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No período de 12 e 13 de dezembro de 2023, foi realizado o I FÓRUM SOCIOAMBIENTAL DO CONEST/UEMASUL, com o tema EDUCAÇÃO PARA UM MUNDO SUSTENTATÁVEL. no Auditório da UEMASUL, Campus II de Imperatriz, contou com a participação de 239 inscritos pela plataforma Even3 e aconteceu de forma híbrida (presencial/on line), sendo que as palestras e mesas redondas aconteceram foram realizadas de forma presencial e os trabalhos apresentados de forma remota, para possibilitar a participação de pessoas de outros Estados e uma ampla divulgação das discussões apresentadas pelos pesquisadores inscritos.

O evento aconteceu pela primeira vez, sendo proposto pelo Conselho Estratégico Social – CONEST da Universidade Estadual da Região Tocantina do Maranhão, composto pela representação dos seguintes segmentos da sociedade: CONSUN/UEMASUL, Representante da FEST – Instituição parceira; Dirigentes das IES públicas: IFMA/Imperatriz, UFMA - Campus de Imperatriz; Setores Empresariais – Associação Comercial e Industrial de Imperatriz; Trabalhadores – Sindicato dos Arrumadores no Comércio Armazenador e Trabalhadores na Movimentação de Mercadorias em Geral de Imperatriz; Movimentos Sociais - Centro de Defesa da Vida e dos Direitos Humanos Carmem Baskarán – CDVDHCB; Povos Tradicionais e Comunidades Tradicionais; Professores e estudantes do Ensino Básico e Egressos da UEMASUL.

O I Fórum Socioambiental teve como objetivo central promover um diálogo e a articulação entre os diversos tipos de conhecimentos do setor público, instituições privadas e terceiro setor sobre as questões ambientais, além de fomentar a socialização de estudos e práticas exitosas realizadas pelos centros de pesquisa e os diversos atores da sociedade civil, que possam apontar as soluções para os problemas ambientais da região.

O quadro socioambiental global, em suas muitas dimensões, tais como a falta de alimento, água potável, saneamento básico, questões ambientais e a má qualidade da educação, entre outros sérios problemas que caracterizam as sociedades contemporâneas, em particular nos países mais pobres, é motivo de preocupação mundial, devido aos impactos cada vez mais negativos para as condições de vida no planeta, que comprometem a garantia das futuras gerações.

Frente a essa realidade, agravada de forma notória no Século XXI, a Organização da Nações Unidas (ONU) estabeleceu 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) na Assembleia Geral das Nações Unidas, realizada em Nova York, em setembro de 2015.  Momento em que os 193 Estados membros assumiram assim o compromisso para a adoção de medidas para promover e garantir ações e responsividade das instituições políticas para que possamos cumprir os objetivos e atingir as metas propostas na Agenda 2030, que se apresenta como um audacioso plano global para que se consiga atingir um mundo melhor para todos os povos (ONU, 2015).

 Entende-se, portanto, que para que um plano como esse tenha êxito é necessário e urgente fomentar a educação para a sustentabilidade, por isso, a urgência do debate coletivo e participativo, em diversas instâncias.  Uma das oportunidades para isso são os eventos que discutam as questões ambientais, sociais e educacionais e se apresentem como espaço para um repensar de práticas sociais, com base numa adequada compreensão sobre o meio ambiente global e local, com o foco para o equilíbrio entre todos os ecossistemas, sendo que “Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial a sadia qualidade de vida impondo-se ao poder público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo as presentes e futuras gerações” (BRASIL, 1988).

Assim, na compreensão da responsabilidade de cada um para construir uma sociedade mais equitativa e ambientalmente sustentável, o evento apresentou-se como relevante no sentido que delimitou as discussões e os resumos expandidos dos trabalhos apresentados, com base na Agenda 2030 da ONU, as seguintes áreas temáticas, que convergem e se alinham aos interesses dos ODS: 1) Educação Ambiental; 2) Políticas públicas e ambientais; 3) Economia Sustentável; 4) Segurança alimentar; 5) Meio ambiente e processo saúde-doença; 6) Mudanças climáticas e seus impactos; 7) Recursos hídricos; 8) Resíduos sólidos; 9) Unidades de conservação; 10) Biodiversidade e conhecimento dos povos e comunidades tradicionais; 11) Crédito de carbono.