A ESTRUTURA DAS COMUNIDADES AQUÁTICAS DIRIGE O FUNCIONAMENTO DOS LAGOS DE ALTITUDE DE CARAJÁS.

Publicado em 17/01/2024 - ISBN: 978-65-272-0111-3

Título do Trabalho
A ESTRUTURA DAS COMUNIDADES AQUÁTICAS DIRIGE O FUNCIONAMENTO DOS LAGOS DE ALTITUDE DE CARAJÁS.
Autores
  • Lucas Lemos Batista
  • Anderson da Rocha Gripp
  • Jorge Gabriel Fernandes Genovez
  • Mariana Cristina Huguet Marques
  • EMILIANO CALDERON
  • Cecílio Frois Caldeira
  • ALLYSSON BURASLAN CAVALCANTE
  • Francisco de Assis Esteves
Modalidade
Resumo
Área temática
Conservação da Biodiversidade e espécies ameaçadas de das áreas protegidas - - Estratégias para conservação de espécies ameaçadas. - Monitoramento da biodiversidade. - Manejo de espécies exóticas invasoras. - Valoração da biodiversidade, dos serviços ecossistêmicos e do patrimônio espeleológico.
Data de Publicação
17/01/2024
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/cgbio/710189-a-estrutura-das-comunidades-aquaticas-dirige-o-funcionamento-dos-lagos-de-altitude-de-carajas
ISBN
978-65-272-0111-3
Palavras-Chave
Macrófitas aquáticas, metabolismo, tilápias
Resumo
Os lagos de altitude da Floresta Nacional de Carajás são ambientes biodiversos, formados pela acumulação de água das chuvas sobre a crosta laterítica presente na região. A gestão destes ambientes aquáticos requer a compreensão dos fatores responsáveis pelas variações espaçotemporais no seu funcionamento. Neste sentido, as taxas metabólicas são indicadores integrados da qualidade ambiental, supostamente influenciadas pela sazonalidade no regime de precipitação, por características fisiográficas, e pela composição de suas comunidades. No entanto, a taxa metabólica desses ambientes permanece pouco conhecida. Neste estudo, utilizamos sondas multiparamétricas para avaliar as taxas metabólicas ao longo da coluna d’água dos lagos Amendoim (LA) e Três Irmãs (TI) - corpo 3, semestralmente (superfície) ou continuamente (fundo), ao longo de 2 anos. Os ecossistemas possuem águas claras, são oligo-mesotróficos e polimíticos, mas diferem-se, pela abundância de macrófitas submersas enraizadas e ausência de peixes em LA, enquanto TI-3 apresenta grande quantidade da tilápia exótica Coptodon rendalli (Boulenger, 1897) e ausência de macrófitas submersas. Constatamos que as taxas de respiração, produção primária líquida e bruta (PPB) pelágicas são maiores em TI-3 do que em LA, principalmente no período chuvoso. Por outro lado, a PPB é consistentemente mais elevada em LA do que em TI-3 no fundo. A espécie invasora C. rendalli é onívora, tem grande capacidade adaptativa, altas taxas de crescimento e reprodução, com potenciais reflexos no funcionamento dos ecossistemas, pela alteração do acoplamento bento-pelágico ao consumirem detritos e plantas no fundo e excretarem na coluna d’água. As diferentes taxas metabólicas observadas entre os compartimentos desses ecossistemas podem ser atribuídas à ausência de macrófitas em TI-3, possivelmente consumidas por C. rendalli. Considerando a similaridade geomorfológica dos lagos estudados é possível associar o papel das comunidades de plantas e peixes ao funcionamento diferencial dos lagos estudados.
Título do Evento
CGBio - Congresso de Gestão do Conhecimento e Sociobiodiversidade das Áreas Protegidas de Carajás
Cidade do Evento
Parauapebas
Título dos Anais do Evento
Anais do Congresso de Gestão do Conhecimento e Sociobiodiversidade das Áreas Protegidas de Carajás – CGBio
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

BATISTA, Lucas Lemos et al.. A ESTRUTURA DAS COMUNIDADES AQUÁTICAS DIRIGE O FUNCIONAMENTO DOS LAGOS DE ALTITUDE DE CARAJÁS... In: Anais do Congresso de Gestão do Conhecimento e Sociobiodiversidade das Áreas Protegidas de Carajás – CGBio. Anais...Parauapebas(PA) ICMBio, 2023. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/cgbio/710189-A-ESTRUTURA-DAS-COMUNIDADES-AQUATICAS-DIRIGE-O-FUNCIONAMENTO-DOS-LAGOS-DE-ALTITUDE-DE-CARAJAS. Acesso em: 29/04/2025

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