DOI
10.29327/127986.8-4  
Título do Trabalho
AVALIAÇÃO DOS MÉTODOS DE ANÁLISE DA VELOCIDADE DE HEMOSSEDIMENTAÇÃO
Autores
  • Samuel Luiz Utzig
  • BIANCA MALISKA KLAUCK
  • MORGANA FERREIRA DE BARROS
  • Erika Shibuya
  • Michele Ana Flores Chaves
Modalidade
Resumo Simples
Área temática
Análises Clínicas
Data de Publicação
11/01/2021
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/8cosimp/289567-avaliacao-dos-metodos-de-analise-da-velocidade-de-hemossedimentacao
ISSN
1983-3466
Palavras-Chave
marcador inflamatório, diagnóstico, padronização
Resumo
Introdução: O método da Velocidade de Hemossedimentação (VHS) foi introduzido pelos médicos Fahraeus e Westergren, em 1921, sendo um teste clássico que mede o quanto os eritrócitos se sedimentam em uma pipeta específica durante um determinado período. Desde então, o método Fahraeus-Westergren de medir a VHS foi amplamente adotado em laboratórios clínicos no mundo todo e ficou conhecido como o clássico método de Westergren. A VHS é utilizada como um marcador de resposta inflamatória não-específico que pode ser utilizado em conjunto com a história clínica, o exame físico do paciente e outros testes laboratoriais padrão, e assim, pode servir como um guia para auxiliar o diagnóstico, gerenciamento e acompanhamento de diferentes doenças autoimunes, infecções agudas e crônicas e tumores. Objetivo: Comparar as diferentes técnicas do exame VHS, com diferentes diluições de anticoagulantes, e ainda testar a realização da VHS utilizando o anticoagulante citrato de sódio 3,2% (9:1), comumente utilizado para o exame coagulograma. Métodos: Foi realizado um estudo transversal e comparativo dos resultados emitidos por diferentes métodos da VHS, realizados em voluntários como estudantes, docentes e pacientes do Hospital Universitário do Oeste do Paraná (HUOP), na cidade de Cascavel/PR, do período de outubro de 2017 a julho de 2019. Participaram do estudo 109 voluntários, dos quais foram coletados amostra de sangue venoso para a realização de 5 exames da VHS manuais: coletado sangue anticoagulado em tubo de coleta com citrato de sódio com diluição 4:1; em EDTA sem diluição; EDTA diluído; citrato com tubo de coleta à vácuo para VHS e citrato com diluição 9:1, realizados no laboratório de Hematologia do Laboratório de Análises Clínicas de Ensino e Pesquisa (LACEPE). A estatística se baseou em análise descritiva das amostras, bem como análises de variância (ANOVA), teste de Tukey, análise de Bland-Altaman e Passing-Bablok. Resultados: O método com Citrato 9:1 e EDTA modificado apresentaram alta correlação ao padrão-ouro, sendo que o segundo método, pode-se perceber linearidade com valores de VHS até 30 mm aproximadamente, e, consequentemente dispersão dos resultados após esse valor. Já nas amostras com EDTA sem diluição pode-se perceber a não linearidade com o padrão-ouro, resultando em valores falsamente aumentados. Conclusão: O tubo de citrato (9:1) utilizado para coagulograma é uma alternativa para realização do VHS, uma vez que é um tubo já utilizado no laboratório. Além disso, sugere-se que haja padronização de metodologias e valores de referência, para que se obtenha uma melhor concordância entre o resultado e o estado de saúde/doença do paciente.
Título do Evento
8º COSIMP - Congresso de Ciências Farmacêuticas do Mercosul - 8º Simpósio em Ciência e Tecnologia de Alimentos do Mercosul - XII CISDEM - Fórum da Catedra Iberoamericana-Suiza de Desarrollo de Medicamentos - IV EPPGCF - Encontro de Pesquisa e Pós-graduação em Ciências Farmacêuticas
Título dos Anais do Evento
Anais do 8° COSIMP – Congresso de Ciências Farmacêuticas do Mercosul - 8° Simpósio em Ciências e Tecnologia de Alimentos do Mercosul – XII CISDEM – Fórum da Cátedra Iberoamericana-Suissa de Desarrollo de Medicamentos
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital
DOI

Como citar

UTZIG, Samuel Luiz et al.. AVALIAÇÃO DOS MÉTODOS DE ANÁLISE DA VELOCIDADE DE HEMOSSEDIMENTAÇÃO.. In: . Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/8COSIMP/289567-AVALIACAO-DOS-METODOS-DE-ANALISE-DA-VELOCIDADE-DE-HEMOSSEDIMENTACAO. Acesso em: 27/04/2025

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