos convencionais físicos, químicos e fisico-químicos são aplicados na remoção de corantes em efluentes, contudo, alguns métodos são onerosos e podem produzir substâncias tóxicas durante o processo de degradação; ademais, a busca por métodos eco-friendly tem sido uma alternativa para esse tipo de tratamento. Objetivo: Nesse projeto, isolamos e caracterizamos um isolado bacteriano com potencial capacidade de degradar o corante verde de malaquita. Metodologia: Utilizamos um co-cultivo da bactéria nomeada B3.6 (na concentração de 1 x 10 6 UFC/mL) com concentrações de 50, 100 e 150 mg/mL de corante, em pH 7 e 8 a 30 °C; as análises de degradação foram mensuradas por varredura espectral e análise por Infra-vermelho transformado de Fourier. Resultados: Ambos testes mostraram que ocorre alteração na molécula do corante nos tempos de 6, 12, 24 e 48 hs de cultivo, visualizados pelo deslocamento das bandas espectrais destes testes. Verificamos que as concentrações de corante não alteraram o crescimento bacteriano. A produção de lacase foi mensurada através do sequestro de ABTS, com resultados de 23 U.mL -1 de enzima. Os tratamentos foram testados quanto a citotoxicidade e fitotoxicidade, e os resultados foram muito promissores. No teste de citotoxicidade Escherichia coli, a bactéria cresceu no corante tratado em todos os tempos, contrastando com o não crescimento no corante não tratado; o mesmo resultado foi obtido no teste de fitotoxicidade, onde grãos de feijão andu germinou e desenvolveu radículas quando comparado aos grãos no corante não tratado. No teste de avaliação da eficiência de degradação, foi obtido eficiência de 62 e 95 % após 12 e 24 hs de incubação, respectivamente. Conclusão: Verificamos que o isolado B3.6 tem potencial para degradação do corante verde de malaquita, e portanto, poderá ser utilizado nos processos de biorremediação. Atualmente estamos realizando testes em reatores de batelada e diferentes concentrações do isolado bacteriano. Apoio financeiro: Fundação Araucária; CNPQ; Capes (código 001); UTFPR.
Título do Evento
8º COSIMP - Congresso de Ciências Farmacêuticas do Mercosul - 8º Simpósio em Ciência e Tecnologia de Alimentos do Mercosul - XII CISDEM - Fórum da Catedra Iberoamericana-Suiza de Desarrollo de Medicamentos - IV EPPGCF - Encontro de Pesquisa e Pós-graduação em Ciências Farmacêuticas
Título dos Anais do Evento
Anais do 8° COSIMP – Congresso de Ciências Farmacêuticas do Mercosul - 8° Simpósio em Ciências e Tecnologia de Alimentos do Mercosul – XII CISDEM – Fórum da Cátedra Iberoamericana-Suissa de Desarrollo de Medicamentos
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

MAIA, Luciana Furlaneto et al.. DEGRADAÇÃO DO CORANTE VERDE DE MALAQUITA POR BACTÉRIA ISOLADA DE AMBIENTE AQUATICO.. In: . Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/8COSIMP/283480-DEGRADACAO-DO-CORANTE--VERDE-DE-MALAQUITA-POR--BACTERIA-ISOLADA-DE-AMBIENTE-AQUATICO. Acesso em: 27/04/2025

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