PREVALÊNCIA DE ALEITAMENTO MATERNO EM CRIANÇAS MENORES DE DOIS ANOS: DADOS DO SISTEMA DE VIGILÂNCIA ALIMENTAR E NUTRICIONAL, 2015-2019

Publicado em 26/02/2021 - ISBN: 978-65-5941-128-3

Título do Trabalho
PREVALÊNCIA DE ALEITAMENTO MATERNO EM CRIANÇAS MENORES DE DOIS ANOS: DADOS DO SISTEMA DE VIGILÂNCIA ALIMENTAR E NUTRICIONAL, 2015-2019
Autores
  • Alessandra Santoro de Castro Tavares
  • Manoela Ferreira de Sousa Daher Moura
  • Giulia Carneiro da Cunha Quintanilha
  • Gilberto Kac
  • Thaís Rangel Bousquet Carrilho
  • Keronlainy Silva Salvatte Nunes
  • Maria Beatriz Trindade de Castro
  • Dayana Rodrigues Farias
Modalidade
Resumo apresentação oral padrão
Área temática
Centro de Ciências de Saúde (CCS)/Nutrição
Data de Publicação
26/02/2021
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/jgmictac/317205-prevalencia-de-aleitamento-materno-em-criancas-menores-de-dois-anos--dados-do-sistema-de-vigilancia-alimentar-e-n
ISBN
978-65-5941-128-3
Palavras-Chave
aleitamento materno exclusivo, aleitamento materno continuado, vigilância alimentar e nutricional, nutrição infantil
Resumo
Introdução: O leite materno promove o crescimento e desenvolvimento adequados e previne doenças na vida adulta. O Guia Alimentar para Crianças Brasileiras Menores de 2 anos [1] recomenda que o leite materno seja oferecido até pelo menos dois anos, e exclusivo até os seis meses. Monitorar a prevalência de aleitamento materno (AM) é importante para orientar políticas públicas. Objetivo: Descrever a prevalência do AME e continuado, segundo macrorregião, em crianças brasileiras menores de dois anos avaliadas pelo Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (SISVAN). Métodos: Trata-se de estudo descritivo, que utilizou dados administrativos, coletados na rotina de serviços de saúde e registrados no SISVAN entre 2015 e 2019 de crianças brasileiras de 0 a 23 meses. Os dados de consumo alimentar do dia anterior à entrevista foram obtidos por meio do Formulário de Marcadores de Consumo Alimentar[2]. Foram classificadas em aleitamento materno exclusivo (AME) crianças entre 0 e 6 meses que consumiram apenas leite materno. Foi considerado AM continuado o consumo de leite materno por crianças entre 6 a 23 meses. Foram calculadas as prevalências totais para o período e estratificadas por faixa etária (<4, <6, 6-23 meses), ano de avaliação e macrorregiões do país. Foi considerada diferença estatisticamente significativa a ausência de sobreposição dos intervalos de confiança (IC) de 95%. Resultados: Foram avaliadas 374.675 crianças de 0 a 5 e 459.210 de 6 a 23 meses entre 2015 e 2019. A prevalência de AME em <4 meses foi de 64,9% (IC 95%= 64,6-64,9) no Brasil, a maior prevalência foi observada na região Centro-Oeste (70,4%; IC95%= 69,8-71,0) e as menores nas regiões Norte (66,0; IC95%= 65,2-66,7) e Nordeste (54,7%; IC95%= 54,3-55,1). A prevalência de AME em <6 meses foi 54,4% (IC95%= 54,2- 54,5) no Brasil, a região Centro-Oeste apresentou a maior prevalência (60,6%; IC95%= 60,0-61,1) e as regiões Norte (55,1%; IC95%= 54,5-55,7) e Nordeste, as menores (44,4%; IC95%= 44,1-44,7). A prevalência de AM continuado de 6 a 23 meses, foi de 52,6% (IC95%= 52,6-52,7) no Brasil, e a maior prevalência foi observada na região Norte [63,3% (IC95%= 62,9-63,6)] e as menores nas regiões Sudeste (51,2%; IC95%= 51,1-51,4) e Sul (45,9%; IC95%= 45,6-46,2). Entre 2015 e 2019, houve redução da prevalência de AME em <4 meses [66,5% (IC95%= 65,9-67,0) vs. 63,3% (IC95%= 62,9-63,0), respectivamente] e em <6 meses [56,6% (IC95%= 56,1-57,0) vs. 52,6% (IC95%= 52,4-52,8), respectivamente] e aumento da prevalência de AM continuado entre 6 e 23 meses [51,4% (IC95%= 51,0-51,8) vs. 54,4% (IC95%= 54,2-54,6), respectivamente]. Conclusão: A prevalência de AME em <6 meses foi superior a 50% no período para a amostra de crianças acompanhadas pelo SISVAN, contudo, houve redução da prevalência entre 2015 e 2019. A região Nordeste apresentou as menores prevalências de AME em <4 e <6 meses. Houve aumento da prevalência de AM continuado no período, e a menor prevalência foi observada na região Sul. Referências: 1. BRASIL, Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. Orientações para avaliação de marcadores de consumo alimentar na atenção básica. Brasília, 2019. 2. BRASIL, Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Promoção da Saúde. Guia alimentar para crianças brasileiras menores de 2 anos. Brasília, 2019.
Título do Evento
XLII Jornada Giulio Massarani de Iniciação Científica, Tecnológica, Artística e Cultural (JICTAC 2020 - Edição Especial) - Evento UFRJ
Título dos Anais do Evento
Anais da Jornada Giulio Massarani de Iniciação Científica, Tecnológica, Artística e Cultural
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

TAVARES, Alessandra Santoro de Castro et al.. PREVALÊNCIA DE ALEITAMENTO MATERNO EM CRIANÇAS MENORES DE DOIS ANOS: DADOS DO SISTEMA DE VIGILÂNCIA ALIMENTAR E NUTRICIONAL, 2015-2019.. In: Anais da Jornada Giulio Massarani de Iniciação Científica, Tecnológica, Artística e Cultural. Anais...Rio de Janeiro(RJ) UFRJ, 2021. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/jgmictac/317205-PREVALENCIA-DE-ALEITAMENTO-MATERNO-EM-CRIANCAS-MENORES-DE-DOIS-ANOS--DADOS-DO-SISTEMA-DE-VIGILANCIA-ALIMENTAR-E-N. Acesso em: 04/10/2024

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