DIAGNÓSTICO DA HIPOGLICEMIA NEONATAL

Publicado em 08/08/2023 - ISBN: 978-85-5722-872-6

Título do Trabalho
DIAGNÓSTICO DA HIPOGLICEMIA NEONATAL
Autores
  • Bruna Faria Martins
Modalidade
Resumo simples
Área temática
Demais áreas da saúde
Data de Publicação
08/08/2023
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/coamme-2023/635099-diagnostico-da-hipoglicemia-neonatal
ISBN
978-85-5722-872-6
Palavras-Chave
Neonatologia, Pediatria, Endocrinopatia
Resumo
Introdução: A hipoglicemia neonatal (HN) constitui uma importante causa de morbimortalidade em recém-nascidos (RNs), pela sua elevada prevalência. Objetivo: Compreender como se deve realizar o diagnóstico da hipoglicemia neonatal. Metodologia: Foi realizada uma busca no Google Acadêmico com o termo “hipoglicemia neonatal” no dia 06/04/2023, e selecionados 3 artigos sobre hipoglicemia neonatal e seus aspectos etiopatológicos e diagnósticos, publicados após o ano de 2019. Resultados: Após nascer, o suprimento de glicose via placenta cessa e o RN deve controlar sua produção de insulina. Portanto, é comum ocorrer uma Hipoglicemia Neonatal Transitória nas primeiras 48 horas de vida. No entanto, um quadro de HN pode persistir e gerar complicações. Os RNs hipoglicêmicos podem apresentar, primeiramente, sintomas adrenérgicos, como náuseas, vômitos, sudorese, alterações na temperatura corporal, irritabilidade, fome, palidez, tremor e taquicardia. Os sintomas neuroglicopênicos, como convulsões, alterações no nível de consciência, hipotonia, apneia e cianose, podem surgir posteriormente. Podem apresentar coma e até morte, se um tratamento adequado não for realizado. O RN também pode ser assintomático, devendo-se atentar aos fatores de risco para HN. Reflexo de moro exagerado, taquipneia, instabilidade vasomotora, sucção débil e recusa alimentar também podem fazer parte do quadro. Os fatores de risco para HN são divididos em maternos e fetais. Dentre os maternos, estão: diabetes (gestacional ou pré-gestacional), uso de tocolíticos, antidepressivos, betabloqueadores ou outras drogas (como tiazídicos), infusão intraparto de dextrose, hipertensão, pré-eclâmpsia e PIG em gestação pregressa. Já os fetais consistem em nascidos PIGs ou GIGs, prematuridade, nascidos em parto a termo precoce, gemelar discordante (peso 10% inferior ao gemelar maior), suspeita ou diagnóstico de erros inatos do metabolismo ou doenças endócrinas, estresse perinatal, baixo peso ao nascer, RNs que receberam altas infusões de glicose, tocolíticos ou hiperglicemiantes orais, policitemia, doença hemolítica, hipotermia, sepse, Síndrome de Beckwith-Wiedmann, macrossômicos e início retardado da alimentação. Para o diagnóstico da HN, a SBP recomenda que valores de glicemia capilar < 60 mg/dL devem ser confirmados com exame de glicemia plasmática, que deve apresentar valores menores que 50 mg/dL. Conclusões: O diagnóstico da HN inclui análise de sinais e sintomas do RN e de fatores de risco maternos e fetais, e é confirmado pelo exame de glicemia plasmática.
Título do Evento
COAMME 2023 - Congresso Amazonense de Medicina de Emergência- Edição 01
Título dos Anais do Evento
Anais do Congresso Amazonense de Medicina de Emergência (COAMME)
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

MARTINS, Bruna Faria. DIAGNÓSTICO DA HIPOGLICEMIA NEONATAL.. In: Anais do Congresso Amazonense de Medicina de Emergência (COAMME). Anais...Manaus(AM) LAUEC-AM, 2023. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/coamme-2023/635099-DIAGNOSTICO-DA-HIPOGLICEMIA-NEONATAL. Acesso em: 27/04/2025

Trabalho

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