FARMACODERMIA POR INIBIDOR DE FATOR DE NECROSE TUMORAL: RELATO DE CASO

Publicado em 21/12/2023 - ISBN: 978-65-272-0124-3

Título do Trabalho
FARMACODERMIA POR INIBIDOR DE FATOR DE NECROSE TUMORAL: RELATO DE CASO
Autores
  • Gabriela Santos Rocha
  • Bruna Souza
  • Isabela Rubio de Souza
  • Thaylla Horbylon Nascimento
  • Rosane Gouveia Vilela Machado
Modalidade
Resumo Simples
Área temática
Saúde do Adulto/Idoso
Data de Publicação
21/12/2023
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/conepeufj/718984-farmacodermia-por-inibidor-de-fator-de-necrose-tumoral--relato-de-caso
ISBN
978-65-272-0124-3
Palavras-Chave
Artrite Reumatóide, Atenção Secundária à Saúde, Doença Autoimune
Resumo
A artrite reumatóide é uma doença autoimune, crônica e inflamatória que atinge cerca de 1% da população mundial, com maior prevalência no sexo feminino e na faixa etária entre 40 a 50 anos. O processo inflamatório na membrana sinovial pode destruir as estruturas ósseas, tendíneas e cartilaginosas, levando a uma incapacidade funcional. A terapia medicamentosa deve ser empregada de modo precoce, para controlar a doença e impedir deformidades articulares, promovendo bem-estar ao paciente. O objetivo é relatar um caso de farmacodermia gerada pelo uso de Adalimumabe (ADL) e analisar a segurança do uso de biossimilares. Mulher, 60 anos, branca, divorciada relata na primeira consulta no Centro de Reabilitação de Jataí, dor de início há 3 anos acompanhada de edema e limitação funcional em joelhos, tornozelos, pododáctilos, metacarpofalangeanas, interfalangeanas proximais, cotovelos, ombros e articulação temporomandibular. O quadro é de aparecimento simétrico e aditivo. A partir da clínica e exames complementares, o diagnóstico de AR é estabelecido. Assim, o tratamento inicial foi realizado com metotrexato, sendo posteriormente associado ao ADL. Paciente retorna ao consultório, após a quinta dose do imunobiológico, referindo prurido intenso e lesões púrpuricas em membros inferiores há 1 semana, o que levantou a hipótese de farmacodermia. Em decorrência da piora das lesões com infecção secundária e agravamento do estado geral da paciente, é encaminhada para internação. O ADL é um anticorpo monoclonal anti TNF-a e, após a expiração da patente, foi possível a fabricação de biossimilares. Para o tratamento da AR no Brasil, o Sistema Único de Saúde (SUS), através da produção nacional da droga, disponibiliza aos pacientes, a exemplo da paciente citada, fármacos biossimilares. Apesar desses serem desenvolvidos visando resultados, eficácia e segurança semelhantes aos de referência, é necessário investigar uma maior frequência ou pior gravidade de seus efeitos adversos, tendo em vista a atipia das lesões dermatológicas apresentadas no caso. Em levantamento da literatura médica, desvantagens estatisticamente relevantes não foram observadas entre o uso dos biossimilares do ADL em comparação ao de referência, logo, sem alteração na incidência e intensidade de efeitos adversos. Todavia, o tema carece de estudos a longo prazo e sem conflitos de interesse com as farmacêuticas.
Título do Evento
VIII Conepe - Ciências Básicas para o Desenvolvimento Sustentável
Cidade do Evento
Jataí
Título dos Anais do Evento
Anais do Congresso de Ensino, Pesquisa e Extensão
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

ROCHA, Gabriela Santos et al.. FARMACODERMIA POR INIBIDOR DE FATOR DE NECROSE TUMORAL: RELATO DE CASO.. In: Anais do Congresso de Ensino, Pesquisa e Extensão. Anais...Jataí(GO) Universidade Federal de Jataí, 2023. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/conepeufj/718984-FARMACODERMIA-POR-INIBIDOR-DE-FATOR-DE-NECROSE-TUMORAL--RELATO-DE-CASO. Acesso em: 03/12/2024

Trabalho

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