ESTUDO DA ATIVIDADE ANTIOXIDANTE DA ESPÉCIE MICONIA ALBICANS

Juliana Morais dos Reis; Claudinei Alves da Silva; Liliane Nebo; Karla da Silva Malaquias

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Trabalho

Título do Trabalho

ESTUDO DA ATIVIDADE ANTIOXIDANTE DA ESPÉCIE MICONIA ALBICANS

Autores

Juliana Morais dos Reis
Claudinei Alves da Silva
Liliane Nebo
Karla da Silva Malaquias

Modalidade

Resumo Simples

Área temática

Pesquisa Aplicada à Saúde

Data de Publicação

21/12/2023

País da Publicação

Brasil

Idioma da Publicação

Português

Página do Trabalho

https://www.even3.com.br/anais/conepeufj/718995-estudo-da-atividade-antioxidante-da-especie-miconia-albicans

ISBN

978-65-272-0124-3

Palavras-Chave

Antioxidante, Canela-de-Velho, Cerrado, DPPH

Resumo

A utilização das plantas como medicamento, provavelmente seja tão antigo quanto o aparecimento do próprio homem. Nos últimos anos tem-se verificado um grande interesse científico envolvendo os estudos químicos e farmacológicos de plantas medicinais que visam obter novos compostos com propriedades terapêuticas Um dos efeitos em alta, buscados por uma parcela significativa da população é, um composto ou produto natural que retarde o envelhecimento e diminua a produção de radicais livres. Nesse viés, este trabalho avaliou a atividade antioxidante in vitro da Miconia albicans, popularmente canela-de-velho. Esta, é uma espécie encontrada no Cerrado, na região Centro-Oeste do Brasil. O material de estudo dessa planta foi o extrato etanólico das folhas e suas frações obtida por meio da extração líquido-líquido. Inicialmente foi feita a análise fitoquímica, para determinar a classe de compostos presentes na planta e a quantificação de fenóis totais pelo método de Folin-Ciocalteu. Por fim, o ensaio antioxidante com o método de radical livre utilizado o método de 2,2-difenil-1-picrilidrazilina (DPPH) em diferentes concentrações. Os ensaios fitoquímicos indicaram a presença de flavonas, flavonóis, xantonas e flavononóis. Outras classes de compostos como fenóis e saponinas também foram positivadas no ensaio. A fração aquosa e acetato de canela-de-velho apresentam a maior proporção de fenóis sendo 583 e 581 mg.g-1 de extrato, respectivamente. No ensaio antioxidante, todas as frações e extratos analisados apresentaram capacidade sequestrante através do método de DPPH. Em destaque, o extrato bruto de canela-de-velho, fração aquosa de canela-de-velho, tiveram valores próximos a molécula de referência, ácido ascórbico, em capacidade sequestrante. Diante do exposto, as frações e extratos brutos analisados de canela-de-velho comprovam que essa planta possui alta atividade antioxidante. Tal atividade, pode ser de grande utilidade na indústria farmacêutica e de cosméticos, sendo estas utilizadas como princípio ativo e atrativo comercial. Sendo esta, uma tendência de mercado o uso de produtos naturais como fonte para a produção de novos fármacos e estes sendo de uma região de hotspots, como o Cerrado, enfatiza sua preservação de área nativa.

Título do Evento: VIII Conepe - Ciências Básicas para o Desenvolvimento Sustentável
Cidade do Evento: Jataí
Título dos Anais do Evento: Anais do Congresso de Ensino, Pesquisa e Extensão
Nome da Editora: Even3
Meio de Divulgação: Meio Digital

Como citar

REIS, Juliana Morais dos et al.. ESTUDO DA ATIVIDADE ANTIOXIDANTE DA ESPÉCIE MICONIA ALBICANS.. In: Anais do Congresso de Ensino, Pesquisa e Extensão. Anais...Jataí(GO) Universidade Federal de Jataí, 2023. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/conepeufj/718995-ESTUDO-DA-ATIVIDADE-ANTIOXIDANTE-DA-ESPECIE-MICONIA-ALBICANS. Acesso em: 21/11/2024