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O I CONGRESSO INTERNACIONAL DE ESTUDOS DAS DIFERENÇAS E ALTERIDADES, realizado Programa de Pós-graduação em Estudos Culturais da UFMS/CPAQ, e o I SEMINÁRIO INTERNACIONAL DA REDE INTERNACIONAL DE PESQUISA EM HISTÓRIA E CULTURAS CONTEMPORÂNEAS - "AS CIÊNCIAS HUMANAS NO OLHO DO FURACÃO”, juntos buscaram problematizar os sujeitos e seus saberes e práticas em relação às regiões, aos espaços, os lugares, os não lugares, os trânsitos e deslocamentos, sobretudo ao evidenciar a centralidade das ciências humanas diante destes debates; Refletir sobre as identidades fraturadas que se perspectivam como diaspóricas e são ocasionadas pelos impactos geopolíticos, intelectuais, culturais e econômicos provocados por iniciativas políticas de grupos e países hegemônicos. Buscou-se também discutir as resistências, embates e concorrência, que, em última instância, determinam a fixação, a expulsão, a diáspora, o trânsito, a transformação e, por vezes, a morte de pequenas ou imensas quantidades de populações atravessadas por políticas de austeridade dos grandes centros de poder. Os anais do evento apresenta o lastro das pesquisas sobre a referida temática, a fim de constatar o conjunto de enlaces criativos, inovadores e produtivos com as comunidades e seus diversos sujeitos. Nesta publicação buscou-se incentivar a consolidação de uma rede dos pesquisadores e programas de pós-graduação da região centro-oeste, de outras regiões do país e estrangeiras, em perspectiva interdisciplinar. Nesses termos, o presente  anais do evento justifica-se também pela busca da promoção de debates acerca das relações entre sensibilidade, radicalização, processos diaspóricos e de produção de saberes, fazeres e memórias deslocadas, fraturadas, expropriadas de sujeitos que são subalternizados e que vivem nos entremeios dessa globalização inacabada. Ademais, justifica-se também, a investigação de como são representados na literatura, nas artes e em práticas culturais, atendendo ao contexto sociopolítico e cultural no qual buscam se apresentar na vida política e social, contra as normas do poder hegemônico austero. Dessa feita, a proposta se acerca do escopo interdisciplinar, sobretudo, no que se refere aos diálogos existentes entre os estudos sobre raça, gênero e classe, migração, estudos culturais, estudos literários, estudos fílmicos, estudos de memória, arte, e de outras áreas.