A IMPORTÂNCIA DE SABER DIFERENCIAR OS SUBTIPOS CLÍNICOS DA CRISE HIPERTENSIVA

Publicado em 05/10/2023 - ISBN: 978-65-5941-943-2

DOI
10.29327/1318927.4-102  
Título do Trabalho
A IMPORTÂNCIA DE SABER DIFERENCIAR OS SUBTIPOS CLÍNICOS DA CRISE HIPERTENSIVA
Autores
  • Mateus Lopes Feitosa
  • Vitória Ota de Figueiredo
Modalidade
Resumo simples
Área temática
Emergências cardiovasculares
Data de Publicação
05/10/2023
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/iv-jornada-nacional-de-urgencia-e-emergencia-lauec-am-354897/683900-a-importancia-de-saber-diferenciar-os-subtipos-clinicos-da-crise-hipertensiva
ISBN
978-65-5941-943-2
Palavras-Chave
Crises hipertensivas, Subtipos, Manejo.
Resumo
INTRODUÇÃO: A crise hipertensiva (CH) representa uma condição recorrente na prática clínica. Nesse quadro a pressão arterial (PA) do paciente é maior ou igual a 180/120 mmHg. Esse desequilíbrio pode ser subdividido em subtipos clínicos: a emergência hipertensiva (EH), a urgência hipertensiva (UH) e a pseudocrise hipertensiva. Ademais, cada subtipo possui uma conduta diferente a ser seguida. OBJETIVOS: Evidenciar a importância do profissional de saúde conhecer os diferentes manejos entre as situações de crises hipertensivas. METODOLOGIA: A pesquisa foi realizada por meio de revisão bibliográfica de artigos científicos das plataformas LILACS e PUBMED, que abordam a temática, sendo que os descritores utilizados foram: “Crise hipertensiva”, “Tratamento” e “Hipertensão”. RESULTADOS: Consoante à bibliografia consultada, para o diagnóstico de CH faz-se uma anamnese orientada, exame físico objetivo e exames para investigação de lesão à órgãos-alvo (LOA). Desse modo, é possível diferenciar os seus subtipos e decidir a conduta adequada. A EH tem como característica o aumento súbito de pressão, PA 180/120 mmHg, associado à LOA, tais como pulmões, encéfalo, rins e artérias, além do risco iminente de morte. O manejo envolve a redução gradual da PA, de minutos a horas, e monitorização constante do paciente em unidade de terapia intensiva, devendo-se administrar por via endovenosa medicamento anti-hipertensivo. Ademais, a depender da LOA sofrida pelo paciente, o manejo pode sofrer alterações visando tratar melhor o quadro. Outro subtipo é a UH, a qual configura-se pelo aumento agudo de PA, porém sem associação à LOA e com risco baixo de óbito. Nessa condição clínica, trata-se o paciente em ambulatório com o uso de anti-hipertensivos orais, sem necessidade de internação. Além disso, é preciso informar o paciente sobre a necessidade de controlar a PA de maneira crônica. Enquanto que no caso da pseudocrise hipertensiva, uma condição causada por um aumento súbito da PA, sem LOA e baixo risco de óbito iminente, comum em paciente hipertensos tratados e não controlados, bem como em hipertensos não tratados, desencadeada por algum evento emocional ou traumático. A conduta adequada é o tratamento dos sintomas, da causa imediata e administração de anti-hipertensivo de uso oral para pacientes hipertensos. CONCLUSÕES: Nota-se que em cada subtipo de CH o paciente deve ter um manejo diferente, tendo em vista isso cabe ao profissional de saúde saber diferenciar os subtipos, a fim de estabelecer o manejo adequado, melhorando, assim, o prognóstico dos pacientes atendidos.
Título do Evento
IV JORNADA NACIONAL DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA LAUEC-AM
Título dos Anais do Evento
Anais da IV Jornada de Urgência e Emergência Lauec 2023
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital
DOI

Como citar

FEITOSA, Mateus Lopes; FIGUEIREDO, Vitória Ota de. A IMPORTÂNCIA DE SABER DIFERENCIAR OS SUBTIPOS CLÍNICOS DA CRISE HIPERTENSIVA.. In: Anais da IV Jornada de Urgência e Emergência Lauec 2023. Anais...Manaus(AM) Am, 2023. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/iv-jornada-nacional-de-urgencia-e-emergencia-lauec-am-354897/683900-A-IMPORTANCIA-DE-SABER-DIFERENCIAR-OS-SUBTIPOS-CLINICOS-DA-CRISE-HIPERTENSIVA. Acesso em: 25/04/2025

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