JOGOS NA EDUCAÇÃO INFANTIL

Publicado em 04/02/2020 - ISBN: 978-85-5722-415-5

Título do Trabalho
JOGOS NA EDUCAÇÃO INFANTIL
Autores
  • MÔNICA RÉGIA BANDEIRA
  • MARIA DAMIANA FERREIRA AGUIAR
Modalidade
Artigo Científico
Área temática
Educação
Data de Publicação
04/02/2020
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/amplamentecursos/236181-jogos-na-educacao-infantil
ISBN
978-85-5722-415-5
Palavras-Chave
Jogos. Criança. Educação. Aprendizagem.
Resumo
INTRODUÇÃO O jogo ajuda a criança a desenvolver suas habilidades, compreendendo melhor o mundo em que vive, uma vez que há regras a serem seguidas na sociedade em que vivemos e é mais agradável trabalhar com as crianças por meio de jogos e brincadeiras, assim o aprender se torna mais prazeroso para elas. Uma forma de proporcionar a criança uma aproximação da realidade, propiciando um espaço de aprendizagem, onde ela possa expressar suas fantasias, medos, desejos e agressividades. Por meio de brincadeiras é que a criança estabelece relações entre o mundo e o mundo externo. É comum ouvir falar, no âmbito da educação infantil, em jogos e brincadeiras como ferramenta de aprendizagem. Os jogos e brincadeiras são utilizados pelos os professores com o intuito de compreender melhor o tema, houve um estudo sobre algumas bibliografias e assim construído o embasamento teórico como finalidade de apresentar os jogos como um instrumento para ajudar no desenvolvimento da criança na Educação Infantil. A compreensão do lúdico na área escolar infantil não se realiza apenas como uma atividade recreativa, mas a partir do reconhecimento de seu potencial como recurso pedagógico para o processo de aprendizado. Portanto, é fundamental que os educadores da educação infantil entendem que, no brincar as crianças também aprendem e se desenvolvem. Assim, é interessante resgatar o lúdico no ambiente escolar de maneira que o mesmo desperte a vontade de aprender, brincando, a criança aprende a socializar-se, a conviver, a perder, a ganhar, por isso, a utilização da ludicidade em sala de aula a partir dos brinquedos, brincadeiras e jogos conduzem as crianças a novas descobertas e experiências. Se cada escola oferecesse à criança, condições e momentos, para a construção, ou seja, que fossem proporcionados ambientes adequados, jogos atrativos para cada idade dando condições para fortalecer os momentos de aprendizagem em sala de aula, com atividades lúdicas e prazerosas que facilitem sua aprendizagem. Assim, para realização do brincar é preciso que o professor tenha conhecimento das contribuições de jogos e brincadeiras para a criança. Esse professor deve ter consciência que por meio da brincadeira a criança aprende, se socializa se integra ao grupo, assimila regras, desperta a imaginação, encontra pares e interagem, dentre outras possibilidades. Valer ressaltar que este profissional deve saber usá-los e orientá-los a utilizar os jogos e as brincadeiras nas aulas como recuso pedagógico. A CRIANÇA, SEU APRENDIZADO E DESENVOLVIMENTO Para as crianças, inventa-se a infância quando decide-se deixá-las brincar, ir à escola, ser criança em contato com os outros pares. Questões relacionadas ao tema ? Como o ser humano aprende? tem sido campo de interesse e pesquisa de diferentes profissionais da educação que recorre às teorias ou concepções pedagógicas para fundamentar como ocorre o processo de aprendizagem humana e consequentemente o processo de ensino, visto que ensino e aprendizagens estão interligados. Sacristán (1998) elaborou um trabalho em conjunto com Pérez Gómez que trata das questões sobre o aprender e o compreender e transformar o ensino escolar. O autor trata deste assunto recorrendo: ... à ideia de que aprendizagem inclusive escolar é como se fosse um processo de construção por parte do aluno em que é tido ?como um processo prolongado, processo de assimilação e reconstrução por parte do aluno, da cultura e do conhecimento público da comunidade social. (GÓMEZ, 1998, p.67). De acordo com a teoria de Piaget cada pessoa ao longo do seu desenvolvimento, atravessa estágio ou modalidades diferentes de inteligência. Em sua teoria ele pressupõe que o conhecimento é construído a partir da interação do sujeito com o ambiente. Podemos dizer que o conceito central da teoria de Piaget é de que desde o nascimento, a criança está ativamente envolvida no processo de construir um entendimento das próprias ações e do mundo externo, entendimentos avançados e solidamente apoiados. O conceito de aprendizagem refere-se a situações específicas onde a criança é treinada a repetir determinadas respostas, onde: Dependendo da fase em que ela esteja, pode haver até compreensão real do transmitido, mas se as situações de aprendizagem constituírem uma constante e se ela tiver poucas oportunidades para reorganizar o que está sendo dado, é grande a probabilidade de as mudanças de raciocínio serem momentâneas e de as generalizações serem limitadas. (BEE, 2003, p. 216). O jogo é uma das ferramentas lúdicas que proporciona as crianças momentos de interação e aprendizagem dentro do contexto escolar facilitando assim as habilidades de concentração e manipulação de objetos com mais prazer. Os jogos e as brincadeiras são fontes de felicidade e prazer que se fundamentam no exercício da liberdade e, por isso, representam a conquista de quem pode sonhar sentir, decidir, arquitetar, aventurar e agir, com energia para superar os desafios da brincadeira, recriando o tempo, o lugar e os objetos. Nos jogos, a criança começa a estabelecer e entender regras constituídas por si e/ ou pelo grupo. Desse modo, estará elaborando e resolvendo conflitos e hipóteses de conhecimento e, ao mesmo tempo, desenvolvendo a capacidade de entender pontos de vista diferentes do seu ou de fazer-se entender e de coordenar o seu ponto de vista com o do outro. Por meio dos jogos, pode se criar uma série de situações que envolvam equilíbrio e outros desafios corporais para crianças com uso de objetos, de obstáculos e alvos. Combinados entre si, os jogos podem garantir situações significativas de aprendizagem, favorecendo o desenvolvimento cognitivo e social da criança. Em grupo, os jogos também podem contribuir para desenvolver a solidariedade e a cooperação. A criança de Educação infantil é um ser humano como todos, que faz parte de uma organização familiar e está inserido na sociedade, um sujeito social, com uma história e uma cultura. Freire afirma que: (1996, p. 30); “ensinar implica em respeitar os saberes dos educandos e não simplesmente transferir os conteúdos sem discutir o porquê daqueles conteúdos” [...], sabendo que essas atividades trabalham os movimentos livres e espontâneos do educando (FREIRE, 1996). Portanto, sabemos que é na Educação Infantil que a criança adquire os primeiros preparos para o convívio social, tem as primeiras noções de valores morais e, através de atividades apropriadas, aprimora suas capacidades cognitivas, sociais e motoras. Nessa fase também a criança tem a oportunidade de desenvolver habilidades essenciais que irão ajudar tanto na sua vida escolar como pessoal tais como: a coordenação motora, a sociabilidade, as diferentes formas de linguagem, dentre outras. É importante ressaltar que, o ambiente da sala de aula da educação infantil deve ser acolhedor, atraente, prazeroso e agradável. E que neste espaço ofereçam as crianças oportunidades e experiências para o seu desenvolvimento e aprendizagem. Nessa perspectiva, as atividades lúdicas tornam-se um excelente e indispensável recurso pedagógico para o professor utilizar em sala de aula, facilitando o processo de ensino aprendizagem da criança. Sobre a importância da educação infantil na vida da criança Maluf (2009, p.13) aponta que: Os primeiros anos de vida são decisivos na formação da criança, pois se trata de um período em que ela está construindo sua identidade e grande parte de sua estrutura física, afetiva e intelectual. Sobretudo nesta fase, deve-se adotar várias estratégias, entre elas as atividades lúdicas, que são capazes de intervir positivamente no desenvolvimento da criança, suprindo suas necessidades biopsicossociais, assegurando-lhe condições adequadas para desenvolver suas competências. (Maluf, 2009). Assim, os primeiros anos de vida da criança são de fundamental importância para sua formação e o seu desenvolvimento posterior, nesse sentido fica claro a relevância e o papel da educação infantil na formação integral do educando. CARACTERÍSTICAS DO JOGO Existem inúmeras linhas de pensamentos sobre o jogo, que tem como característica principal o prazer, como afirma Kishimoto: “Quando brinca a criança toma certa distância da vida cotidiana, entra no mundo imaginário”. (2009, p. 24). O jogo infantil tem sido defendido como recurso para a aprendizagem e o desenvolvimento das crianças. Conforme Kishimoto (1994); os jogos são uma transmissão de geração em geração e as crianças as tem internalizadas por meio de sua prática. Com o processo de mudança tecnológica acontecendo de forma tão rápida em nosso mundo e uma civilização cada vez mais técnica, a criança está perdendo a inclinação sobre o brincar. A criatividade no momento do brincar está dando lugar a um mundo centrado nos caminhos mecanizados e cada vez mais informatizados, levando as crianças. Ao brincar a criança não tem preocupação em adquirir conhecimento, mas sim trata o jogo como diversão. Ao utilizar o jogo em sala de aula o professor deve ter o cuidado para não o transformar em trabalho, uma das características do jogo infantil é que ele é escolhido pela criança por livre e espontânea vontade, quando o professor não dá oportunidade de escolha e ação sobre o jogo para a criança isso se torna um trabalho, destaca Kishimoto (2011, p. 30) “Quando o professor utiliza um jogo educativo em sala de aula, de modo coercitivo, não oportuniza aos alunos liberdade e controle interno. Predomina, neste caso, o ensino, a direção do professor”. É importante que o professor seja o mediador e que proporcione um ambiente propicio para cada faixa de idade onde a criança possa participar. A partir das teorias de Piaget e Vygotsky, entendemos que é necessário refletir sobre o papel do professor ao utilizar o lúdico como recurso pedagógico que lhe possibilita o conhecimento sobre a realidade lúdica de seus alunos, bem como sobre seus interesses e necessidades. Paralelamente, no processo ensino aprendizagem o jogo deve ser visto como um meio de estimular o desenvolvimento cognitivo, social, afetivo, linguístico e psicomotor e de propiciar aprendizagens especificas. O LÚDICO NO PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO As contribuições das atividades lúdicas no desenvolvimento integral indicam que elas contribuem poderosamente no desenvolvimento global da criança e que todas as dimensões estão intrinsecamente vinculadas: a inteligência, a afetividade, a motricidade e a sociabilidade são inseparáveis, sendo a Muitos estudiosos ressaltam a importância das atividades lúdicas na infância, veem o brincar como estímulo ao desenvolvimento cognitivo e social desta. O brincar social vai refletindo o grau em que a criança interage umas com as outras, e o brincar cognitivo mostra o desenvolvimento mental da criança, mas, para que isso aconteça, a criança precisa de experiência concreta, motivações, desafios e afetividade a que contribuiu a energia necessária para a progressão psíquica, moral, intelectual e motriz da criança. Brincar é sinônimo de aprender, pois o brincar e o jogar geram um espaço para pensar, sendo que a criança avança no raciocínio, desenvolve o pensamento, estabelece contatos sociais, compreende o meio, satisfaz desejos, desenvolve habilidades, conhecimentos e criatividade. A VISÃO DE VYGOTSKY Este autor foi um dos pioneiros na teoria da inclusão dessas ferramentas no processo de aprendizagem na educação inicial. É importante ressaltar que o conhecimento da realidade da infantil não é de imediato advindo da experiência, é um estágio complexo e gradativo, pois a imagens edificadas pela imaginação que se articulam uma a outra, por sua vez, uma depende da outra para possibilitar a criança a compreender sua própria realidade e assim, firmar uma ideia construída e transcrever ao seu dia a dia. Vygostsky (1997) afirma que; Para a criança com menos de 3 anos, o brinquedo é coisa muito séria, pois ela não separa a situação imaginária da real. Já na idade escolar, o brincar torna-se uma forma de atividade mais limitada que preenche um papel específico em seu desenvolvimento, tendo um significado diferente do que tem para uma criança em idade pré-escolar (VYGOSTSKY, 1997. p. 62). De acordo com o autor a criança com menos de três anos ela não tem a capacidade de separar a realidade da imaginação, onde toda brincadeira se torna tudo aquilo que a interessa, é a realidade do jogo, já que na vida real a ação domina o significado, no qual há uma transferência onipresente do comportamento do jogo para a vida real. No jogo a criança cria uma zona de desenvolvimento proximal, isto permite que a criança esteja acima de sua idade média, que através do jogo contem tendências evolutivas que é considerada fonte de desenvolvimento séria. A TEORIA DE PIAGET Para Piaget (1978); ludicidade é manifestação do desenvolvimento da inteligência que está ligada aos estágios do desenvolvimento cognitivos. Cada etapa está relacionada a um tipo de atividade lúdica que se sucede da mesma maneira para todos os indivíduos. (Piaget, 1978, pag. 119). Nesse contexto o autor, trata os jogos infantis como meio pelo qual as crianças começam a interagir consigo mesmas e com o mundo externo, e chega a afirmar que “tudo é jogo durante os primeiros meses de existência, à parte algumas exceções, apenas, como a nutrição ou certas emoções como medo e a cólera (PIAGET, 1978)”. A CONCEPÇÃO DE HENRI WALLON Este autor discreto em suas publicações, ao logo de toda sua vida, ele se dedicou na realização de pesquisas para conhecer a infância e os caminhos da inteligência, mostrou que a criança não é apenas cabeça, mas comprova também a existência de um corpo e emoções em sala de aula. O brincar irá contribuir para o crescimento da criança e consequentemente auxiliar no desenvolvimento da mesma. Assim jogo seria uma atividade voluntaria, livre da criança e quando imposta por outra pessoa perde-se o caráter de jogo e passa a ser caracterizado com um trabalho ou ensino. Sendo assim, Wallon entende que o jogo compõe aquilo que foi assimilado pelo adulto, determinando quatro fases: Jogos Funcionais: São caracterizados por realizar movimentos simples com o corpo, por meio dos sentidos. A criança irá reconhecer o prazer em executar funções, possibilitando de pôr em ação/prática as várias e novas aquisições adquiridas pela evolução da motricidade. Essas atividades são caracterizadas como “lei do efeito”, ou seja, a criança quando realiza uma ação agradável, ela tende a repetir buscando o prazer através da repetição. Exemplos: mover os dedos, tocar objetos, produzir ruídos e sons, dobrar os braços ou as pernas, entre outras. Jogos de Ficção: A ênfase será no “faz de conta”, na situação imaginária. A criança irá representar/ imitar situações, papéis do seu cotidiano. Exemplos: imita os adultos, brinca de imitar a escolinha. A interpretação nesta atividade será ampliada. Jogos de Aquisição: Quando o bebê se esforça para perceber, entender, imitar os gestos, os sons, imagens. Esta atividade relaciona com a capacidade de olhar, escutar e realizar esforços que contribuam para a compreensão. Jogos de Fabricação: A criança irá distrair-se, se divertir com atividades manuais de criar, combinar, juntar e transformar. Estes jogos fazem parte de causa ou consequência do jogo de ficção, podendo se confundir no mesmo. Exemplo: Quando a criança cria e improvisa o seu brinquedo. Esses brinquedos serão a maioria “vinda” da vida fictícia Wallon entende por pessoa o “ser total, físico-psíquico e tal como ele se manifesta pelo conjunto do seu comportamento” (Wallon, 1975, p.131). Ela irá se formar ao logo do processo de desenvolvimento, sofrendo acentuadas transformações em sua evolução. Sua configuração, porém, só se torna possível mediante um processo no qual a criança faz a dissociação do seu eu do “poder de diferenciação, de crítica e de análise, que é afetivo, mas intelectual” (Wallon, 1979, p.139). A IDEIA DE KISHIMOTO Kischimoto, (1997) traz uma coletânea com diversos artigos e um alerta para os educadores, para que eles possam descobrir a verdadeira importância do jogo na educação infantil. A autora atenta para que os professores não venham ver o jogo como um mero momento de distração, pois a educação infantil oferece muito mais do que um mundo de sonhos e imaginação. É neste momento do jogo que a criança absorve o máximo de informações Entre os autores citados neste estudo, esta autora, talvez seja a que mais indaga acerca do assunto. Tornou-se pesquisadora em educação infantil e coordenadora de laboratórios de brinquedos e materiais pedagógicos. Nas palavras de Kishimoto (1999), “se brinquedos são sempre suportes de brincadeiras, sua utilização deveria criar momentos lúdicos de livre exploração, nos quais prevalece a incerteza do ato e não se buscam resultados. Porém, se os mesmos objetos servem como auxiliar da ação docente buscam se resultados em relação à aprendizagem de conceitos e noções. Nesse caso, o objeto conhecido como brinquedo não realiza sua função lúdica deixa de ser brinquedo para se tornar-se material pedagógico” (KISHIMOTO, 1999, p. 78). O significado atual do jogo na educação, segundo Kishimoto, o jogo na educação atualmente indica a existência de divergências em relação ao jogo educativo, que estaria relacionando concomitantemente a duas funções. A primeira é a função lúdica do jogo, expressando o conceito de que sua vivência proporciona a Kishimoto (1999) indica a diferença entre o jogo e o material pedagógico, fazendo uma análise sobre o fato de que o jogo educativo é utilizado realmente como jogo ou ele é simplesmente um recurso para o alcance de um objetivo. Nas palavras de Kishimoto (1999); “se brinquedos são sempre suportes de brincadeiras, sua utilização deveria criar momentos lúdicos de livre exploração, nos quais prevalece a incerteza do ato e não se buscam resultados. Porém, se os mesmos objetos servem como auxiliar da ação docente buscam resultados em relação à aprendizagem de conceitos e noções. Nesse caso, o objeto conhecido como brinquedo não realiza sua função lúdica deixa de ser brinquedo para se tornar-se material pedagógico” (KISHIMOTO, 1999, p. 78). De acordo com a citação supracitada as brincadeiras são situações em que a criança revela maneira própria de ver e pensar o mundo, aprendendo a relacionar-se com outras pessoas, aprimorando assim novas descobertas. CONSIDERAÇÕES FINAIS Este estudo foi realizado através de uma busca bibliográfica, onde buscou ressaltar os jogos na educação infantil, como uma ferramenta primordial no processo de desenvolvimento da criança. O jogo é considerado importante no que se refere à aquisição de conhecimento e desempenho no âmbito escolar. Com este estudo tornou-se possível compreender melhor a ação do jogo no desenvolvimento da criança tanto cognitivo, social, emocional e físico-motor. Conclui-se também que é importante o papel dos educadores nesse processo de mediação ensino/aprendizagem na vida dos alunos. Ainda é preciso que se tenha percepção ativa dos comportamentos apresentados pelos alunos em sala de aula, pois, de certa forma o reflexo do seu ambiente social, será imposto no dia a dia escolar. Dessa forma, será possível identificar os tipos de jogos a serem utilizados em sala de aula para assim aprimorar e ajudar no desenvolvimento e nas interações no dia a dia. A partir das investigações sobre a ludicidade, mais especificamente sobre os jogos, percebe-se que estes ao serem utilizados podem proporcionar às crianças uma aprendizagem muito mais significativa, motivadora, interessante e prazerosa, propiciando situações de desenvolvimento de socialização, de interação, de respeito, além do desenvolvimento da psicomotricidade ou seja os jogos tem uma grande contribuição no desenvolvimento intelectual e ajuda elas a se desenvolver facilmente no jogar com direcionamento e objetivos a serem alcançados mesmo sem que as crianças percebam que jogando estão sendo instruídos a aprenderem brincando conclui-se que o jogo é uma ferramenta pedagógica muito importante e que traz muitos benefícios para as crianças. REFERÊNCIAS KISHIMOTO, T. M. Jogo, brinquedo, brincadeira e a educação. São Paulo: Cortez, 1997. __________, T. M. O jogo e a educação infantil. São Paulo: Cortez, 1994 __________, T. M. [org.]. O brincar e suas teorias. São Paulo: Cengage Learning, 2008. __________, T. M. (Org.) Jogo, brinquedo, brincadeira e a educação. 3ª Ed. São Paulo: Cortez 1998. PIAGET, J. A formação do símbolo na criança. 3ª ed. Rio de Janeiro: ed. Zahar, 1973. _______, J. A formação do símbolo: imitação, jogo e sonho, imagem e representação. 3. ed. Rio de Janeiro: Zahar, 1998. _______, J. O juízo moral na criança. 3. ed. São Paulo: Summus, 1999. (ed. orig. 1932). VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente. São Paulo: Ed. Martins Fontes, 1989. WALLON, H. Origens do pensamento na criança. São Paulo: Manda, 1989. BEE, Helen. A criança em desenvolvimento. Tradução: Maria Adriana Veríssimo Veronese – 9ª Edição. Porto Alegre: Artmed. 2003. PIAGET, Jean. A formação do símbolo na criança. Rio de Janeiro: Zahar, 1978. VYGOTSKI, L. S. Fundamentos da Defctologia: Obras Escogidas V. Madri: Visor, 1997. FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Editora Paz e Terra, 1996. SACRISTÁN, G. Os professores como Planejadores. IN: SACRISTÁN, Gimeno; GÓMEZ, Pérez A.I. Compreender e transformar o ensino. 4º ed. São Paulo: Artmed, 1998. p. 271-293. WALLON, Henri. Psicologia da Educação e da Infância. Lisboa, Portugal: Editorial Estampa, 1975.
Título do Evento
EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO CONTINUADA NA CONTEMPORANEIDADE
Título dos Anais do Evento
Anais Educação e Formação Continuada na Contemporaneidade
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

BANDEIRA, MÔNICA RÉGIA; AGUIAR, MARIA DAMIANA FERREIRA. JOGOS NA EDUCAÇÃO INFANTIL.. In: Anais Educação e Formação Continuada na Contemporaneidade. Anais...Natal(RN) Evento on-line - Amplamente Cursos, 2019. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/Amplamentecursos/236181-JOGOS-NA-EDUCACAO-INFANTIL. Acesso em: 29/04/2025

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