UMA TEORIA DA LETRA: O ALFABETO GREGO

Publicado em 22/03/2021 - ISBN: 978-65-5941-128-3

Título do Trabalho
UMA TEORIA DA LETRA: O ALFABETO GREGO
Autores
  • Marcela da Silva Pinto
  • MARIA CARLOTA AMARAL PAIXAO ROSA
Modalidade
Resumo apresentação oral padrão
Área temática
Centro de Letras e Artes (CLA)/Linguística
Data de Publicação
22/03/2021
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/jgmictac/315168-uma-teoria-da-letra--o-alfabeto-grego
ISBN
978-65-5941-128-3
Palavras-Chave
gramática, Antiguidade Clássica, teoria da letra
Resumo
Com o alfabeto grego se reconhecia que a voz dos seres humanos era composta de unidades discretas. Sendo assim, podia ser representada por letras. É a característica de ser escrevível (phone engrammatos, vox scriptilis - Desbordes, 1988: 23) que lhe permite a caracterização como voz articulada. A voz dos animais, por outro lado não podia ser representada por letras. Matthews (1994: 11) focaliza esse momento inicial como uma teoria da letra da Antiguidade. Gregos e latinos muitas vezes distinguiram o som da fala ou elemento (gr. stoikheîon; lat. elementum) de sua representação na escrita, a letra (gr. grámma; lat. littera). O termo stoikheîon remetia a um “elemento da fala”; a letra, por sua vez, remetia à “marca de um elemento da fala” (Matthews, 1994:10; 12). A letra é indecomponível, mas apresenta três propriedades: nomen, figura e potestas. As letras foram classificadas com base em dois critérios. O primeiro foi a possibilidade de formarem sílabas sozinhas: as vogais (phoneenta, vocales) podem, mas não as consoantes (súmphona, consonantes). O segundo critério dizia respeito a poder ser pronunciada em isolado. As vogais podem, mas também algumas consoantes, classificadas então como semivogais (hemíphona, semivocales); as demais consoantes são as mutae ou áphona. Este trabalho reflete o momento inicial das pesquisas do grupo de Iniciação Científica em que se tem por objetivo a compreensão da formação da tradição gramatical greco-latina. Referências DESBORDES, Françoise. A pretensa confusão entre o escrito e o oral nas teorias da Antiguidade. In: CATACH, Nina. 1988. Para uma teoria da língua escrita. Trad. Fulvia M. L. Moretto, Guacira M. Machado. São Paulo: Ática. pp. 23-29.
Título do Evento
XLII Jornada Giulio Massarani de Iniciação Científica, Tecnológica, Artística e Cultural (JICTAC 2020 - Edição Especial) - Evento UFRJ
Título dos Anais do Evento
Anais da Jornada Giulio Massarani de Iniciação Científica, Tecnológica, Artística e Cultural
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

PINTO, Marcela da Silva; ROSA, MARIA CARLOTA AMARAL PAIXAO. UMA TEORIA DA LETRA: O ALFABETO GREGO.. In: Anais da Jornada Giulio Massarani de Iniciação Científica, Tecnológica, Artística e Cultural. Anais...Rio de Janeiro(RJ) UFRJ, 2021. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/jgmictac/315168-UMA-TEORIA-DA-LETRA--O-ALFABETO-GREGO. Acesso em: 25/04/2025

Trabalho

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