CRISE GELÁSTICA - RELATO DE CASO

Publicado em 06/04/2023 - ISBN: 978-85-5722-681-4

Título do Trabalho
CRISE GELÁSTICA - RELATO DE CASO
Autores
  • João Francisco Tussolini
  • Iury Gabriel Amazonas Tussolini
  • MÁRIO TÉRCIO ROCHA JUNIOR
  • Moysés Isaac Cohen
  • Gerson Suguiyama Nakajima
Modalidade
Resumo
Área temática
02. Cirurgia (Cirurgia de Cabeça e Pescoço; Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial; Cirurgia do Aparelho Digestivo; Cirurgia Plástica (Inclusive Neoplasias Malignas de Pele); Cirurgia Torácica; Cirurgia Cardiovascular; Cirurgia Vascular; Cirurgia do Trauma; Cirurgia Urológica; Cirurgia Otorrinolaringológica; Cirurgia Oncológica; Cirurgia Geral)
Data de Publicação
06/04/2023
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/ii-workshop-ppgraci-da-ufam/595578-crise-gelastica---relato-de-caso
ISBN
978-85-5722-681-4
Palavras-Chave
Epilepsia, Convulsão, Gelástica
Resumo
REALTO DE CASO - CRISE GELASTICA Apresentação do caso Paciente masculino, 3 anos de idade, apresenta queixa crises de risos intensos e involuntários acompanhado de atraso no desenvolvimento neuropsicomotor com comprometimento motor grosso e fino não permitindo o mesmo sentar, andar ou segurar objetos; e habilidades de linguagem como comunicação verbal. Na história neonatal, sem intercorrências. Pais não consanguíneos. Ao exame físico apresenta discreto estrabismo convergente, cognitivo rebaixado, incapaz de deambular, força muscular grau IV em membros superiores inferiores, reflexos tedinosos 2+. Na ressonância magnética evidenciou um volumoso processo expansivo acometendo a região hipotalâmica com extensão para a cisterna suprasselar, cisterna interpeduncular e cisterna pré-pontina, exibindo predomínio de sinal intermediário em T1 e em T2. Discussão O quadro de epilepsia gelástica é encontrado em pacientes que apresentam quadros epiléticos com manifestações de crises de risos involuntárias, podendo ser rápidas e de curta duração, comumente associadas a dano diencefálico, ou crises de risos menos comuns e de maior duração, mais associada a lesão no lobo temporal. As crises gelásticas são mais frequentes em pacientes com tumores hipotalâmicos, principalmente no III ventrículo, ou tumores no lobo temporal. Os mecanismos relacionados à sintomatologia das crises gelásticas ainda não foram descobertos. Sabe-se que sua relação com a região límbica e/ou hipotalâmica é a resposta mais provável para o complexo mecanismo excitatório responsável pelas crises de riso. Em relação a sua incidência, estima-se que 1 em cada mil pacientes epiléticos possam apresentar a manifestação clínica, sendo assim uma das condições epiléticas mais raras. As crises gelásticas não demonstram clara predileção de gênero e são diagnosticadas principalmente em crianças menores de 6 anos. Quanto ao seu diagnóstico, por ser um quadro que advém de patologias neurológicas, além dos sinais clínicos alguns autores consideram que a investigação neuroradiológica é indispensável. Comentários finais Devido a sua complexidade, as crises gelásticas não devem ser analisadas separadamente da patologia e nem serem usadas como diagnóstico diferencial. O acompanhamento clínico deve conter o estudo de neuroimagem.
Título do Evento
II Workshop do Programa de Pós-Graduação em Cirurgia da Universidade Federal do Amazonas
Título dos Anais do Evento
Anais do Workshop do Programa de Pós-Graduação em Cirurgia da Universidade Federal do Amazonas
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

TUSSOLINI, João Francisco et al.. CRISE GELÁSTICA - RELATO DE CASO.. In: Anais do Workshop do Programa de Pós-Graduação em Cirurgia da Universidade Federal do Amazonas. Anais...Manaus(AM) EVENTO ON-LINE, 2022. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/ii-workshop-ppgraci-da-ufam/595578-CRISE-GELASTICA---RELATO-DE-CASO. Acesso em: 29/04/2025

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