O USO DE BIVALVES COMO ALTERNATIVA DE BIORREMEDIAÇÃO DE AMBIENTES AQUÁTICOS: ESTADO DA ARTE

Publicado em 25/11/2022 - ISBN: 978-65-5941-907-4

Título do Trabalho
O USO DE BIVALVES COMO ALTERNATIVA DE BIORREMEDIAÇÃO DE AMBIENTES AQUÁTICOS: ESTADO DA ARTE
Autores
  • Yngrid Pereira Couto de Figueiredo
  • Fernanda S. Santos
  • Natascha Krepsky
Modalidade
Resumo
Área temática
CIENTÏFICO (pesquisa)
Data de Publicação
25/11/2022
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/ivsppgbio/484635-o-uso-de-bivalves-como-alternativa-de-biorremediacao-de-ambientes-aquaticos--estado-da-arte
ISBN
978-65-5941-907-4
Palavras-Chave
biorremediação; bivalve; remediação; biofiltração; ecossistemas hídricos; poluição hídrica
Resumo
O lançamento indevido de efluentes, veículos de patógenos, xenobióticos e contaminantes, é responsável pela contaminação hídrica, prejudicando as populações humanas e os organismos usuários desse bem. A Organização das Nações Unidas (ONU) ratifica a dependência das sociedades ao acesso seguro à água, principalmente no âmbito da saúde pública. A biorremediação surge como uma alternativa de tratamento ecológico desse bem natural essencial à vida. Os bivalves são moluscos filtradores capazes de reter, em seus tecidos, contaminantes presentes na água, operando como biofiltros. Este estudo teve como objetivo definir o estado da arte do uso de bivalves na biorremediação de ambientes aquáticos, avaliando se o uso desses animais é eficiente. Foi realizado um levantamento das espécies mais citadas na literatura, dos ambientes hídricos alvos e da eficiência de remoção dos contaminantes (porcentagem ou concentração), num recorte temporal de 21 anos. As espécies de bivalves testadas foram: Corbicula fluminea, Dreissena polymorpha, Anodonta californiensis, Mytilopsis leucophaeata, Crassostrea virginica, Meretrix meretrix e Sinanodonta woodiana, sendo a primeira a mais estudada. Os estudos cobriram ecossistemas dulcícolas, estuarino e marinho. Observou-se uma variedade de contaminantes remediados, sendo identificados no trabalho por compostos químicos, microrganismos e vírus. Foram exploradas as interações biológicas entre bivalves e outras espécies para a biorremediação. Concluiu-se que os bivalves, principalmente os mexilhões, são capazes de despoluir os corpos hídricos de forma satisfatória, ressaltando sua versatilidade e eficiência dessa técnica. Todavia, há limitações para aplicação em grande escala, como a carga excessiva de microrganismos e xenobióticos. Estudos são necessários que esta atividade seja posta em prática de maneira macro.
Título do Evento
IV Simpósio do PPGBIO
Título dos Anais do Evento
Anais do Simpósio do PPGBIO: uma década de contribuições à biodiversidade
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

FIGUEIREDO, Yngrid Pereira Couto de; SANTOS, Fernanda S.; KREPSKY, Natascha. O USO DE BIVALVES COMO ALTERNATIVA DE BIORREMEDIAÇÃO DE AMBIENTES AQUÁTICOS: ESTADO DA ARTE.. In: Anais do Simpósio do PPGBIO: uma década de contribuições à biodiversidade. Anais...Rio de Janeiro(RJ) UNIRIO, 2022. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/IVSPPGBIO/484635-O-USO-DE-BIVALVES-COMO-ALTERNATIVA-DE-BIORREMEDIACAO-DE-AMBIENTES-AQUATICOS--ESTADO-DA-ARTE. Acesso em: 27/04/2025

Trabalho

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