CÂNCER DE BOCA: FATORES QUE IMPLICAM NO ATRASO DE DIAGNÓSTICOS

Ginetom Cesar Dos Santos Gonçalves; Desiree Rosa Cavalcanti

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Trabalho

Título do Trabalho

CÂNCER DE BOCA: FATORES QUE IMPLICAM NO ATRASO DE DIAGNÓSTICOS

Autores

Ginetom Cesar Dos Santos Gonçalves
Desiree Rosa Cavalcanti

Modalidade

Acadêmico - Pesquisa científica

Área temática

Semiologia/ estomatologia/ patologia

Data de Publicação

06/02/2023

País da Publicação

Brasil

Idioma da Publicação

Português

Página do Trabalho

https://www.even3.com.br/anais/coumc2022/565170-cancer-de-boca--fatores-que-implicam-no-atraso-de-diagnosticos

ISBN

978-85-5722-591-6

Palavras-Chave

Câncer bucal, neoplasias malignas, diagnóstico tardio

Resumo

Introdução: O carcinoma de células escamosas é uma neoplasia maligna das células epiteliais que representa aproximadamente 90% dos cânceres orais e orofaríngeos. Os fatores de risco para o carcinoma espinocelular da cavidade oral incluem o uso de tabaco, associado ao consumo excessivo de álcool. Podem envolver infecção pelo papilomavírus humano (HPV). A exposição contínua à radiação ultravioleta também apresenta um grau elevado para o desencadeamento da lesão. Objetivo: Este estudo tem por objetivo investigar os fatores de atraso no diagnóstico de câncer de boca. Materiais e métodos: Os dados foram obtidos através de entrevista semiestruturada realizada por telefone ou whatsapp, para 23 pacientes com diagnóstico confirmado de câncer de boca na região do Alto Tietê. Resultados: Em média, os entrevistados conviveram com os sinais/sintomas por 131 dias sem diagnóstico, essa demora do paciente em procurar atendimento pode ser por fatores relacionados a lesão inicial, como o local do tumor primário e suas características, podem não parecer graves e serem assintomáticas. Outro fator relacionado ao atraso no diagnóstico da lesão, está no atraso do profissional quanto ao tempo entre a primeira consulta médica, geralmente com um não especialista, até a data do diagnóstico histopatológico e início do tratamento. No presente estudo, o tempo médio de espera desde o primeiro profissional de saúde até o diagnóstico da lesão, foi de 48,8 dias. Já a média de tempo em que o paciente esperou para iniciar o tratamento foi de 43,8 dias. Os pacientes de zona rural, solteiros e do sexo masculino foram os que exibiram maior atraso no diagnóstico. Conclusão: É preciso intervir nos fatores de atraso no diagnóstico para que o início do tratamento seja precoce e, assim, destaca-se a necessidade de políticas de saúde, visando ao esclarecimento da população sobre o câncer de boca, através de panfletos e a propagação de informações na mídia, concomitantemente a conscientização dos profissionais de saúde, médicos e dentistas quanto ao exame clínico minucioso na detecção precoce de lesões sugestivas da doença. Parecer do CEP: 5.186. 475

Título do Evento: 20° Congresso Odontológico da Universidade de Mogi das Cruzes - XLIV Jornada Odontológica
Cidade do Evento: Mogi das Cruzes
Título dos Anais do Evento: Anais do Congresso Odontológico da Universidade de Mogi das Cruzes
Nome da Editora: Even3
Meio de Divulgação: Meio Digital

Como citar

GONÇALVES, Ginetom Cesar Dos Santos; CAVALCANTI, Desiree Rosa. CÂNCER DE BOCA: FATORES QUE IMPLICAM NO ATRASO DE DIAGNÓSTICOS.. In: Anais do Congresso Odontológico da Universidade de Mogi das Cruzes. Anais...Mogi das Cruzes(SP) UMC, 2022. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/coumc2022/565170-CANCER-DE-BOCA--FATORES-QUE-IMPLICAM-NO-ATRASO-DE-DIAGNOSTICOS. Acesso em: 28/04/2025