O CAPÍTULO 13 DO LIVRO Z DA METAFÍSICA DE ARISTÓTELES: LEITURA E INTERPRETAÇÃO.

Publicado em 09/05/2022 - ISBN: 978-65-5941-656-1

Título do Trabalho
O CAPÍTULO 13 DO LIVRO Z DA METAFÍSICA DE ARISTÓTELES: LEITURA E INTERPRETAÇÃO.
Autores
  • Pedro Teixeira Zanchin
  • Orientador: Raphael Zillig
Modalidade
Resumo Acadêmico
Área temática
História da Filosofia
Data de Publicação
09/05/2022
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/iepgfilunb/455582-o-capitulo-13-do-livro-z-da-metafisica-de-aristoteles--leitura-e-interpretacao
ISBN
978-65-5941-656-1
Palavras-Chave
Aristóteles, Metafísica, substância, forma.
Resumo
No livro Z (ou livro VII) da Metafísica, Aristóteles examina a noção de substância (ousia). Os primeiros 12 capítulos, que investigam as relações entre as noções de substância e subjacente, essência e definição, apresentam a tese de que a forma (eide) é o que é substância em sentido estrito, mas nos quatro capítulos seguintes (Z13-16) Aristóteles se volta para a relação entre substância e universal e, em meio a uma disputa com a metafísica platônica, argumenta que “nenhum atributo universal é substância” (1038b35). Assumindo que a forma designa algo universal (na medida em que, por exemplo, a forma humana é um atributo universal de todo ser humano), esses quatro capítulos geram, então, uma tensão na teoria da substância do livro Z. Há dois recursos para desfazer essa tensão: de um lado, alguns historiadores da filosofia (como Michael Frede) afirmam que, no contexto do livro Z, “forma” designa, na verdade, algo particular; de outro lado, outros historiadores (como Michael Woods) sustentam que as críticas de Z13-16, quando bem compreendidas, não se estendem sobre todos os universais e deixam um espaço para formas substanciais universais. Nenhum desses recursos é livre de problemas. Há passagens, no próprio livro Z, nas quais Aristóteles trata a forma como universal (cf. Z8 1034a5-8), e os argumentos de Z13, em particular, são tão gerais que é difícil não retirar deles uma conclusão tão geral quanto as suas premissas. Eu quero, neste trabalho, explorar o segundo recurso mencionado. Em primeiro lugar, é preciso ter uma ideia clara da crítica aristotélica à metafísica platônica, dado o contexto dialético de Z13-16, para então, em segundo lugar, analisar com cuidado, sob essa luz, os argumentos de Z13. Os dois passos dependem tanto do levantamento da literatura secundária relevante como da análise crítica da fonte primária. Eu espero, com isso, esclarecer as principais dificuldades interpretativas do capítulo 13 do livro Z da Metafísica e ficar em uma posição de vantagem para avaliar a plausibilidade da interpretação em questão.
Título do Evento
I ENCONTRO NACIONAL DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FILOSOFIA DA UNB
Título dos Anais do Evento
Anais do Encontro Nacional de Pós-graduação em Filosofia da UnB
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

ZANCHIN, Pedro Teixeira; ZILLIG, Orientador: Raphael. O CAPÍTULO 13 DO LIVRO Z DA METAFÍSICA DE ARISTÓTELES: LEITURA E INTERPRETAÇÃO... In: . Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/IEPGFilUnB/455582-O-CAPITULO-13-DO-LIVRO-Z-DA-METAFISICA-DE-ARISTOTELES--LEITURA-E-INTERPRETACAO. Acesso em: 14/12/2025

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