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Apresentação
Em cada uma das três edições já realizadas – em 2014, 2016 e 2018 –, enfrentamos diferentes contextos políticos brasileiros e desafios em reconhecer potências e necessidades, intervir sobre os espaços, assegurar financiamento para ações e renomear oficialmente territórios ou assentamentos populares. No primeiro evento, tivemos a percepção antecipada de que a austeridade fiscal atingia decisivamente as políticas e programas de urbanização de favelas. No segundo, passamos pelas críticas organizadas de lideranças populares que reverberaram na academia de que as intervenções em grandes complexos não cumpriam seus intentos de melhorar as condições de vida, de dar perenidade para as ações e presença do Estado. No terceiro encontro, a comunidade técnico-científica persistiu na disputa pela agenda pública e investimentos em urbanização. Chegamos praticamente à cessação de investimentos em nível federal e a diferentes modos de degradação de intervenções realizadas, às vésperas da posse da extrema direita no governo federal.
Depois de várias fita, de uma pá de remoção com resistência, uma pá de obras, e outra pá de plano popular, todo o perreco em nome da generalização da urbanização integrada das favelas, por uma maior aderência dessas intervenções às diversas formas de vida nesses lugares e anseios comunitários. A própria denominação dessas vastas extensões onde as classes populares brasileiras têm seu pedacinho de terra pra morar vem passando por debates institucionais, acadêmicos e teóricos: assentamentos precários, aglomerados subnormais, núcleos urbanos informais, favelas e comunidades urbanas, conforme definição mais recente do IBGE. Ou seja, o terceiro governo Lula 3, o novo Ministério das Cidades, com sua novíssima Secretaria de Periferias, os dados do Censo do IBGE e a retomada nas políticas em favelas e assemelhados reforçam a importância do evento e as reflexões que dele decorrerão.
A Comissão Organizadora do IV UrbFavelas encara o desafio de voltar a reunir os cria deste evento, as pessoas que continuaram estudando o assunto e atuando profissionalmente – no Estado ou fora dele – discutindo na prática e na academia as ações em favelas. Será um evento 100% presencial, depois dos anos de isolamento que deixaram marcas indeléveis. Reconhecendo que, cada vez mais, as diferentes disciplinas teóricas e técnicas devem se integrar e que a leitura e reconhecimento das realidades nas favelas são determinantes para as formas de intervenção, optou-se por um evento com formato que estimule o debate interdisciplinar.
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Responsável
Comissão Organizadora IV URBfavelas
urbfavelas@usp.br
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