A REPRESENTAÇÃO DO FENÔMENO DO CANGAÇO NA PRODUÇÃO CINEMATOGRÁFICA "LAMPIÃO E MARIA BONITA – O FILME" (1982)

Publicado em 22/03/2021 - ISBN: 978-65-5941-128-3

Título do Trabalho
A REPRESENTAÇÃO DO FENÔMENO DO CANGAÇO NA PRODUÇÃO CINEMATOGRÁFICA "LAMPIÃO E MARIA BONITA – O FILME" (1982)
Autores
  • Juliana Amorim Silva
Modalidade
Resumo apresentação oral padrão
Área temática
Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFCH)/História
Data de Publicação
22/03/2021
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/jgmictac/315846-a-representacao-do-fenomeno-do-cangaco-na-producao-cinematografica-lampiao-e-maria-bonita--o-filme-(1982)
ISBN
978-65-5941-128-3
Palavras-Chave
Cangaço, Cinema, Banditismo brasileiro
Resumo
O fenômeno do cangaço, ocorrido no sertão nordestino durante o final do século XIX e o início do século XX, compõe o imaginário popular brasileiro, tendo sido temática para diversos cordéis, assim como para a literatura brasileira e para o cinema. Ao longo das décadas, o “mito do cangaço” (QUEIROZ, 1991 [1982],) se formou e adicionou uma “áurea fantástica” ao banditismo brasileiro, o que fez com que o cangaço deixasse de ser um fenômeno marcado no tempo e no espaço para tornar-se parte do imaginário nacionalista brasileiro. É durante a década de 1950 que o cangaço se consolida enquanto gênero cinematográfico no cinema nacional. Segundo Marcelo Dídimo, o cangaço constitui um gênero devido a repetição e inovação de filmes dessa temática, o próprio movimento histórico do cangaço (DÍDIMO, 2007). Ao longo das décadas, várias produções do gênero são realizadas, tendo abordagens diferentes e mais complexas com relação ao fenômeno histórico. A pesquisa tem como objetivo analisar como o filme Lampião e Maria Bonita – O Filme (1982), de Aguinaldo Silva e Doc Comparato, representa o fenômeno do cangaço. O filme selecionado realizou um retrato ficcional dos últimos seis meses de vida de Lampião e Maria Bonita. Ele traz uma série de elementos interessantes tanto para se pensar o cangaço, como a presença da mulher cangaceira, a relação de aliança entre o cangaceiro e os coronéis, e a interferência externa ao sertão para pôr fim ao “cangaço epidêmico” (MELLO, 2004); quanto para analisar a inserção da noção de “mito do cangaço”, como a ideia de nacionalismo (representado pelos cangaceiros) contra o estrangeiro (representado pelo personagem inglês, que é sequestrado por Lampião na trama) e a ideia de legado, marcada pela pergunta: “Como será o sertão sem Lampião?”. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS DÍDIMO, Marcelo. O cangaço no cinema brasileiro. Unicamp. Campinas, 2007. Disponível em: <http://livros01.livrosgratis.com.br/cp141844.pdf>. Acesso em 28 de outubro de 2020. MELLO, Frederico Pernambucano. Guerreiros do sol: violência e banditismo no Nordeste do Brasil / Frederico Pernambucano de Mello; prefácio de Gilberto Freyre; coordenação Estúdio Sabiá, São Paulo: A Girafa Editora, 2004. QUEIROZ, Maria Isaura Pereira de. História do cangaço / Maria Isaura Pereira de Queiroz. – São Paulo: Global 4ª ed., 1991.
Título do Evento
XLII Jornada Giulio Massarani de Iniciação Científica, Tecnológica, Artística e Cultural (JICTAC 2020 - Edição Especial) - Evento UFRJ
Título dos Anais do Evento
Anais da Jornada Giulio Massarani de Iniciação Científica, Tecnológica, Artística e Cultural
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

SILVA, Juliana Amorim. A REPRESENTAÇÃO DO FENÔMENO DO CANGAÇO NA PRODUÇÃO CINEMATOGRÁFICA "LAMPIÃO E MARIA BONITA – O FILME" (1982).. In: Anais da Jornada Giulio Massarani de Iniciação Científica, Tecnológica, Artística e Cultural. Anais...Rio de Janeiro(RJ) UFRJ, 2021. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/jgmictac/315846-A-REPRESENTACAO-DO-FENOMENO-DO-CANGACO-NA-PRODUCAO-CINEMATOGRAFICA-LAMPIAO-E-MARIA-BONITA--O-FILME-(1982). Acesso em: 24/04/2025

Trabalho

Even3 Publicacoes