TERAPIA OCUPACIONAL NA REABILITAÇÃO DO MEMBRO HEMIPLÉGICO EM PACIENTES COM SEQUELA DE ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL

Publicado em 02/12/2020 - ISBN: 978-65-5941-013-2

Título do Trabalho
TERAPIA OCUPACIONAL NA REABILITAÇÃO DO MEMBRO HEMIPLÉGICO EM PACIENTES COM SEQUELA DE ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL
Autores
  • Laisa Afonso Correa Yokoyama
  • Evandra Teixeira
Modalidade
E-pôster
Área temática
Trabalho Científico | Foco: Assistência em Saúde
Data de Publicação
02/12/2020
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/excelenciaemsaude/280359-terapia-ocupacional-na-reabilitacao-do-membro-hemiplegico-em-pacientes-com-sequela-de-acidente-vascular-cerebral
ISBN
978-65-5941-013-2
Palavras-Chave
acidente vascular cerebral, atividade de vida diária, terapia ocupacional, reabilitação
Resumo
1 INTRODUÇÃO O Acidente Vascular Cerebral (AVC) é a grande causa de dependência nas atividades de vida diárias (AVD’s) dos pacientes acometidos pela doença. “Os indivíduos que sofreram um AVC geralmente têm sequelas motoras, cognitivas ou sensoriais e até mesmo afetar os cinco sentidos humanos”.(1) As sequelas ocasionadas por um AVC envolvem em sua grande maioria o acometimento do membro superior contralateral a lesão. A deficiência no membro superior pode ser a hemiplegia ou a hemiparesia. “A capacidade do sobrevivente de AVC de integrar o braço afetado às tarefas escolhidas pode ser limitada por múltiplos fatores, entre os quais: dor, contratura e deformidades, perda do controle motor seletivo, fraqueza, disfunção do tônus, limitações ortopédicas sobrepostas, perda do controle postural, não uso aprendido, perda do alinhamento biomecânico e padrões de movimentos ineficientes e ineficazes”(1), e com tudo isso acaba prejudicando o individuo nas suas atividades de vida diária. Esta revisão literária tem como objetivo mostrar a importância da Terapia Ocupacional na reabilitação do membro hemiplégico em pacientes com sequela de AVC visando a funcionalidade do membro acometido. 2 MÉTODOS Para o desenvolvimento desse trabalho, foi efetuada uma revisão de literatura realizando uma busca em bancos de dados como Scielo, PubMed, livros e revistas. Como descritor para as buscas foram utilizadas as palavras dor, ombro, acidente vascular cerebral, exercício e Terapia Ocupacional. A busca teve artigos em inglês e português, onde foram encontrados oito artigos e utilizados apenas cinco, visto que nem todos eram de interesse da pesquisa. 3 RESULTADOS E DISCUSSÃO A Terapia Ocupacional é a profissão que trabalha com a funcionalidade do paciente promovendo a sua mais alta capacidade de independência nas suas AVD’s, sendo que qualquer lesão ou presença de dor em seu seguimento corporal pode causar inabilidade motora ou sensitiva fazendo com que a pessoa precise de ajuda de familiares e/ou cuidadores para a execução de suas atividades. “Indivíduos afetados por um AVC têm predisposição a desenvolver sedentarismo, pois seu nível de atividade física é reduzido. Eles podem gastar aproximadamente mais da metade de seu dia repousando na cama, o que causa imobilidade prolongada, causando perda gradual de massa muscular e óssea, aumentando, assim, os riscos de osteoporose e quedas”.(2) O terapeuta ocupacional ao avaliar um paciente com sequela de AVC deve observar os aspectos cognitivos e físicos, se existe movimentação ativa e sua qualidade (presença de sinergia, dissociação de movimentos, coordenação, movimentação involuntária), a movimentação passiva (que possibilita a análise do grau de espasticidade, da amplitude articular, presença de edema, subluxação do ombro, dor a manipulação ou dor central, contraturas, deformidades, trofismo) e a sensibilidade superficial e profunda (3), levando em consideração que o paciente antes do AVC, era um individuo que exercia suas funções familiares, sociais e profissionais de forma independente que após esse evento teve toda a sua dinâmica de vida desestruturada, passando da condição de independente e auto suficiente para a de dependente e/ou semi dependente. A reabilitação precoce desses pacientes desde a internação favorece ganhos aos pacientes acometidos pelo AVC, resgatando assim a sua independência. Na sua fase mais precoce, orienta-se aos cuidadores sobre o posicionamento, mudanças de decúbitos e facilitações durante as realizações das AVD’s. 4 CONCLUSÃO Portanto, pode-se observar que a Terapia Ocupacional é de fundamental importância na reabilitação do membro acometido desde sua fase inicial até a sua reabilitação fora do contexto hospitalar. Ressalta-se ainda, a dificuldade de artigos que evidenciam a função clara do terapeuta ocupacional em pacientes com sequelas de AVC e a sua necessária atuação junto aos pacientes nos contextos hospitalares. 5 REFERÊNCIAS 1. Issago R, Peelin G, Deud PM. Revisão Bibliográfica: Métodos Sensoriais para Avaliar Membros Superiores após Acidente Vascular Cerebral. Rev Eletr Estácio Saúde [Internet]. 2016 [citado 2020 Set 10]; 5(1):2-3. Disponível em: http://revistaadmmade.estacio.br/index.php/saudesantacatarina/article/viewFile/2233/1058. 2. de Souza LB, Paim CRP, Imamura M, Alfieri FM. Uso de um Ambiente de Realidade Virtual para Reabilitação de Acidente Vascular Encefálico. Acta Fisiatr [Internet]. 2011 [citado 2020 Set 10]; 18(4):217-21. Disponível em: http://www.revistas.usp.br/actafisiatrica/article/view/103670/102128. 3. Teixeira E, Sauron FN, Santos LSB, de Oliveira MC. Terapia Ocupacional na Reabilitação Física.1a ed. São Paulo: Editora Roca; 2003.
Título do Evento
Jornada Científica Integrativa da Agir
Título dos Anais do Evento
Anais da Jornada Científica Integrativa da Agir
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

YOKOYAMA, Laisa Afonso Correa; TEIXEIRA, Evandra. TERAPIA OCUPACIONAL NA REABILITAÇÃO DO MEMBRO HEMIPLÉGICO EM PACIENTES COM SEQUELA DE ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL.. In: Anais da Jornada Científica Integrativa da Agir. Anais...Goiânia(GO) Ensino Agir, 2020. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/excelenciaemsaude/280359-TERAPIA-OCUPACIONAL-NA-REABILITACAO-DO-MEMBRO-HEMIPLEGICO-EM-PACIENTES-COM-SEQUELA-DE-ACIDENTE-VASCULAR-CEREBRAL. Acesso em: 29/04/2025

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