TROMBOEMBOLISMO PULMONAR EM PACIENTE COM BAIXA PROBABILIDADE PRÉ-TESTE: UM DESAFIO DA PRÁTICA MÉDICA - RELATO DE UM CASO.

Lays Santos de Alcântara; Gabriel Guimarães Di Stasi

Título do Trabalho

Autores

Lays Santos de Alcântara
Gabriel Guimarães Di Stasi

Modalidade

Pôster

Área temática

Urgência e Emergência

Data de Publicação

12/07/2019

País da Publicação

Brasil

Idioma da Publicação

Português

Página do Trabalho

https://www.even3.com.br/anais/camed/171750-tromboembolismo-pulmonar-em-paciente-com-baixa-probabilidade-pre-teste--um-desafio-da-pratica-medica---relato-de-

ISBN

978-85-5722-238-0

Palavras-Chave

tromboembolismo, wells, dispneia

Resumo

Introdução O tromboembolismo pulmonar (TEP) é uma doença prevalente com amplo espectro de apresentação clínica, variando desde pacientes assintomáticos até pacientes graves, com instabilidade hemodinâmica e morte súbita.1 Devido à baixa especificidade dos sinais e sintomas, as diretrizes internacionais recomendam a associação da avaliação clínica com a aplicação de escores de probabilidade pré-teste para guiar a investigação diagnóstica. Para isso, vários preditores clínicos foram desenvolvidos, sendo o critério de Wells o mais utilizado. Esse escore foi amplamente validado utilizando três categorias diferentes de risco: baixo, moderado e alto. 2 No entanto, os pacientes classificados como baixo risco, ainda terão diagnóstico de TEP comprovado em 5 a 13% dos casos3 e esses se apresentam como um desafio na prática médica, principalmente quanto aqueles com comorbidades, pois os sinais e sintomas podem ser fator de confusão com outras doenças, o que pode retardar o diagnóstico. Métodos/Resultados: RELATO DE CASO MJK, 76 anos, é encaminhada com quadro de mal estar inespecífico e dispneia com início há três semanas, progressiva, desencadeada pelos esforços. Antecedentes pessoais: hipertensa e epilética de longa data, em tratamento. Internação anterior há dois meses em outro serviço para tratamento de pneumonia complicada com derrame pleural. Antes disso, teve uma queda com fratura de MSE tratada com redução e gesso. Ao exame: paciente encontrava-se em maca, consciente, orientada, eupneica, saturando 98%, FC= 90bpm, normotensa, afebril. Ausculta com estertor crepitante em base pulmonar esquerda. Pediu-se para que a paciente deambulasse, surgindo assim cianose de extremidades, queda da saturação e turgência jugular. Escore de Wells= 0. Veio da origem com um eletrocardiograma que apresentava sinais de estresse do VD e padrão S1Q3 – sem inversão da onda T que sugeriria TEP, mas foi suficiente para aventar tal hipótese. Aplicando o escore PERC, a paciente pontuava em dois itens, por isso a investigação seguiu: D-dímero aumentado. Foi realizada angiotomografia que confirmou o diagnóstico de TEP. Um ecocardiograma realizado na internação confirmou insuficiência ventricular direita, mostrando a gravidade dessa embolia que era clinicamente oligossintomática. Conclusão O diagnóstico de TEP pode ser difícil. Tanto o “sub”, quanto o “superdiagnóstico” estão relacionados com aumento da morbidade e mortalidade.4 É importante considerar essa hipótese em frente a um quadro de dispneia.

Título do Evento: II CONGRESSO ACADÊMICO DE MEDICINA DE EMERGÊNCIA
Cidade do Evento: Dourados
Título dos Anais do Evento: Anais do Congresso de Medicina de Emergência da Grande Dourados
Nome da Editora: Even3
Meio de Divulgação: Meio Digital

Como citar

ALCÂNTARA, Lays Santos de; STASI, Gabriel Guimarães Di. TROMBOEMBOLISMO PULMONAR EM PACIENTE COM BAIXA PROBABILIDADE PRÉ-TESTE: UM DESAFIO DA PRÁTICA MÉDICA - RELATO DE UM CASO... In: Anais do Congresso de Medicina de Emergência da Grande Dourados. Anais...Dourados(MS) UNIGRAN, 2019. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/camed/171750-TROMBOEMBOLISMO-PULMONAR-EM-PACIENTE-COM-BAIXA-PROBABILIDADE-PRE-TESTE--UM-DESAFIO-DA-PRATICA-MEDICA---RELATO-DE-. Acesso em: 25/04/2025