A IMPORTÂNCIA DA LUDICIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL

Publicado em 04/02/2020 - ISBN: 978-85-5722-415-5

Título do Trabalho
A IMPORTÂNCIA DA LUDICIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL
Autores
  • Maria dos Navegantes Ferreira da S. Maia
Modalidade
Artigo Científico
Área temática
Educação
Data de Publicação
04/02/2020
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/amplamentecursos/237716-a-importancia-da-ludicidade-na-educacao-infantil
ISBN
978-85-5722-415-5
Palavras-Chave
Lúdico; Desenvolvimento; Infância.
Resumo
INTRODUÇÃO A criança por si só já nasce com uma riqueza de imaginação, onde ela cria um mundo só dela através de seu pensamento e conseguindo também transmitir isso para as pessoas que estão presentes na sua vida. Brincando ela se transforma, tendo um bom desenvolvimento, melhorando suas habilidades, descobrindo o mundo e até descobrindo que consegue resolver situação sozinha. Vivendo e aprendendo, através do brincar. Tendo em vista também como o jogo educativo é fundamental no aprendizado das crianças, contribuindo com o desenvolvimento do mesmo. Com a existência de brincadeiras e dos brinquedos as crianças conseguem se tornar serem independentes, onde acontece uma comparação entre a realidade e o modo que é desenvolvido o brincar, o mesmo favorece a interação e a criatividade das crianças. Depois que a criança começa frequentar a escola, ela tem que entender que existe uma rotina que deve ser realizada diariamente, conhecer as regras e perceber que o ambiente escolar é diferente da sua casa. O lúdico enriquece a experiência sensorial, estimulando a criatividade. Assim, desenvolvendo seu raciocínio lógico, demostrando com mais facilidade seus sentimentos ajudando os adultos a ter uma melhor compreensão do que elas estão sentido através de sua expressão. A instituição de ensino infantil está sendo cobradas a orientar os educadores como usar o brincar de maneira que traga benefícios ao aprendizado dos alunos, com esse avanço ficou bem mais fácil valorizar os jogos e brincadeiras lúdicas. No entanto, a escola para a criança é considerada um espaço diferente que aos poucos ela vai se adaptando, e o papel da escola é repassar conforto, deixando a criança a vontade, usando o lúdico como alternativa disso, buscando meios para interligar o brincar com o estudar. O LÚDICO E O DESENVOLVIMENTO INFANTIL É fundamental que as crianças tenham a possibilidade de conduzir uma brincadeira ou jogo, assim ela perceberá o valor de ser responsável pelos próprios atos. No decorrer dos temos a crianças vão adquirindo conhecimento e conseguindo também passar esse conhecimento para outras pessoas. Por isso é importante que os adultos estejam por perto e observando como as crianças brincam, por ser através da brincadeira que a mesma transmite seus sentimentos, conseguindo repassar como é seu convívio no dia-a-dia e como as pessoas se relacionam com outras e até mesmo com a criança. Cada criança se desenvolve de maneira diferente, algumas conseguem realizar atividades com mais facilidade que as outras, a mesma aprende rápido por ser atenciosa e curiosa, por querer explorar tudo a sua volta. Muitas crianças gostam de explorar a imaginação criando vários meios de descobrimento de si e do próximo, ter a oportunidade de vivenciar essas experiências tem um grande significado para seu desenvolvimento. Para Vygotsky (1989) ´´as crianças formam estruturas mentais pelo uso de instrumentos e sinais. A brincadeira, a criação de situações imaginaria surge da tensão do indivíduo e a sociedade. O lúdico liberta a criança das amarras da realidade. Destaca-se, portanto que as brincadeiras lúdicas propiciam à criança a possibilidade de vivenciar diferentes sentimentos os quais fazem parte de seu interior, elas demonstram através das atividades lúdicas como vê e constrói o mundo, demostrando como gostaria que ele fosse quais seus problemas e preocupações que estão deixando-a agitada, ou seja, consegue repassar na brincadeira o que tem dificuldade de repassar com palavras, na brincadeira as crianças se sentem mais seguras, e passam a confiar nas pessoas que praticam com ela. O ato de brincar tem seus pontos positivos, pois desenvolve o conhecimento da criança, onde ela aprende a viver, a conhecer, a ser, a fazer e a conviver. Estimulando sua confiança, aperfeiçoando sua autoestima, a autonomia e sua linguagem, fazendo com que ela cresça sendo um adulto espontâneo e social. A criança hoje é vista como uma cidadã que tem por direito o brinquedo e a brincadeira, essa concepção é de infância e de criança dos tempos atuais, pois através da existência de várias leis que defendem esse direito O BRINCAR NA ESCOLA As escolas estão sendo cobradas a trabalhar o lúdico, pois a BNCC valoriza muito o lúdico e a maior parte das escolas já estão adaptando essa modalidade e os professores tem que buscar sempre está por dentro das novidades, alguns sentem dificuldade em desenvolver as aulas, mas aprendem com facilidade, com o uso da tecnologia tudo fica mais fácil. Sabe-se que com o uso da mesma é possível realizar diversas atividades do cotidiano escolar, mas não pode deixar de lado o lúdico, principalmente na educação infantil, pois o lúdico desperta vários aspectos positivos nas crianças, a construção de classificações, elaboração de sequências lógicas, desenvolvimento do psicomotor, a afetividade e ampliação de conceitos das várias áreas da ciência. É importante destacar que com as brincadeiras lúdicas o aluno tem contato com outras pessoas, assim ajudando na sua interação com o próximo dando oportunidade de comunicação, um ótimo aprendizado, pois a comunicação é o que move o mundo, é com o aperfeiçoamento dessa capacidade de diálogo que a mesma consegue perder a timidez, porque a timidez só é criada quando não se trabalha a perda dela, quando não se estimula o diálogo, fazendo com que a criança cresça e se torne um adulto incapaz de buscar e realizar seus desejos. O lúdico enriquece a aula ajudando na interação entre professor e aluno, porem algumas escolas não contem recursos suficientes para a elaboração dessas aulas, mas isso não é problema, pois há vários métodos que possibilita a criação de jogos ou brinquedos, como os materiais recicláveis, onde pode ser feito diversos objetos com grande contribuição, além de proteger o planeta da poluição também está sendo valorizado o lúdico. Para Ronca, O lúdico permite que a criança explore a relação do corpo com o espaço, provoca possibilidades de deslocamento e velocidade, ou cria condições mentais para sair de enrascadas, e ela então, assimilando e gostado tanto, que tal movimento a faz buscar e viver diferentes atividades fundamentais, não só no desenvolvimento de sua personalidade e de seu caráter como também ao longo da construção de organismo cognitivo. (Ronca, 1989, p. 27) Muitas vezes as aulas e os exercícios educativos, tornam-se repetitivos, e a criança impaciente e como consequência se tornar uma aula vazia, procura-se a solucionar esse problema com a utilização do lúdico para despertar na criança o interesse pela curiosidade de maneira satisfatória e com responsabilidade, mas não pode esquecer que o lúdico é usado para alcançar um objetivo e não deve ser praticado apenas como um preenchimento ou improviso deve-se ter um planejamento antecipado para que o lúdico venha contribuir no aprendizado. A criança precisa de tempo e espaço para brincar, pois quando ela é obrigada a realizar qualquer atividade sem ela ter autonomia acaba ocorrendo um bloqueio no seu aprendizado podendo prejudica-la futuramente e é por isso que o professor deve desenvolver a aula com paciência, pois cada criança tem seu próprio desenvolvimento. Porém o lúdico não é apenas brincar por si só, tem que ser na verdade uma brincadeira direcionada por adultos, assim a criança percebe que as brincadeiras tem regras e que precisam ser cumpridas, desse modo os alunos são preparados a como se comportar e a enfrentar os desafios que viram pela frente. O lúdico não está apenas no brincar, mas também no ato de ler, pois com a leitura o educando aprende o valor da socialização, por existir vários meios de praticar a leitura, onde pode ser feita individual, coletiva, leitura de imagem, entre outros. O aprendizado ocorre de maneira dependente, seja ajuda de um adulto, utilização de objetos ou apenas pela observação, sabe-se que criança é um ser curioso e tudo que ela ver ou escuta é simplesmente mais um aprendizado sendo ele bom ou ruim, porque a criança não sabe definir as coisas ainda, não sabe separar o que vai lhe fazer crescer e se tornar um adulto de bons exemplos, com o que não vai servir para seu futuro, então é por isso que é preciso a colaboração dos adultos nesse processo de desenvolvimento. É nesta ocasião que o lúdico tem uma grande importância na aprendizagem dos alunos, pois o lúdico é a base de tudo, é com ele que os alunos conseguem ficarem mais à vontade na escola, demostrar seus sentimentos e participar da aula com mais entusiasmo, a aula fica mais prazerosa tanto para o professor quanto para o aluno, facilitando também o contato entre ambos. Praticar a ludicidade é algo tão importante para a saúde mental dos indivíduos, que deveria ser um método de ensino com mais atenção dos educadores e dos pais, pois as crianças começam a aprender desde seu nascimento e são os pais que fazem parte dessa fase, e o convívio entre eles é mais amplo do que o tempo que a criança passa na escola. No desenvolvimento infantil a brincadeira oferece contribuição em várias modalidades e com a falta desta atividade pode ocasionar graves consequências agravando o futuro da criança em seu desenvolvimento. O LÚDICO NA VISÃO DE PIAGET E VYGOTSKY Lúdico é toda atividade desenvolvida que dá prazer aos que a executam, quando se é feita por interesse das pessoas com autonomia e criatividade, ou seja, o uso do lúdico é para satisfazer e criar possibilidades de interação, participação, e confiança. De acordo com a teoria de dois pensadores importantes na história do lúdico, Piaget e Vygotsky defendem o lúdico como a principal ferramenta que pode ser usada para preparar e transformar as crianças. Vygotsky foi um psicólogo que se opôs ao inverso dos ideais existentes em sua época por criar a teoria sócia histórica, onde reconhecia a aprendizagem tal como um processo internalizado, que é referente as relações interpessoais dos seres humanos. Diante de seu livro´´A Formação Social da Mente`` (2003) referi a presença de três principais posições teóricas que são correspondente as concepções do aprendizado e do desenvolvimento das crianças na faze pré-escolar. No qual o teórico faz comparações entre o aprendizado e o desenvolvimento, de acordo com sua teoria ele destaca que o processo de desenvolvimento ocorre de dentro para fora e o aprendizado é gerado pela relação e contato com o mundo externo, porem a uma ligação entre ambos, onde um influencia o outro. De acordo com Vygotsky: O desenvolvimento é visto como o domínio dos reflexos condicionados, não importando se o que se considera é o ler, o escrever ou a aritmética, isto é, o processo de aprendizado está completa e inseparavelmente misturado com o processo de desenvolvimento (VYGOTSKY, 2003, p. 105). No entanto, nessa teoria há uma associação entre desenvolvimento e aprendizado, é permitido afirmar que ambos são frutos do mesmo processo que ocorrer dependente de ações condicionadas. Segundo esse teórico a criança se desenvolve antes de frequentar a escola, a mesma aprende desde seus primeiros meses de vida com o convívio e a vivencia de sua família, assim, a criança vai se adequando como sujeito composto de conhecimento. No qual é provável afirma que ao frequentar a pré-escola a criança já tem uma definição de mundo diferente das outras e dos que serão apresentados na escola. Ao brincar a criança se isola do mundo real e passa a viver no mundo imaginário e quando brinca sozinha ela consegue criar amigos imaginários. Não é viável tirar o direito de a criança brincar, pois brincando ela consegue se satisfazer, estimulando seus prazer e segurança em suas ações. Assim, é possível perceber o quanto é importante a criança ter o contato com o lúdico, pois de acordo com o passar do tempo a mesma aprende coisas novas ou simplesmente consegue lidar com as presentes e o lúdico ajuda muito nesse processo de aprendizado. Vygotsky, também defende o brinquedo como um ótimo aliado ao desenvolvimento da criança, satisfazendo suas necessidades, essas no qual vão evoluindo de acordo com seu desenvolvimento. Desse modo é preciso conhecer as necessidades da mesma para ter noção de como utilizar o brinquedo como uma boa ferramenta nas atividades direcionadas. Nas palavras de Vygotsky (2003) A maturação das necessidades é um tópico predominante nessa discussão, pois é impossível ignorar que a criança satisfaz certas necessidades no brinquedo. Se não entendermos o caráter especial dessas necessidades, não podemos entender a singularidade do brinquedo como forma de atividade (VYGOTSKY, 2003, p. 122). Porém, o brinquedo não está presente no imaginário da criança como um principal objeto de incentivo, pois o mundo da criança não gira em torno do brinquedo, existem brincadeiras, músicas e outras modalidades que fazem parte dele, todos com a intenção de aperfeiçoar o aprendizado da mesma, quando se é bem aproveitado. É possível perceber que a criança só repassa aquilo que ela já teve contato, e os que ela não teve, é desenvolvido mecanicamente, sem definição, sem ter noção de sua relevância. Ao relacionar o real com o faz de conta, o indivíduo consegue desenvolver a criatividade. Por fim Vygotsky esclarece que é possível desenvolver a personalidade da criança através da brincadeira, descobrindo meios de comportamento diante de situações, conhecendo o que é considerado certo e errado. Para Vygotsky, o brincar é de grande valor para o crescimento da criança, e quando a mesma é inserida na escola ela passa a conhecer o lúdico e começa a gostar da escola, pois o lúdico deixa á aula além de divertida, chamativa, criativa e com muitos saberes, melhorando o comportamento de muitas crianças e ajudando na mudança do mesmo. Sendo possível engrandecer a aula. Piaget foi um biólogo, psicólogo do desenvolvimento, preocupava-se em descobrir as mudanças decorrentes no funcionamento cognitivo, desde o nascimento até a adolescência. Seu trabalho foi basicamente de observação, e suas analises foram muito detalhado, sempre prestativo as mudanças. Diferente de Vygotsky, o teórico Piaget interessava-se em como o conhecimento é formado e em sua teoria destaca que o indivíduo constrói seu próprio conhecimento. Para ele a criança desenvolve sua própria versão do conhecimento social. É destacado que a construção individual é produzida depois de acontecer muitos episódios de desequilíbrio continuado de construção e reconstrução posterior, isto é, a atitude do sujeito é praticada por causa do desequilíbrio, ao tentar acomodar, o indivíduo busca o equilíbrio e a adaptação ao meio. Piaget (1982) determina que o ser humano desde seu nascimento já constrói seu próprio conhecimento, desde os primeiros dias de vida a criança já começa a aprender, porém dependendo do conhecimento que é lhe passado, porque tudo que for ensinado, ela aprende, sendo ele bom ou ruim, já que é os adultos que tem a obrigação de ensinar as crianças a viver no mundo. É bom deixar a criança descobrir sozinho o que está ao seu redor, assim ela consegue ter autonomia e se tornar uma pessoa decidida, mas por outro lado não é bom porque o mundo é cheio de coisas positivas e negativas, é preciso existir um equilíbrio, separar o que a criança pode aprender por si só e as que ela precisará de apoio dos adultos, pois segundo Piaget apud Cunha (2001, p. 7) “Cada vez que ensinamos algo a uma criança, estamos impedindo que ela descubra por si mesma, por outro lado aquilo que permitimos que ela descubra por si mesma permanecerá com ela”. E assim conseguimos perceber com mais facilidade o aprendizado da criança, e o quanto seu desempenho avança, obtendo independência e liberdade. Para a criança o brincar é liberdade, é o ato de viver ativamente, com isso é possível considerar que brincar é o meio da criança lhe dá com conflitos existentes no seu cotidiano. Muitos estudiosos defendem que a criança brinca só por simplesmente gostar e outros relatam que é um meio dela aprender a ultrapassar os obstáculos diários. Desse modo, percebe-se que o lúdico está presente na vida das crianças desde bebês, pois muitos pensam que a criança só descobre o lúdico quando frequenta a escola. O desenvolvimento infantil necessita da ludicidade, porque faz com que a criança consiga produzir e transformar, ou seja, o lúdico dá oportunidade as crianças de ter uma vida de sonhos, criar seu próprio mundo imaginário, descobrir sua capacidade e demonstrar seus sentimentos. O brincar potencializa também seu emocional, possibilitando que a criança desenvolva sua interação, criatividade, e torne um ser com capacidade e confiança na hora de realizará algo de sua importância. No entanto, a função simbólica é uma representação, uma criação mental. Baseia-se em demostrar algo por meio de um significante diferenciado. Esse no qual pode ser um desenho, uma imagem, uma palavra, um som ou um gesto, algo para representar o objeto. Desse modo, usando o significante, a criança passa a lidar com o objeto de maneira abstrata, sendo permitido fazer comparações possibilitando atrair objetos distantes, planejando ações e imaginando eventos. A criança passa a compreender que as pessoas e os objetos ainda que distantes de sua capacidade visual continuam a existir. Isso acontece, segundo Piaget, porque o indivíduo acrescenta as condutas precedentes por novos métodos de diferenciação das estratégias já conhecidas. Nesta etapa, o objeto ainda permanece sendo o mediador importante na ação da criança. Nas palavras de Piaget: A condução da criança a partir da inteligência sensória-motora a um universo pratico onde ela organiza o rela construindo pelo próprio funcionamento, as grandes categorias da ação que ao os esquemas do objeto permanente, do espaço, do tempo, da causalidade, subestruturas das futuras noções correspondentes (PIAGET, 1990, p. 18). A criança nesta etapa de desenvolvimento do objeto permanente, se posicionar algo entre a criança e o objeto, ela irá tentar pegar o objeto, pois é o que a interessa, isto demonstra atribuição da permanência do objeto na criança. Desse modo, pode-se percebe o valor que tem uma brincadeira para o desenvolvimento da criança. O LÚDICO COMO ENSINO-APRENDIZAGEM NA VISÃO DO PROFESSOR O docente é uma parte importante para direcionar e transcorrer o seguimento educativo. Já que o lúdico facilita o processo de ensino-aprendizagem, é fundamental que o professor esteja interessado nessa maneira de ensinar, e prepare o ambiente de forma que a criança sinta-se motivada a aprender participando das brincadeiras. Nesse caso, o mestre tem que entender o aluno, saber quais suas necessidades e tentar realiza-las, valorizando a interação, o desenvolvimento e a participação da criança, pois o desenvolvimento só acontece de acordo com a colaboração de todos, tanto o professor como o aluno, assim a pratica docente favorece a interação entre ambos. Com o lúdico o pedagogo tem acesso a novas metodologias, pois de acordo com o passar dos tempos o aprendizado flui, acontecendo a inovação, porém, só depende do educador buscar novas estratégias alternativas para que o ensino ocorra de forma eficaz, considerar conforme o contexto de que por intermédio do lúdico é permitido adequar uma conexão entre o imaginário e o real. Sabe-se que a novidade atrai atenção da criança, e conciliar o novo com a interação do educando terá grande rendimento em seu aprendizado, pois o lúdico ajuda tanto no ensinar como no aprender. Muitas vezes é dito a frase não consegui desenvolver a aula por falta de material``, mas esta frase não coincide, pois, o professor tem que ser criativo. Com a criatividade é possível transformar um simples plano de aula, numa aula prazerosa e enriquecida de conhecimentos, nas palavras de Almeida: O professor sozinho pode tornar um espaço, ainda que pobre de recursos, em um rico ambiente educativo; no entanto, um rico espaço pode ser também um paupérrimo ambiente educativo. Material sozinho não funciona. Ele precisa ser humanizado. Ele precisa vir para dentro da vida do conhecimento que se busca. (ALMEIDA, 2003, p. 23). Sendo assim, de acordo com as palavras de Almeida, a criatividade é essencial num ambiente escolar, uma vez que, é possível desenvolver a competência do docente, também desenvolve a criatividade das crianças e ensinando como usa-la, pois, uma criança criativa perde o medo do novo, de se expressar, conseguindo raciocinar melhor e possibilita meios de resolver conflitos sozinhos, assim, podendo se tornar um ser independente. Esse aprendizado é muito importante e deve ser estimulados ao longo da vida. A ludicidade tanto favorece o trabalho do professor como desenvolve a participação do aluno, sabendo disso, é confiável afirmar que no ambiente onde é usado e explorado a ludicidade tem pontos definitivos, por permiti que o educando reconheça e entenda o quando a brincadeira ajuda em seu avanço, mas tem que ser algo limitado, para que a criança entenda que existe a hora de realizar as brincadeiras lúdicas junto com o professor, como também entenda que tem a hora de praticá-la só sem apoio do docente, assim, como acontece na vida real, quando ficar adultos, em todo caso preparando e conscientizando o estudante para enfrentar os desafios que viram. O ato de brincar é muito antigo, mas que perde a valorização nas sociedades atuais, pois com a violência as crianças não têm mais a oportunidade de poder explorar a brincadeira nas ruas, e assim está sendo esquecida a cultura que desenvolveu o aprendizado de muitas pessoas, favorecendo a liberdade de expressão. No entanto, com a chegada do lúdico na vida escolar esse esquecimento não está sendo tão prejudicial, porque o lúdico desenvolve os gestos, movimentos, imaginação, expressão e interação, desta maneira, não está sendo o mesmo modo de brincar, mas está tendo um bom desempenho no processo ensino-aprendizado. E o jogo facilmente é reconhecido como um ótimo correspondente quando o objetivo é o desenvolvimento da criança, pois com o jogo tanto o ato de ensinar como o de aprender está sendo favorecido, utilizando o jogo a criança evolui e pratica o controle emocional. Nas concepções piagetiana: Os jogos consistem numa simples assimilação funcional, num exercício das ações individuais já aprendidas gerando ainda o sentimento de prazer pela ação lúdica em si e pelo domínio sobre as ações. Portanto, os jogos têm dupla função: consolidar os esquemas já formados e dar prazer ou equilíbrio a criança (PIAGET apud FARIAS, 1995). O lúdico atinge excessivamente o desenvolvimento da criança. É por intermédio do jogo que o discente aprende a proceder, estimulando sua curiosidade, obtendo autoconfiança e iniciativa, proporcionando melhorar sua concentração, pensamento e sua linguagem. Com o desenvolvimento do lúdico na escola é viável estabelecer que o mesmo é de grande influência nas relações, no qual, os exercícios lúdicos proporcionam a conquista de princípio deixados para trás, o seguimento cultural, e com, o aprimoramento do conhecimento, desenvolvendo assim a sociabilidade. Possibilitando o desempenho de ações que enriqueçam o aprendizado dos discentes, onde também é viável repassar e esclarecer certos assuntos que com uma aula normal fica difícil a explicação, como a higiene corporal é bem mais fácil o aluno aprender como praticar com uma brincadeira lúdica do que numa aula que o aluno só escuta. Sabe-se que na educação infantil chamar atenção dos alunos somente na oralidade não tem bom rendimento, pois o aluno é curioso e quando se é feito um suspense ou algo parecido, está praticando a concentração e a dedicação dos discentes. Compreende-se que a criança estando presente na escola não deve brincar só por brincar em todas as aulas, deve ter um objetivo a ser alcançado, o professor tem que estar atento a tudo que se passa dentro da sala de aula, é preciso haver planejamento antecipado e ter o conhecimento do jogo, brincadeira e brinquedo que será usado durante a aula. Por isso que deve existir o contato entre professor e aluno para que tenha gratificação futuramente, pois quando a criança aprende e sente prazer com esse aprendizado, ela lembrará. Sabendo disso, é importante também que para consegui alcançar o aprendizado do discente é preciso saber e está por dentro da realidade em que cada criança convive, e com isso procurar adaptar o assunto a brincadeira que facilite a aprendizagem do aluno como também o modo de ensino. Nóvoa (1991. P. 34) enfoca que, Não é possível construir um conhecimento pedagógico para além do professor, isto é, que ignore a dimensões pessoais e profissional do trabalho docente. Não quer dizer, como isso, que o professor seja o único responsável pelo sucesso ou insucesso do processo educativo. No entanto, é de suma importância sua ação como pessoa e como profissional. A brincadeira, assim, é concebida como uma modalidade recreativa, permitindo que as crianças descansem, relaxem, e gastem suas energias adquiridas na sala de aula. É onde também a diversão é valorizada com a contribuição na escola, ajudando o orientador a conduzir a aula. Descobre-se como brincar, mas também como inventar, imaginar e criar na escola, onde essa deverá dar um ambiente favorável ao ser humano, valorizando e criando cultura. Tem-se a noção, de que a aula não irá ser conduzida somente com o lúdico sem algum objetivo ou atividade proposta, mas o lúdico é um acréscimo ao ensino, onde o foco maior é o aprendizado da criança e com o uso do mesmo o professor conseguirá acalmar o aluno e até ajudá-lo a desenvolver suas habilidades, para isso é preciso que haja formação continuada para os professores poderem está sempre por dentro das novidades e saber desenvolve-las dentro da sala de aula, pois não apenas ter em mente vários conhecimentos se a pratica não consegue desenvolver. Assim, o lúdico está presente no mundo educativo do professor, pois um bom professor não é aquele que repassar uma aula perfeita, mas sim aquele que consegue transformar o conhecimento a ser repassado, em um jogo ou brincadeira divertida, conseguindo cativo o aluno e faze-lo interagir na aula. Desse modo, a brincadeira é concebida como uma ação recreativa, onde possibilita que as crianças relaxes e consigam liberar suas energias, pois toda criança tem muita energia e quando a mesma não gastar essa energia ela fica desinquieta, e tendo seu pensamento voltado apenas ao que ela poderia fazer, por isso é fundamental fazer com que a criança produza, podendo ter uma relação entre a brincadeira ou brinquedo e o que a produção da criança. A brincadeira está definida como um instrumento educativo nas escolas, através delas as crianças vai se desenvolvendo e ganhando conhecimento do mundo escolar, que é construído diante da realidade das outras crianças, no qual cada uma tem a sua e quando essa realidade é exposta, as crianças começam a perceber que existem culturas e meios de vida diferentes, mas que não há alterações em ambas. Muitas vezes as vivencias de cada indivíduo atrativo para os educandos eles consegue apresentar, seja os pais, professor ou alguém mais próximo. A IMPORTANCIA DOS JOGOS NA APRENDIZAGEM Buscar definir o significado do jogo não é fácil. Ao pronunciar a palavra jogo cada pessoa terá seu entendimento, tais esse diferente um do outro, pois, há vários tipos de jogos e cada um com objetivos diferentes, como, jogos infantis, de adultos, jogos que precisa usar a imaginação, o raciocínio logico entre outros. O ato de jogar satisfaz a criança dando-lhe prazer e alegria quando estão jogando, demostrando esses sentimentos através do sorriso. Desse modo, ao praticar a brincadeira livremente a criança está atribuindo efeitos positivos perante os aspectos moral, corporal e social. A educação infantil está dividida em várias etapas, todas acomodadas a faixa etária dos alunos, a ludicidade está presente na vida dos profissionais da educação diariamente, logo é desse modo que os educandos aprendem a se conhecer, se expressar melhor, estimulando o conhecimento de forma agradável, percebendo os limites de maneira saudável e eficaz. Dessa maneira, o uso do jogo na educação infantil tem grande utilidade na aprendizagem dos educandos, além disso, é algo que chama atenção deles, também fazendo com que a aula não se torne apenas dialogo e tarefas, portanto unindo o jogo com as atividades escolares terá bastante rendimento no desenvolvimento do aluno, onde o jogo é uma atividade lúdica que desperta o interesse das crianças. Sendo assim, fica mais prático desenvolver as habilidades do aluno, fazendo com que ele aprenda mais também se divirta brincando. O jogo lúdico é algo tão satisfatório para o aluno que ele muitas vezes nem percebe o quanto aprendeu. Ao jogar a criança aprimora seus conhecimentos desenvolvendo a agilidade e o pensamento. Se utilizar o jogo a favor da aprendizagem o aluno à alcançará com mais facilidade, onde terá contato com a realidade e a mesma não será só uma imaginação tornando-se algo verdadeiro. Sendo assim é preciso recursos que busque aprimorar a qualidade e não a quantidade, sem esquecer, que seja adequado para faixa etária dos alunos. Na brincadeira a criança volta sua concentração somente para si, deixando de lado os resultados e efeitos. No entanto, o jogo educativo está relacionado a aprendizagem de noções e habilidades. Quando o mesmo é praticado com objetivos para ser alcançados este se torna ensino ou trabalho. Os discentes só considera jogo aqueles que eles escolhem ou praticam espontaneamente, ficando a critério do docente repassar para o aluno seu significado. Piaget considera o jogo simbólico e o jogo de exercício como pratica basicamente assimilativa, onde há uma assimilação entre a realidade e o eu. Ao brincar a criança, ela associa a acomodação, já que, a modalidade de estratégias alcançada na brincadeira permite que o indivíduo passe de uma estratégia para outra sem o esforço adaptado, isto é, a vivencia se incorpora as estratégias da criança, promovendo suas transformações em finalidade destas vivencias. No entanto o jogo não deve ser colocado apenas para ocupar o espaço vazio. O ato de jogar, assim como a brincadeira, deve ser praticado como um método de aprendizagem, onde deverá ser aplicado de forma que agrade as crianças. No entanto, quando o mestre pratica o jogo educativo na aula irá desenvolver o controle interno da criança, a mesma passa a perceber que existem jogos direcionados e os praticados livremente. Para os alunos os jogos são vistos como competições e disputas, muitas vezes eles querem sempre ganhar, mas é preciso lembrar que jogar não é só diversão, o jogo é uma atividade que potencializa e contribui o aprendizado, enriquecendo o desenvolvimento intelectual, contribuindo na relação entre companheiros e grupos. Por meio da interação o educando terá contato com a cultura e o aprendizado dos homens. O jogo, o brinquedo e a brincadeira têm diferentes significados, mas são voltados a um só contexto que é o desenvolvimento da criança. O jogo se utiliza tanto os objetos como também define as regras impostas nas brincadeiras, o brinquedo é considerado como o instrumento útil para ser usado na brincadeira, e a brincadeira é descrita como um direcionamento de regras. Onde todos estes são muito bem usados como lúdico. Os jogos com símbolos e jogos com palavras, ambos instigam a leitura de imagem ou palavras, com comparação de letras, desenhos e cores. Tendo bom rendimento no processo de aprendizado dos alunos, esse na qual ocorre de acordo com a faixa etária e o metabolismo de cada criança. Estes tipos de jogos desempenham no aluno o desejo pela participação e alcance de metas. Os jogos favorecem todas as áreas de conhecimento dependendo da criatividade do professor na utilização deles. Existem jogos com percussões musicais que precisa pronunciar sons ou repetição de letras e palavras onde será desenvolvida a oralidade e a escrita da criança, há também aqueles que aprimoram o conhecimento e a comparação das partes do próprio corpo e do corpo do outro, conhecimento do ambiente. Na matemática existe vários jogos que trabalha o raciocínio logico, também quebrando uma barreira que muitos alunos enfrentam e que prejudica no aprendizado que é o bloqueio. Sobre o qual nos fala (Kishimoto, 2005) O brinquedo educativo materializa-se no quebra-cabeça, destinado a ensinar formas ou cores, nos brinquedos de tabuleiro que exigem a compreensão do número e das operações matemáticas, nos brinquedos de encaixe, que trabalham noções de sequência, de tamanho e de forma, nos múltiplos brinquedos e brincadeiras, cuja concepção exigiu um olhar para o desenvolvimento infantil e a materialização da função psicopedagógico: móbiles destinados a percepção visual, sonora ou motora; carrinhos munidos de pinos que se encaixam para desenvolver a coordenação motora, parlendas para a expressão da linguagem, brincadeiras envolvendo músicas, danças, expressão motora, gráfica e simbólica. (KISHIMOTTO, 2005, p. 36) Pode-se notar o quanto é prazeroso para uma criança ter a relação com os jogos, brincadeira e o brinquedo, o quanto a mesma se desenvolve e alcança suas habilidades de acordo com sua faixa etária. COSIDERAÇÕES FINAIS De acordo com as informações presentes neste trabalho, é possível concluir que o lúdico tem grande relevância nesse processo de ensino aprendizagem, sabe-se que desde pequena a criança já consegue se desenvolver com a brincadeira. E os brinquedos tem uma fundamental importância nessa fase da vida da criança, tanto desenvolve a coordenação motora como desenvolve também a imaginação e a criatividade. O lúdico só passa a ser reconhecido como um método de ensino com grande valor na aprendizagem quando a criança é inserida na escola, sendo que, para muitos o ato de brincar é apenas um passa tempo para as crianças, que com a brincadeira elas não estão aprendendo. Nesse caso, muitos deles não entendem o quanto a criança aprende brincando, que a brincadeira não é algo somente para passar o tempo e sim para deixar a aula mais prazerosa e chamativa. Fazendo com que o aluno desperte a interação e a compreensão. Nesse estudo foi possível identificar vários pensamentos de importantíssimos pensadores na história do lúdico, como, Piaget, Vygotsky, Kishimoto, Almeida e Nóvoa, onde defendem o lúdico como a principal maneira de desenvolvimento da criança. Penso que a valorização do lúdico deveria ser mais ampla, porque o lúdico satisfaz tanto o educando como o docente, tendo contribuição no processo de ensino e aprendizagem, ajudando na interação do docente e discente. Com a finalização desse trabalho, é possível notar o quando o jogo, brincadeira e brinquedo tem grande contribuição no desenvolvimento da criança, onde além de brincar a mesma está se divertindo, desse modo, também valorizando o papel do professor na educação, onde a ludicidade também tem bom desempenho no ato de ensinar. Com a chegada da BNCC nas escolas, o lúdico ganha mais valorização, reconhecimento. Apresentando o direito da criança de brincar e o desenvolvimento que ocorre quando a mesma brinca. Com pesquisas desenvolvidas percebe-se que brincando a criança aprende com mais facilidade e a valorização dessa modalidade nas escolas é de suma importância, sendo assim, as crianças deixam de lado a tecnologia, onde muitas só praticam as brincadeiras quando estão dentro da escola, enquanto que em casa ficam ligados a um celular, tablete ou até mesmo computador e perde o prazer de brincar, podendo assim, se tornar um indivíduo com dificuldade de interação e de adaptação. Com isso, espero que o conteúdo exposto aqui tenha grande contribuição em pesquisas futuras, ajudando aos pesquisadores a valorizar e praticar o lúdico na educação infantil, com o objetivo de desenvolver as crianças e fazer com que elas se tornem um adulto independente e ativo, sem dificuldade em se expressar e conviver na sociedade de hoje e a que vem futuramente, pois, com o decorrer dos anos a realidade muda e os obstáculos presentes na sociedade ficam mais difíceis. REFERÊNCIAS ____________¬¬_____. Base Nacional Comum Curricular. Disponível em: https://www.smasterdeensino.com.br/category/bncc/. Acesso em: 22 Novembro de 2019. ALMEIDA, Anne. Ludicidade como instrumento pedagógico. Disponível em: http://www.cdof.com.br/recrea22.htm. Acesso em: 04 Dezembro de 2019 ALMEIDA, Paulo Nunes de. Educação lúdica: técnicas e jogos pedagógicos. São Paulo, SP:Loyola, 2003. CUNHA, Nylse Helena Silva. Um mergulho no brincar: 1º ed. São Paulo: Aquariana, 2001. KISHIMOTO, Tikuzo M. O Jogo e a Educação Infantil. São Paulo: Pioneira, 1994. KISHIMOTO, Tizuko Morchida. Jogo, Brinquedo, Brincadeira e a Educação. 8ª ed. São Paulo: Cortez, 2005. NÓVOA, A. O professor e a sua formação. Lisboa: Dom Quixote,1991. PIAGET, Jean (1990) A Formação do Simbolo na criança. Editora: Livros técnicos e Científicos. PIAGET, jean e INHELDER, Bärbel. A psicologia da criança. São Paulo: DIFEL, 1982. PIAGET, Jean. Desenvolvimento e aprendizagem. Porto Alegre: UFRGS/FACED/DEBAS, 1995. Vygotsky, L. S. 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Título do Evento
EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO CONTINUADA NA CONTEMPORANEIDADE
Título dos Anais do Evento
Anais Educação e Formação Continuada na Contemporaneidade
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

MAIA, Maria dos Navegantes Ferreira da S.. A IMPORTÂNCIA DA LUDICIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL.. In: Anais Educação e Formação Continuada na Contemporaneidade. Anais...Natal(RN) Evento on-line - Amplamente Cursos, 2019. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/Amplamentecursos/237716-A-IMPORTANCIA-DA-LUDICIDADE-NA-EDUCACAO-INFANTIL. Acesso em: 26/04/2025

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