INFRAESTRUTURA DE DADOS ESPACIAIS (IDE): AÇÕES PARA MODERNIZAÇÃO DA GESTÃO DE IMÓVEIS DA UNIÃO

Ediana Santos Fiuza Conceição; Ismael Fiuza Ramos; Raul Magno Never da Silva; Ina Maria Graia Junqueira; Misael Santos Bispo Júnior; Fabíola Andrade Souza; Fabiano Peixoto Freiman; Jéssica Carvalho Vianna

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Trabalho

Título do Trabalho

INFRAESTRUTURA DE DADOS ESPACIAIS (IDE): AÇÕES PARA MODERNIZAÇÃO DA GESTÃO DE IMÓVEIS DA UNIÃO

Autores

Ediana Santos Fiuza Conceição
Ismael Fiuza Ramos
Raul Magno Never da Silva
Ina Maria Graia Junqueira
Misael Santos Bispo Júnior
Fabíola Andrade Souza
Fabiano Peixoto Freiman
Jéssica Carvalho Vianna

Modalidade

Resumo

Área temática

MODELAGEM DE SISTEMAS

Data de Publicação

19/04/2022

País da Publicação

Brasil

Idioma da Publicação

Português

Página do Trabalho

https://www.even3.com.br/anais/ivsimposiomodelagemufmg/451032-infraestrutura-de-dados-espaciais-(ide)--acoes-para-modernizacao-da-gestao-de-imoveis-da-uniao

ISBN

978-65-5941-646-2

Palavras-Chave

IDE, Interoperabilidade, Dados Geoespaciais, Gestão territorial, SPU

Resumo

A gestão territorial desempenha papel relevante na maximização de benefícios socioeconômicos sustentáveis, sendo baseada em análise de dados geoespaciais que devem ser acessados e compartilhados por equipe multidisciplinar, com o intuito de analisar as nuances da territorialidade. Seu sucesso está relacionado à interoperabilidade da gestão e acesso aos dados, que possibilita intercâmbio de informações e serviços entre colaboradores. Para alcançá-la, a implementação de Infraestrutura de Dados Espaciais (IDE) vem sendo estabelecida e discutida em diferentes perspectivas. O conceito de IDE no decreto federal nº 6.666/2008 trata de “conjunto integrado de tecnologias; políticas; mecanismos e procedimentos de coordenação e monitoramento; padrões e acordos, necessário para facilitar e ordenar a geração, o armazenamento, o acesso, o compartilhamento, a disseminação e o uso dos dados geoespaciais de origem federal, estadual, distrital e municipal”; assim, no que diz respeito às tecnologias, a interoperabilidade e padronização dos dados são fatores essenciais para disponibilização e acesso destes. Neste contexto, a Secretaria de Coordenação e Governança do Patrimônio da União (SPU) tem buscado modernizar seu sistema de gestão dos dados geoespaciais, em maioria, armazenados em repositórios isolados por superintendência estadual em formato analógico (plantas, mapas e cartas cadastrais impressas) ou digital (cartas em Computer Aided Design - CAD). Tal modernização se apoia na construção de uma IDE institucional (IDE-SPU) que segue os preceitos definidos no decreto, dotada de metodologias e ferramentas para aprimorar a gestão dos imóveis da União que é impactada pela magnitude e intensidade de mudanças que afetam seu processo de governança a cada novo ciclo de gestão. A hipótese é que uma IDE pode contribuir para a gestão integrada dos imóveis por meio de arranjos institucionais para melhorar o acesso aos dados e processos de compartilhamento. Entretanto, aprimorar e implementar métodos e ferramentas tecnológicas adequadas à atualização, armazenamento, acesso e análise de diferentes formatos de dados, provenientes de fontes de aquisição e épocas diversas é uma tarefa complexa. Na IDE-SPU, uma dificuldade é a compatibilização da base cartográfica histórica derivada de produtos digitais que não refletem às normas e especificações técnicas para serem disponibilizadas diretamente no Banco de Dados Geográficos (BDG), fator que insere a necessidade de convertê-los e padronizá-los ao Sistema de Informação Geográfica (SIG). A chave para este processo está no emprego de ferramentas que possibilitem a automatização da conversão para minimização de erros e retrabalhos. O método encontrado foi o emprego de ferramentas Extract-Transform-Load (ETL) que possibilitam a extração e o carregamento para o sistema de destino, etapas críticas do processo de alimentação do BDG, uma vez que os dados gerados serão empregados pela própria instituição e disponibilizados a terceiros como oficiais. Apesar de preliminares, os resultados são satisfatórios e as ferramentas ETL permitem o emprego de processos encadeados otimizando a conversão de dados históricos e alimentação do BDG para a interoperabilidade de acesso. A IDE-SPU, quando completamente implementada, permitirá a adequada interpretação e acesso aos dados e seus metadados e, por consequência, uma tomada de decisão assertiva em relação aos imóveis da União e a dinâmica territorial onde estão inseridos.

Título do Evento: IV Simpósio de Modelagem de Sistemas Ambientais e Gestão da Paisagem
Título dos Anais do Evento: Anais do IV Simpósio de Modelagem de Sistemas Ambientais e Gestão da Paisagem: Big Data no contexto de crises sociais, políticas e ambientais.
Nome da Editora: Even3
Meio de Divulgação: Meio Digital

Como citar

CONCEIÇÃO, Ediana Santos Fiuza et al.. INFRAESTRUTURA DE DADOS ESPACIAIS (IDE): AÇÕES PARA MODERNIZAÇÃO DA GESTÃO DE IMÓVEIS DA UNIÃO.. In: Anais do IV Simpósio de Modelagem de Sistemas Ambientais e Gestão da Paisagem: Big Data no contexto de crises sociais, políticas e ambientais.. Anais...Belo Horizonte(MG) UFMG/IGC, 2021. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/ivsimposiomodelagemufmg/451032-INFRAESTRUTURA-DE-DADOS-ESPACIAIS-(IDE)--ACOES-PARA-MODERNIZACAO-DA-GESTAO-DE-IMOVEIS-DA-UNIAO. Acesso em: 29/04/2025