SÍNDROME DE WELLENS: REVASCULARIZAR OU NÃO?

Publicado em 08/08/2023 - ISBN: 978-85-5722-872-6

Título do Trabalho
SÍNDROME DE WELLENS: REVASCULARIZAR OU NÃO?
Autores
  • Ana Laura de Melo Silveira
  • Julia Maria Dos Santos Amaral
  • Karen Rodrigues Vieira Carvalho
  • Vitor Perpétuo lopes
Modalidade
Resumo simples
Área temática
Emergências cirúrgicas
Data de Publicação
08/08/2023
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/coamme-2023/656814-sindrome-de-wellens--revascularizar-ou-nao
ISBN
978-85-5722-872-6
Palavras-Chave
Síndrome de Wellens, Emergência, IAM
Resumo
INTRODUÇÃO: A síndrome de Wellens, é caracterizada por alterações da onda T nas derivações precordiais anteriores associada à estenose crítica da artéria descendente anterior proximal e alto risco de morte súbita. Os critérios propostos para o diagnóstico incluem: padrões característicos das ondas T, tanto tipo A (ondas T bifásicas nas derivações V2 e V3) ou tipo B (ondas T invertidas profundas e simétricas de V1 a V4), ausência de elevação significativa do segmento ST com progressão normal da onda R nas derivações precordiais e níveis de enzimas cardíacas normais ou minimamente elevados. METODOLOGIA: Foi feita uma revisão bibliográfica sobre diversos artigos incluindo relatos de casos, dos quais foram pré-selecionados 10 artigos e, após os critérios de inclusão e exclusão, foram selecionados o total de cinco publicações científicas que abordaram o tema investigado. Foram usados os descritores: Síndrome de Wellens. Artéria descendente anterior. IAM. OBJETIVO: O objetivo do presente estudo é informar sobre a importância de conhecer essa síndrome cujos achados muitas vezes são invalidados pelos médicos por falta de conhecimento. RESULTADOS: Ao suspeitar da Síndrome de Wellens, em pacientes hemodinamicamente estáveis, é possível confirmar o diagnóstico por tomografia coronária não invasiva antes do tratamento definitivo por angiografia coronária invasiva. Contudo foi possível observar controvérsias entre a reperfusão coronariana desses pacientes. Foi feito um estudo entre 180 pacientes em que, 124 foram revascularizados precocemente enquanto 56 permaneceram em tratamento clínico inicial. Desse grupo do tratamento clínico 26 ainda foram revascularizados tardiamente. Dos pacientes revascularizados 9 pacientes morreram comparados com 8 do grupo de tratamento clínico. Outro estudo, chamado ISCHEMIA, assinalou aleatoriamente 5179 pacientes com isquemia moderada ou grave para estratégia inicial invasiva ou conservadora. O desfecho foi composto por morte cardiovascular, IAM ou internação por angina instável, insuficiência cardíaca ou parada cardíaca ressuscitada. Esse estudo não encontrou diferença do desfecho primário ou de óbitos nos grupos. Na diretriz americana de revascularização coronariana de 2021, na seção de doença isquêmica estável para pacientes com lesão obstrutiva de artéria descendente anterior com fração de ejeção normal a classe de recomendação é 2b. CONCLUSÃO: Pode-se finalmente argumentar que, para lesões de artéria descendente anterior, não é errado a revascularização, mas ao mesmo tempo, não é consenso e o benefício é incerto.
Título do Evento
COAMME 2023 - Congresso Amazonense de Medicina de Emergência- Edição 01
Título dos Anais do Evento
Anais do Congresso Amazonense de Medicina de Emergência (COAMME)
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

SILVEIRA, Ana Laura de Melo et al.. SÍNDROME DE WELLENS: REVASCULARIZAR OU NÃO?.. In: Anais do Congresso Amazonense de Medicina de Emergência (COAMME). Anais...Manaus(AM) LAUEC-AM, 2023. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/coamme-2023/656814-SINDROME-DE-WELLENS--REVASCULARIZAR-OU-NAO. Acesso em: 26/04/2025

Trabalho

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