DIFERENÇAS ENTRE DUAS CATEGORIAS NA TAREFA DE FLUÊNCIA VERBAL SEMÂNTICA

Isabelle Aprigio; Manuela Andrade de Paula Santos; Clarissa Abreu; kelly araujo moco; Priscila Marques; Rosinda Martins Oliveira

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Trabalho

Título do Trabalho

DIFERENÇAS ENTRE DUAS CATEGORIAS NA TAREFA DE FLUÊNCIA VERBAL SEMÂNTICA

Autores

Isabelle Aprigio
Manuela Andrade de Paula Santos
Clarissa Abreu
kelly araujo moco
Priscila Marques
Rosinda Martins Oliveira

Modalidade

Resumo apresentação oral padrão

Área temática

Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFCH)/Psicologia

Data de Publicação

22/03/2021

País da Publicação

Brasil

Idioma da Publicação

Português

Página do Trabalho

https://www.even3.com.br/anais/jgmictac/315841-diferencas-entre-duas-categorias-na-tarefa-de-fluencia-verbal-semantica

ISBN

978-65-5941-128-3

Palavras-Chave

fluência verbal semântica, escores estratégicos, funções cognitivas

Resumo

O teste Fluência Verbal Semântica é usado na clínica e na pesquisa neuropsicológica, e requer que o sujeito evoque palavras de uma categoria semântica, durante 1 minuto. Em adultos, o desempenho no teste depende da linguagem e das funções executivas. Várias categorias semânticas são utilizadas - animais, roupas e frutas são mais frequentes. Alguns empregam apenas 1, outros 2 ou 3 categorias. É comum que os resultados de 2 ou mais categorias sejam somados ou expressos em uma média, o que pode ser inadequado, devido a diferenças entre as categorias. Recentemente, observamos que o número de acertos em Roupas é menor do que em Animais em crianças, e que a linguagem e funções executivas estão relacionadas de modos diferentes ao desempenho nessas categorias. O desempenho em Animais está relacionado às funções executivas básicas Memória de Trabalho e Inibição, e às variáveis cognitivas velocidade de processamento e acesso lexical rápido. Por sua vez, o desempenho em roupas está relacionado ao planejamento (função executiva de alto nível), além da memória de trabalho e do vocabulário (MARQUES, 2020). Tais resultados podem ser explicados por maior estruturação, no léxico mental, da categoria animais, comparado à roupas, que facilitaria o acesso à primeira. As representações mentais de animais são estruturadas em subcategorias hierarquicamente organizadas durante sua formação na infância, inclusive na escola, que facilitaria a organização da busca de itens. A categoria roupas pode ser menos estruturada e ter subcategorias menos precisas. O presente estudo (aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (UFRJ), Nº 2.224.766, de desenho correlacional e transversal, visa testar esta explicação, no mesmo conjunto de dados de Marques (2020). Os participantes foram 111 crianças de desenvolvimento típico, entre 8 e 10 anos, das classes econômicas B e C. O estudo operacionaliza 3 hipóteses: (1) Os sujeitos produzem mais agrupamentos semânticos na fluência de Animais do que em Roupas, (2) o número de agrupamentos é melhor preditor do total de palavras corretas em Animais do que em Roupas e (3) o número de agrupamentos em Roupas tem como preditor o escore no subteste cubos - WISC IV, medida da função executiva de planejamento. São agrupamentos semânticos, palavras produzidas em sequência, com maior proximidade de significado. Em animais, por exemplo, um agrupamento poderia ser cachorro, gato (animais domésticos) e outro poderia ser leão, tigre, elefante (animais selvagens). Enquanto os critérios para agrupamentos em animais são bem estabelecidos (TROYER, MOSCOVITCH E WINOCUR, 1997), pesquisaremos os critérios utilizados para Roupas em outros estudos, para elaborar um protocolo que permita a quantificação de agrupamentos nesta categoria. A diferença entre o número de agrupamentos em Animais e Roupas será testada através do teste t de student. A relação entre os correlatos cognitivos e o número de agrupamentos semânticos será testada através de correlações e de análises de regressão. Referências Bibliográficas MARQUES, Priscila do Nascimento et al . Evidências de validade dos escores estratégicos na tarefa de fluência verbal infantil. Aval. psicol., Itatiba , v. 16, n. 2, p. 153-160, abr. 2017 . Disponível em <http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1677-04712017000200006&lng=pt&nrm=iso>. acessos em 25 nov. 2020. http://dx.doi.org/10.15689/AP.2017.1602.05. TROYER, Angela K.; MOSCOVITCH, Morris; WINOCUR, Gordon. Clustering and switching as two components of verbal fluency: evidence from younger and older healthy adults. neuropsychology, v. 11, n. 1, p. 138, 1997.

Título do Evento: XLII Jornada Giulio Massarani de Iniciação Científica, Tecnológica, Artística e Cultural (JICTAC 2020 - Edição Especial) - Evento UFRJ
Título dos Anais do Evento: Anais da Jornada Giulio Massarani de Iniciação Científica, Tecnológica, Artística e Cultural
Nome da Editora: Even3
Meio de Divulgação: Meio Digital

Como citar

APRIGIO, Isabelle et al.. DIFERENÇAS ENTRE DUAS CATEGORIAS NA TAREFA DE FLUÊNCIA VERBAL SEMÂNTICA.. In: Anais da Jornada Giulio Massarani de Iniciação Científica, Tecnológica, Artística e Cultural. Anais...Rio de Janeiro(RJ) UFRJ, 2021. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/jgmictac/315841-DIFERENCAS-ENTRE-DUAS-CATEGORIAS-NA-TAREFA-DE-FLUENCIA-VERBAL-SEMANTICA. Acesso em: 27/04/2025