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Apresentação

A história da educação, a despeito de suas muitas faces e propósitos, tem mantido um projeto fundamental que se manifesta em tentativas recorrentes de instituir uma prática racional capaz de forjar autonomia e liberdade a quem dela participa. A racionalidade, como construção da esfera educativa, se contrapõe, assim, a outros discursos, que sempre pretendem vigorar como instância explicativa e normativa do mundo e dos homens. O mito, o sofisma e o senso comum figuram no itinerário dos desenvolvimentos culturais, como alguns dos registros discursivos frente aos quais a racionalidade procurou estabelecer sua diferença e sua primazia. No entanto, desde cedo, a racionalidade, própria ao discurso científico, se defrontou com impasses engendrados seja por sua própria constituição, seja por aquilo que até então definia os seus horizontes e limites. Assim, paradoxos e antinomias assombraram incessantemente a coerência e a consistência dos sistemas e proposições postos como insígnias da racionalidade. Não é por outro motivo que boa parte do pensamento contemporâneo elevou a tema de maior importância o estatuto daquilo que, ao mesmo tempo, escapa e funda os conceitos da razão.

A pandemia do novo Coronavírus, experimentada no Brasil desde o mês de fevereiro de 2020, entre outros efeitos paralelos aos horrores da dor, da morte e do medo do fim, afetou os diversos campos da experiência humana, como a política e arte, a ciência e a educação, por exemplo. Em tempos nos quais ideias e valores que têm orientado as formas de vida hegemônicas se encontram em crise, esses impasses desafiam sobretudo a nossa época, expondo os limites da racionalidade que lhe é própria. Desse modo, convidamos todos a refletir no IV Congresso de Educação do Vale do Juruá - IV CEVaJ e II Seminário Discente do Programa de Pós-Graduação em Ensino de Humanidades e Linguagens - II SemDPpehl sobre o tema Ensino e Pesquisa em Tempos de Pandemia: Cenários do cotidiano e a (R)existência da docência. Espera-se refletir sobre as possibilidades e os problemas que surgem quando a racionalidade se vê forçada a lidar com as suas próprias aporias.

A realização do IV CEVaJ e o II SemDPpehl constituem-se num movimento que abraça a pesquisa e sua interlocução com o ensino e a extensão, em busca de delinear cenários construídos pela via do pensamento científico e pedagógico. De forma significativa pretende mapear o compromisso de professores e pesquisadores, tanto da pós-graduação quando da graduação, assim como a estreita relação desses com a educação básica. Eventos dessa natureza marcam a superação de modelos tradicionais de ensino, pois desde o chão da escola estamos entrelaçando vozes em busca do compartilhamento de saberes e práticas docentes num processo de socialização das pesquisas e das experiências vividas no interior das universidades e das escolas.

Os dias da pandemia colocaram as escolas e seus atores em um caminho para o qual a formação, os afetos, a sensibilidade e os recursos técnicos ainda estão em pleno descompasso. A urgência por saídas, colocou os professores em ambientes virtuais, engendrando aulas remotas, home office e distanciamento social. Se impôs sobre todos o medo do adoecimento e das perdas, a administração da dor e das inseguranças, que jogaram por terra as certezas sobre as formas hegemônicas de ser e estar no mundo. As mídias digitais, contudo, dão novas formas a dinâmica da pesquisa e formatam novas formas de ensinar, como as aulas on-line, que têm sido prática constante.

Vivenciar e compartilhar experiências e pesquisas no ambiente virtual tem sido a tônica dos eventos acadêmicos que não puderam ser presenciais e ganham o formato on-line. Este contexto nos desafia a pensar sobre o ensino e a pesquisa em tempos de pandemia, instigando-nos a interrogar: Como vem acontecendo a (re)invenção da docência? Que caminhos trilhar?

Com o objetivo aprimorar a formação contínua dos professores e o desenvolvimento da prática pedagógica propomos momentos de estudos e reflexões nesta área das ciências humanas e das múltiplas linguagens que constitui o sujeito amazônico e o entrelaçamento das vozes desse nosso imenso Brasil. Para tanto, o IV CEVaJ e II SemDPpehl, tem por objetivo: integrar discussões sobre ensino, pesquisa e extensão no âmbito da graduação e da pós-graduação; compreender o ensino para além da sala de aula, intercalando os diálogos formativos com os cenários do cotidiano; discutir o exercício da docência como uma atividade formativa contínua e a (re)invenção da profissão professor frente à crise sanitária provocada pelo novo coronavírus sofrida em 2020; socializar diferentes vozes que ecoam na academia e na educação básica sobre o existir da docência, os desafios do ensino e a produção da ciência em tempos de aulas remota.

A resistência e a opacidade do que se manifesta como impasse ao pensamento tanto apresentam-se nas áreas tradicionais do pensamento educacional como dão abertura a intersecções com outras áreas do saber.




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Responsável

Coordenação do evento: cevaj.ppehl.cel@gmail.com


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