IV Arvorecer Negro - A internet como palco de luta: ciberativismo negro e as disputas do mundo virtual às ruas

IF Baiano

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A CULTURA AFRO-BRASILEIRA NO CURRÍCULO DA LICENCIATURA EM QUÍMICA DO IFMA – CAMPUS CODÓ Antônio Meneses Filho
A LEI 10.639/03 NOS CURSOS TÉCNICOS INTEGRADOS AO ENSINO MÉDIO DO IF BAIANO: ANALISANDO ATRAVESSAMENTOS DA BNCC Matheusa Maria Silva Ribeiro; Alana Neri Silva; Patricia Carla Alves Pena; Jaqueline Araújo Quadros
A LEI 10.639: PRÁTICAS E ABORDAGENS NA EDUCAÇÃO BÁSICA Aline da Silva; Ingrid de Oliveira Costa
AFROFUTURISMO: “BOTO FÉ” E A NOVA PERSPECTIVA DO FUTURO NEGRO Yandra Sofia Trindade Santos; Ludmila de Azevedo Fogaça
AOS SONS DAS MUSICALIDADES AFROAMERICANAS: UMA PEQUENA LEITURA DAS MÚSICAS NEGRAS NA CONTEMPORANEIDADE Monique Ivelise Pires de Carvalho
CARTOGRAFANDO MODOS DE FAZER: APLICAÇÃO DA LEI 10.639/2003 E 11.645 /2008 Jorge Silva; Fabiana de Oliveira Souza; Bianca Medrado Cabral
COTISTAS DA UNEB/CAMPUS XX E PROBLEMAS ENFRENTADOS NO ENSINO REMOTO DE 2021.1 Yandra Sofia Trindade Santos; Jéssica Bruna Silva Lima Luz; Miguel Arthur Teixeira Oton; Natiele de Lima Silva; Luciana Pereira de Oliveira Cruz
ENSINO REMOTO NOS CAMPI VI E XX DA UNEB: SITUAÇÃO SOCIOECONÔMICA E PSICOLÓGICA DOS COTISTAS AFROBRASILEIROS Miguel Arthur Teixeira Oton; Natiele de Lima Silva; Luciana Pereira de Oliveira Cruz; Yandra Sofia Trindade Santos
INTRODUÇÃO AOS ESTUDOS ÉTNICO-RACIAIS NA DISCIPLINA DE QUÍMICA: UMA PROPOSTA PARA ALUNOS DOS PRIMEIROS ANOS DO ENSINO MÉDIO NO IF BAIANO CAMPUS TEIXEIRA DE FREITAS Priscila Ferreira de Oliveira
LIGA DA CIÊNCIA: APROXIMANDO O LETRAMENTO RACIAL DO ENSINO FUNDAMENTAL I Rafaela Alves Luzia da Silva; Viviane Lopes dos Santos
LIVRO INFORMATIVO SOBRE RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS Roberta Nascimento; Ananda da Luz Ferreira
PERSONIFICAÇÃO SINCRÉTICA EM O SUMIÇO DA SANTA E TEREZA BATISTA CANSADA DE GUERRA, DE JORGE AMADO Aline Santos de Brito Nascimento; André Lopes de Oliveira
REPRESENTATIVIDADE NEGRA NA INTERNET: UMA ANÁLISE IDENTITÁRIA NA INFÂNCIA Camila Kelly Caracas; Emanuelle Fabrícia Sousa Novais


IV Arvorecer Negro - A internet como palco de luta: ciberativismo negro e as disputas do mundo virtual às ruas


Apresentação

O IV Arvorecer Negro é um evento promovido pelo NEABI  do IF Baiano campus Teixeira de Freitas, que ocorre em versão totalmente virtual pela segunda vez e este ano tem como tema "A internet como palco de luta: Ciberativismo negro e as disputas do mundo virtual à rua"
O NEABI - que tem como membras: as professoras Alana Araújo, Alexandra Bomfim, Dhanyane Castro, Ísis Halim e Priscila Oliveira, a técnica Lívia Santana e a discente Carolina Costa; membros: técnico Daniel Anacleto, professores Alberto Chirinda, além de Dimas Catai e Welton Rodrigues que estão afastados para doutorado, mas ainda assim continuam atuando - realizou ações públicas com a temática étnico-racial ao longo do ano, além dos estudos dentro do nosso estimado Grupo de Estudos Amandla. Falar isso é muito importante, pois nosso comprometimento e a ocorrência do Arvorecer Negro no mês de novembro não é uma ação pontual, não é apenas uma alegoria visando o cumprimento da Lei 11.645/2008 que tornou obrigatório o ensino das culturas e histórias africana, afro-brasileira e indígenas na Educação Básica. O Arvorecer é mais, é um espaço acadêmico-científico para divulgação de projetos de ensino, de extensão e de pesquisa desenvolvidos por profissionais e estudantes com foco nas questões étnico-raciais. O Arvorecer Negro é um encontro para nos aquilombarmos e com a contribuição inestimável de cada participante: palestrantes, ministrantes de minicursos, mediadores , artistas e  colaboradores, possamos conhecer diversas ações que contribuem para que nosso público conheça mais dos saberes tradicionais, dos feitos tecnológicos e científicos, bem como das perspectivas culturais da população negra. Nesse sentido a comissão organizadora composta pela técnica Sara Mendes, professoras Patrícia Corrêa, Quedma Cristal e Ana Rosa de Oliveira e professor Gutto Monzelle, além das membras e membros do NEABI, pretendeu aprender mais e compartilhar com o público um pouco do que tem ocorrido nos meios virtuais, um ativismo que tem nos permitido saber muito mais sobre a nossa ancestralidade e tem nos capacitado a lutar por uma sociedade mais justa e livre do racismo. Nosso público-alvo é toda pessoa que ergue a bandeira antirracista!

Responsável

Priscila Ferreira de Oliveira

73 991239191

neabi@teixeira.ifbaiano.edu.br


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Comissão Científica
Alexandra Bomfim de Oliveira
Alana Araújo dos Santos
Dhanyane Alves Castro
Ísis Vanessa Halim de Lima
Lívia Santana dos Santos
Priscila Ferreira de Oliveira

Comissão Organizadora
Alberto Tomo Chirinda
Dimas Catais Santos Júnior
Gutto Monzelle Rios Marques
Patrícia Corrêa Santo
Quedma Rocha Cristal
Sara Mendes Oliveira Lima

Periodicidade da publicação
Anual
Idiomas
Português
Editor
Even3 - R. do Brum, 248 - Segundo andar - Recife, PE, 50030-260
CNI - CIÊNCIAS DA NATUREZA, MATEMÁTICA E ESTUDOS ÉTNICO-RACIAIS: INTERDISCIPLINARIDADE COMO FERRAMENTA DE LUTA DA SALA (FÍSICA OU VIRTUAL) À VIDA COTIDIANA. A integração dos saberes entre ciências da natureza, matemática e as ciências humanas nos processos de ensino-aprendizagem fazem-se necessários por inferir abordagens práticas de interdisciplinaridades, bem como, debater ações afirmativa e antirracista, atendendo ao que é disposto na lei 10.639/03 (modificada por meio da Lei 11.645/08) que alterou a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB),tornando-se obrigatório o ensino sobre história e cultura afro-brasileira nos currículos do ensino básico. Além da demanda ser atendida no ensino básico, deveria também ser atendida no ensino “superior”, não apenas por meio de disciplinas, mas também em ou projetos afrocentrados inseridos no cotidiano institucional. Particularmente, nesses tempos de pandemia muitas atividades não se deram como esperado, mas algumas temáticas são muito relevantes, inclusive esta que diz respeito ao estudo das relações étnico-raciais. Qualquer área pode ser meio para discussões e abordagens sobre temas diversos, atendendo à Lei supracitada e aos currículos, no que trata da política da diversidade e inclusão étnico-racial. Neste sentido, essa área temática visa relacionar os saberes de origem africanos e/ou afro-brasileiros ao ensino nas áreas de ciências da natureza e matemática, compartilhando projetos e pesquisas em andamento ou já concluídas sobre o tema exposto. Abordando, ainda, como as redes sociais e as diversas atividades nos meios virtuais auxiliam para que tenhamos mais conhecimentos a respeito da contribuição africana com o desenvolvimento científico e tecnológico da humanidade e como isso é uma forma de ação antirracista.
DPP - DESIGUALDADES ÉTNICO-RACIAIS E POLÍTICAS PÚBLICAS. Esta área temática se propõe a ser um grupo de trabalho em que sejam compartilhados projetos e pesquisas em andamento ou já concluídas sobre a plausibilidade de se criar, consolidar e avaliar políticas públicas que impactem nas mais diversas desigualdades sociais que assolam significativamente a população afro-brasileira. Desta maneira, também são bem-vindos neste grupo de trabalho, pesquisa que visem desnudar as estruturas que produzem e reproduzem as desigualdades sociais tendo em vista as relações étnico-raciais, locais e nacionais. Importa também os estudos que estejam atentos às ações que promovam a igualdade étnico-racial, possibilitando que possamos no grupo abarcar questões sobre a garantia de direitos civis, políticos e sociais. Estudos com ênfase na garantia dos direitos humanos também são bem-vindos. Está incluídas também, as investigações sobre as desigualdades étnico-raciais nos campos da representação no sistema político e jurídico do país para que as demandas por saúde, moradia, segurança pública, educação, liberdade religiosa e terra possam ser pautadas e realizadas no país. Reflexões sobre os impactos da internet e das redes sociais na luta por melhores condições de vida da população afro-brasileira são desejados.
EER - NO CHÃO DA ESCOLA: REFLEXÕES SOBRE CURRÍCULO E RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS. Após 18 anos de aprovada e sancionada a Lei nº 10.639/03 e 13 anos da Lei nº 11.645/08, que modificaram a LDB ao estabelecer a obrigatoriedade do ensino de história e cultura africana, afro-brasileira e indígena, as legislações, fruto de luta do Movimento Negro, vêm impulsionando mudanças no campo educacional no que tange à diversidade étnico-racial. Todavia, tem-se muito ainda para avançar, especialmente considerando-se o recrudescimento do racismo no Brasil nos últimos anos. É importante a universalização de uma educação para a diversidade, bem como formação de professores/as para que haja possibilidade de implementação de práticas pedagógicas no contidiário escolar, diariamente, não ano a ano ou somente em datas comemorativas. A diversidade étnico-racial é parte indissociável da sociedade e da escola brasileiras e, portanto, o currículo não deve representar tão-somente a transmissão de conteúdos prontos e selecionados pelos órgãos institucionais. Diversamente disso, o currículo acontece no diálogo e no silêncio, porque é vivo e produz identidades. Jamais deve ser visto como um artefato neutro e desinteressado, mas como um campo de disputas constantes, interesses e relações de poder, uma vez que é com/no currículo que se define os rumos do processo educativo no seu contato permanente com o conhecimento, a cultura e os processos sociais e formativos. Institucionalizado, o currículo torna-se a voz amplificada das classe dominante, social e racialmente opressora. Discutido, as múltiplas vozes podem participar de sua implementação na vida escolar, contribuindo assim para o combate ao racismo e a todas as formas de preconceito. Com base neste debate, convidamos professores/as e pesquisadores/as sobre o ensino das relações étnico-raciais na educação básica para compartilhar saberes e fazeres, estratégias e subversões, disputas e diálogos. O AT busca reunir o debate sobre relatos de experiências de educadores/as e pesquisas acadêmicas que versem sobre a temática.
MAC - MÚSICA BRASILEIRA, PERFORMANCES E MANIFESTAÇÕES DE RESISTÊNCIA AFRO-CENTRADAS NO CIBERESPAÇO: PERSPECTIVAS TEÓRICAS, PRÁTICAS E DE ENSINO. Esta Área Temática abarca trabalhos que versem ou dialoguem com a música brasileira, bem como apresentem aspectos ou interfaces com diferentes manifestações culturais, religiosas, artísticas e performáticas. Neste contexto, espera-se que as pesquisas evidenciem as práticas de resistência, notadamente, engendradas no ciberespaço, ora reforçadas e desenvolvidas no período pandêmico nas quais a música esteja presente. Sendo assim, abrigam-se propostas sobre as sonoridades produzidas por negros, indígenas, dentre outras identidades não hegemônicas e que exprimem novas expressões da música contemporânea, releituras dos clássic os ou mesmo projetos sociais, ações de ensino coletivo e o surgimento de novos grupos artísticos concernentes às artes consideradas marginais. Havendo relação com a música, abree práticos no âmbito do en se espaço também para olhares teóricos sino em suas articulações possíveis com a Base Nacional Comum Curricular, com as Leis nº 10.639/03 e nº 11.645/08 em seus diferentes desdobramentos. São bemcoloniais, decoloniais, vindas abordagens em perspectivas descoloniais, pós epistemologias do sul, estudos sociológicos e etnomusicológicos que propiciem um olhar crítico sobre a arte musical contra hegemônica e sua resistência às apropriações capitalistas. Finalmente, aceitam-- se investigações que tragam experiências narrativas com ou sobre música.