SÍNDROME DE MIRIZZI: RELATO DE CASO

Luana Albuquerque Pessoa; João Lucas da Costa Ribeiro; Larissa Lopes Aguiar; Lucas de Aguiar Oribe; Luisa Temponi Gonçalves; Guilherme Santiago Mendes

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Trabalho

Título do Trabalho

SÍNDROME DE MIRIZZI: RELATO DE CASO

Autores

Luana Albuquerque Pessoa
João Lucas da Costa Ribeiro
Larissa Lopes Aguiar
Lucas de Aguiar Oribe
Luisa Temponi Gonçalves
Guilherme Santiago Mendes

Modalidade

Categoria Relato de Caso

Área temática

Medicina

Data de Publicação

06/09/2019

País da Publicação

Brasil

Idioma da Publicação

Português

Página do Trabalho

https://www.even3.com.br/anais/cabad_2019/187290-sindrome-de-mirizzi--relato-de-caso

ISBN

978-85-5722-271-7

Palavras-Chave

Colelitíase; colestase; Síndrome de Mirizzi

Resumo

INTRODUÇÃO: A litíase biliar tem alta prevalência mundial e no hospital do IPSEMG representa 22% das internações. Quase sempre os cálculos são formados por colesterol, podem surgir em qualquer ponto da árvore biliar, mas predominam na vesícula. Cerca de 75% dos pacientes mantêm-se assintomáticos, mas podem ocorrer cólicas biliares, colecistite, colangite, pancreatite aguda e, raramente, a síndrome de Mirizzi. RELATO DE CASO: M.J.S.P, feminina, 70 anos, admitida com dor no hipocôndrio direito, náusea e vômitos, iniciados há 5 dias. Posteriormente surgiram icterícia, prurido, acolia fecal e colúria. Ultrassonografia mostrou cálculos na vesícula e dilatação das vias biliares intra-hepáticas. Na sequência, a colangiorressonância revelou dilatação de vias biliares intra-hepáticas decorrente de impactação de cálculo na confluência entre o ducto cístico e o ducto hepático comum. A paciente foi submetida à laparoscopia, que precisou ser convertida à laparotomia. Foi realizada a colecistectomia, remoção de cálculos da via biliar, plastia do colédoco e colocação de dreno de Kherr, com boa evolução pós-operatória. DISCUSSÃO: A Síndrome de Mirizzi é uma complicação rara da doença litiásica das vias biliares e é caracterizada pela impactação de cálculo no ducto cístico, com inflamação que envolve e obstrui a via biliar principal, podendo ocorrer ou não fistulização e migração do cálculo para o colédoco. A síndrome pode ser graduada de acordo com o nível de obstrução. Grau I: cálculo no colo vesicular ou no ducto cístico; II: fístula colecistobiliar com erosão de diâmetro inferior a ? da circunferência do ducto hepático comum/colédoco; III: fístula colecistobiliar com diâmetro superior a ? da circunferência; IV: fístula colecistobiliar que envolve toda circunferência do ducto hepático comum/colédoco. O diagnóstico diferencial principal é com a coledocolitíase simples ou, em algumas situações de evolução mais arrastada, com o colangiocarcionma. CONCLUSÃO: A Síndrome de Mirizzi deve ser considerada em pacientes com litíase, colestase e sinais de obstrução do sistema biliar. Diferente da coledocolitíase simples, que pode ser abordada por via endoscópica, a Síndrome de Mirizzi requer tratamento cirúrgico, nem sempre possível por via laparoscópica. Conforme a graduação, que é definida no per-operatório, a intervenção pode ser apenas a colecistectomia ou incluir plastia do colédoco e anastomose bíliodigestiva.

Título do Evento: I Congresso Acadêmico Brasileiro do Aparelho Digestivo
Cidade do Evento: Belo Horizonte
Título dos Anais do Evento: Livro de Resumos do I Congresso Acadêmico Brasileiro do Aparelho Digestivo
Nome da Editora: Even3
Meio de Divulgação: Meio Digital

Como citar

PESSOA, Luana Albuquerque et al.. SÍNDROME DE MIRIZZI: RELATO DE CASO.. In: Livro de Resumos do I Congresso Acadêmico Brasileiro do Aparelho Digestivo. Anais...Belo Horizonte(MG) FAMINAS - BH, 2019. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/cabad_2019/187290-SINDROME-DE-MIRIZZI--RELATO-DE-CASO. Acesso em: 25/04/2025