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Apresentação

O Congresso de Pesquisa em Educação e o PPGEdu

 

O CONPEduc (Congresso de Pesquisa em Educação), evento anual mantido pelo PPGEdu desde o segundo ano de existência do Programa. A cada ano, vem se fortalecendo mais e ocupando um espaço importante na divulgação das pesquisas em Educação deste e de outros programas   das regiões circunvizinhas. O Congresso também tem garantido participações especiais de docentes de outras universidades do país em conferências e mesas redondas, o que tem proporcionado ao evento a ampliação e o enriquecimento do diálogo entre pesquisadores em âmbito nacional. Sua estrutura tem incluído, ainda, comunicações orais e apresentação de pôsteres. Seu público constante tem sido professores e pesquisadores de universidades da área de educação, estudantes da pós-graduação e da graduação da área de educação e de áreas afins, professores da Educação Básica das redes pública e privada e educadores sociais. 


Suas edições anteriores focaram as seguintes temáticas: “Congresso de Pesquisa em Educação e XVI Encontro de Pedagogia” (2010); “Escola, Comunidade e Universidade: demandas e cenários contemporâneos” (2011); “Educação é Cidadania” (2012); “Tempos de vida, cultura e educação” (2013); “Políticas educacionais: diálogos necessários” (2014); “Pesquisa em Educação: a interdisciplinaridade em questão” (2015); “Educação e Diversidade” (2016) e “Política e Educação: desafios contemporâneos” (2017). 

 

 

O CONPEduc 2018

 

A realização da nona edição do Congresso de Pesquisa em Educação, CONPEduc 2018, é uma alegria muito grande para o corpo docente e técnico do Programa de Pós-Graduação em Educação do ICHS da UFMT, Câmpus de Rondonópolis. Ela reafirma nosso compromisso com a comunidade acadêmica regional, com os mestrandos e graduandos, com os colegas de diferentes cursos de graduação em licenciatura e bacharelados, também aqueles do IFMT, com professores da educação básica das redes e com profissionais de outras áreas ou, grosso modo, nosso compromisso com todos e todas interessados na produção e discussão crítica do conhecimento e de problemáticas que insistem em desafiar o cenário educacional brasileiro.

 

O Programa de Pós-Graduação em Educação é bem jovem, mas já somos o segundo maior programa em número de matrículas na UFMT e podemos dizer que o CONPEduc é um congresso consolidado por uma procura cada vez mais crescente. Nossa inserção social, acreditamos, é uma de nossas forças. As 686 inscrições recebidas em 2018 demonstram que, de algum modo, todos os esforços para manter sua edição anual (por esta Comissão de Organização e por outras Comissões noutros anos) foram válidos! Recebemos 387 trabalhos, aprovamos 232 Comunicações orais e 128 Pôsteres, que poderemos discutir e conhecer como parte pujante da pesquisa em Mato Grosso. Somos um espaço legítimo da pesquisa em educação na região e somos um espaço político de formação muito importante.

 

Para manter esse lugar e essa perspectiva, o tema do CONPEduc 2018 “Educação e resistência em tempos de crise política” pretende ser a manifestação de nosso posicionamento ético-político neste cenário de ataque à democracia que vivemos no Brasil, no mundo. Uníssonos na ideia de que resistência é um nome para a educação em todo contexto demarcado pela desigualdade, pela injustiça, pela violência, reafirmamos a educação e a pesquisa em educação que fazemos como luta política, tal como nos educam a teoria crítica e pós-crítica em suas radicalidades.

 

A discussão sobre ciência, por isso e da forma como a produzimos, é sensível e duramente afetada por todos os atos e medidas que presenciamos nos últimos tempos, sobretudo os que projetaram a crise política e econômica no Brasil, pelos setores conservadores e ultra conservadores no país, a partir da não aceitação dos resultados das eleições de 2015. Emenda Constitucional n. 95/2016, que congela investimentos sociais por 20 anos e põe em risco políticas sociais básicas, diminuição gradativa de repasses de recursos para as universidades, cortes nos orçamentos da educação (e dizimação de programas como PIBID, Pacto, dentre outros), cortes nos orçamentos da pesquisa, da ciência e tecnologia, ataques cotidianos à liberdade de pensamento na educação, à pluralidade de concepções político-pedagógicas e à autonomia dos profissionais da educação, à gestão das instituições superiores e às escolas, privatizações e mudanças na CLT, a consolidação da educação como um grande mercado rentável, via homologação de uma BNCC, via representações dos setores privados no CNE e em outras instâncias etc. não são medidas corretivas a erros de governos populares, mas decisões tomadas por aqueles e aquelas que consideram que o país andou para traz porque tirou milhões da miséria e lhes deu educação, alimento e algum tipo de lazer, lhes deu alguns parcos direitos.

 

Se nos impõem o aumento da miséria (incluindo-se aí os ideocídios), como assinala Arjun Appadurai em sua obra O pequeno número: ensaio sobre a geografia da raiva (2009), assumimos mais do que antes, a educação e a pesquisa como resistência. Assim, permanecer na educação significa pensar formas de produzir um outro mundo possível, lutar pela radicalidade de um conhecimento plural para uma alteridade jamais presumível, pensar e realizar a educação como ato revolucionário, amoroso e inventivo.

 

Lembramos de Ernesto Laclau que, em 1964, quando ainda morava na Argentina e trabalhava no jornal Lucha Obrera, certa vez disse sobre a luta política: “A confiabilidade de uma política revolucionária é medida, em certo sentido, por sua capacidade de concentrar-se no ódio profundo e definitivo de todos os setores ligados ao sistema vigente (...). Uma política verdadeiramente revolucionária deve contar com esse ódio e saber que será seu companheiro inseparável de todas as suas lutas. Não é um verdadeiro revolucionário aquele que busca uma garantia de seus atos em algum tipo de consenso, porque o revolucionário, construindo sua ação sobre o sentido profundo do processo histórico, deve desistir de antemão de qualquer consenso superficial. A primeira coisa que um político revolucionário tem que fazer, se ele não está apenas jogando para ser um, é construir para si uma pele de elefante que lhe permita suportar sem piscar a calúnia e a violência e se acostumar a andar pelo mundo sem um casaco”.

 

Disponibilizamos estes Anais do Congresso de Pesquisa em Educação – CONPEduc 2018 desejosos, então, de que as pesquisas apesentadas nesta edição, na forma de textos completos (apresentados nas comunicações orais) e resumos (apresentados em pôsteres), possam fortalecer ainda mais “nossas peles de elefante” para podermos permanecer resistindo! 




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Responsável

Secretaria do Programa de Pós-Graduação em Educação - PPGEdu
Email: conpeduc2018@gmail.com


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