DESENVOLVIMENTO E AVALIAÇÃO DE EMULSÕES MODELO ÁGUA EM ÓLEO

Agnis Ferreira Policarpo; Marco Antonio Gomes Teixeira; Suzanny Paiva de Carvalho; Claudia Regina Elias Mansur

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Trabalho

Título do Trabalho

DESENVOLVIMENTO E AVALIAÇÃO DE EMULSÕES MODELO ÁGUA EM ÓLEO

Autores

Agnis Ferreira Policarpo
Marco Antonio Gomes Teixeira
Suzanny Paiva de Carvalho
Claudia Regina Elias Mansur

Modalidade

Resumo apresentação oral padrão

Área temática

Centro de Tecnologia (CT)/Outros

Data de Publicação

22/03/2021

País da Publicação

Brasil

Idioma da Publicação

Português

Página do Trabalho

https://www.even3.com.br/anais/jgmictac/315912-desenvolvimento-e-avaliacao-de-emulsoes-modelo-agua-em-oleo

ISBN

978-65-5941-128-3

Palavras-Chave

Emulsões modelo A/O, tensoativo, estabilidade, distribuição de tamanho de gota, TURBISCAN

Resumo

Uma emulsão é formada por líquidos com certo grau de imiscibilidade, normalmente água e um líquido orgânico, como óleo, que ao serem cisalhados se misturam formando gotas dispersas de uma fase em outra. Podem ser classificadas em água em óleo (A/O), óleo em água (O/A) ou múltiplas (A/O/A e O/A/O) (SJOBLOM, 2001). Um dos meios para aumentar a estabilidade das emulsões é a utilização de agentes emulsificantes, que são compostos anfifílicos, como tensoativos, os quais se adsorvem na interface água-óleo, formando um filme que reduz a tensão interfacial A/O (HOLMBERG et al., 2002). A obtenção de emulsões modelo para a avaliação do comportamento de diferentes sistemas emulsionados, sob condições específicas, pode ser de grande valia. Não se trata de uma abordagem corriqueira na literatura, sendo uma contribuição com potencial de inovações, tendo em vista que suas propriedades podem ser variadas com a alteração de diferentes parâmetros, tais como: a distribuição do tamanho das gotas (DTG), a viscosidade da fase oleosa, a intensidade de cisalhamento para sua obtenção e os volumes e densidades das fases. Diante deste contexto, o objetivo deste trabalho foi desenvolver emulsões modelo A/O visando a avaliação de diferentes parâmetros para a obtenção de sistemas estáveis e reprodutíveis. Todas as emulsões foram preparadas com auxílio de um homogeneizador rotor-estator do tipo Polytron durante 5 minutos. Inicialmente, foram preparadas emulsões contendo água destilada (como fase aquosa - A), óleo mineral Isofar (como fase oleosa - O) e os tensoativos Tween80 (HLB=15,0) e Span80 (HLB=4,3). O estudo para obtenção de emulsões modelo A/O consistiu nas seguintes etapas preliminares de preparo: (a) misturas dos tensoativos para obtenção de sistemas com diferentes valores de HLB: 6 a 10; (b) emprego de diferentes velocidades de rotação no homogeneizador: de 13000 a 3000 rpm; (c) utilização de diferentes proporções de fase aquosa e oleosa: de 20A:80O a 40A:60O e (d) utilização de diferentes concentrações de mistura de tensoativos, de diferentes valores de HLBs: de 0,5 a 5% m/v. Após o preparo destas diferentes emulsões, por meio do acompanhamento visual da estabilidade durante 30h e da observação do aspecto das gotas formadas por meio de microscopia óptica, foi selecionado o sistema 30A:70O, em presença de 5% m/m da mistura Tween80:Span80 (de HLB 10), preparado a 5000 rpm, para avaliações detalhadas envolvendo estabilidade cinética da emulsão. Para tanto, o analisador de estabilidade TURBISCAN foi utilizado na avaliação da estabilidade cinética e o equipamento Mastersizer, Malvern, na determinação da DTG. Além disso, a influência da característica de diferentes tipos e óleos minerais, de diferentes viscosidades, na estabilidade das emulsões também foram avaliados. Os óleos em questão foram: EMCA Plus 070 e Light Oil. Nenhum evento característico de desestabilização foi observado no TURBISCAN para o sistema 30A/70O com 5% m/v da mistura com Tween80:Span80 (de HLB10). As viscosidades dos óleos não influenciaram significativamente na estabilidade da emulsão. Todas as emulsões nessa proporção de fase aquosa e oleosa, usando diferentes óleos minerais, apresentaram estabilidade superior a 30h. Os tamanhos de gotas foram similares durante todo o tempo avaliado. Os sistemas emulsionantes desenvolvidos se mostraram reprodutíveis. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1- SJOBLOM, J. Encyclopedic Handbook of Emulsion Technology. [S.l.], CRC Press, 2001 2- HOLMBERG, K., JÖNSSON, B., KRONBERG, B., et al. Surfactants and Polymers in Aqueous Solution. [S.l.], Wiley, 2002.

Título do Evento: XLII Jornada Giulio Massarani de Iniciação Científica, Tecnológica, Artística e Cultural (JICTAC 2020 - Edição Especial) - Evento UFRJ
Título dos Anais do Evento: Anais da Jornada Giulio Massarani de Iniciação Científica, Tecnológica, Artística e Cultural
Nome da Editora: Even3
Meio de Divulgação: Meio Digital

Como citar

POLICARPO, Agnis Ferreira et al.. DESENVOLVIMENTO E AVALIAÇÃO DE EMULSÕES MODELO ÁGUA EM ÓLEO.. In: Anais da Jornada Giulio Massarani de Iniciação Científica, Tecnológica, Artística e Cultural. Anais...Rio de Janeiro(RJ) UFRJ, 2021. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/jgmictac/315912-DESENVOLVIMENTO-E-AVALIACAO-DE-EMULSOES-MODELO-AGUA-EM-OLEO. Acesso em: 26/04/2025