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Apresentação
O Congresso Pernambucano de Ciências Jurídicas (CPCJ), realizado
bianualmente pela Universidade de Pernambuco – Campus Arcoverde, é um
espaço singular e potente na agenda científica regional. Assim, a principal
contribuição consiste na inserção de debates transdisciplinares nas investigações
jurídicas e nas demais áreas do saber vinculadas às Ciências Humanas e Sociais
Aplicadas.
A 4ª edição do CPCJ foi, de modo especial e observando o período
pandêmico ocasionado pelo novo Coronavírus, executada de forma remota. O
objetivo do evento, de interligar outros campos do conhecimento ao Direito, foi
sistematizado no intuito de refletir: Reformas e críticas à dogmática jurídica;
O esvaziamento da Ciência Jurídica; O agravamento dos quadros de violação de
direitos humanos; As problematizações e os dilemas que circundam os paradigmas
éticos, políticos, jurídicos e estéticos; A sociedade e seus processos de
estruturação e dominação;
Diante disso, o IV CPCJ assumiu o compromisso de apresentar
as(aos) participantes uma proposta científica dinâmica e flutuante entre os
diversos saberes. Alguns voltados a tecno-práxis da dogmática jurídica, outros
pautados em processos críticos, sensíveis, não dogmáticos e radicais, dentro e
fora da seara jurídica.
Dez eixos temáticos foram contemplados durante todo o evento. O
primeiro deles, intitulado ‘Aspectos Filosóficos, Políticos e Históricos do
Direito’, explorou a relação entre ciências propedêuticas e o Direito.
Estudos decorrentes das áreas da Hermenêutica, História, Filosofia, Política e
Antropologia no/do Direito, além de áreas afins como a retórica, linguística e
o movimento trans/interdisciplinar.
O segundo, ‘Gênero(s) e Diversidade Sexual no Direito’, reuniu
pesquisas que problematizavam questões relacionadas ao(s) gênero(s) e a
diversidade sexual no contexto jurídico. Portanto, refletiu sobre processos de
luta por direito de mulheres e da população LGBTQI+, feminismos,
homoafetividade, violências de gênero, homofobia, xenofobias, classe, raça,
marcos legais e políticas públicas de gênero, novas relações familiares, entre
outros.
O terceiro eixo temático, ‘Estudos Étnicos e Raciais no
Direito’, agrupou discussões no âmbito teórico, epistemológico e social a
partir dos espectros étnico-raciais, revisitando temáticas promovidas por
pessoas negras, quilombolas e indígenas. As pesquisas se interseccionaram, ou
centralizaram, questões sobre políticas públicas, formas de discriminação e
violências, acesso à educação, desigualdade social, religiosidade e questões
afins.
Numa quarta sessão, ‘Investigações Socioeconômicas e
Tecnológicas no Direito’, refletiu-se, a partir da perspectiva econômica,
sociológica e tecnológica, a área do Direito. O objetivo principal foi suscitar
investigações, de diversas matrizes teóricas, acerca do capitalismo e dos seus
efeitos em escala macro e microssocial durante o século XX e XXI. Para mais,
agregou estudos que descreveram as transformações, sejam elas explícitas ou
sutis, do sistema econômico atual cercado de novas tecnologias.
O quinto grupo de trabalho, ‘Meio Ambiente, Cultura e
Sociedade’, reuniu investigações sobre movimentos ambientais,
sustentabilidade, educação ambiental, estudos ambientais de cunho jurídico
(voltados ao debate sobre direitos fundamentais, dano e responsabilização em
matéria ambiental), direito animal e outros que uniram tais discussões com o
espectro cultural e político contemporâneo.
Estabelecendo outras dimensões para o debate científico, o eixo
temático sobre ‘Movimentos Sociais, Educação e Arte’ agregou trabalhos referentes
a temas como democracia, emancipação social, educação em direitos humanos,
inclusão de minorias sociais, socioeducação, interdisciplinaridade, educação
popular cidadania, arte, literatura, entre outros assuntos afins.
A sétima roda de comunicações científicas, com seus artigos
científicos, ‘Questões Contemporânea sobre Trabalho, Família e Saúde’, abordou
temas como: teorias críticas do trabalho, reforma trabalhista, direito
coletivo, individual e processual do trabalho, movimentos grevistas, lutas de
classe, assédio, segurança do trabalho, escravidão contemporânea, teletrabalho,
biodireito, relações de gênero aplicadas ao Direito do Trabalho, direito à
saúde e outros.
Sob o viés da dogmática, o grupo de trabalho ‘Ciências
Criminais’ alinhou tópicos do Direito Penal, do Processo Penal e da
Criminologia. Logo, teve como objetos de diálogo e de investigações: o Sistema
Penal; os papeis do Judiciário, do Executivo e do Legislativo; encarceramento
em massa; Justiça Restaurativa; violações de direitos, legalização e guerra às
drogas; criminalização da pobreza; segurança pública; e vitimologia.
Tematizando outra perspectiva do núcleo dogmático do Direito, o
GT ‘Estudos Contemporâneos em Direito Público’ tangenciou questões do:
Direito Constitucional (direitos fundamentais, neoconstitucionalismo,
judicialização da política, federalismo, reformas políticas e etc.),
Administrativo (corrupção, gestão pública e etc.), Direito Internacional,
Tributário, Financeiro, Direito Eleitoral e Previdenciário.
Por fim, os ‘Estudos Contemporâneos em Direito Privado’ contemplou
debates sobre: Direito Civil (Direitos Reais, de Família, das Coisas, das
Sucessões, Responsabilidade Civil), Processo Civil, Direito Empresarial,
Direito do Consumidor, Mediação, Arbitragem, Direito Digital e Propriedade
Intelectual. Em síntese, todos os eixos temáticos contribuíram para os caminhos
(anárquico-)epistemológicos da área jurídica.
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