DESENVOLVIMENTO DA TERAPIA IMUNORREGULADORA EM MODELO DE ENCEFALOMIELITE AUTOIMUNE EXPERIMENTAL

Publicado em 22/03/2021 - ISBN: 978-65-5941-128-3

DOI
10.29327/131086.317466  
Título do Trabalho
DESENVOLVIMENTO DA TERAPIA IMUNORREGULADORA EM MODELO DE ENCEFALOMIELITE AUTOIMUNE EXPERIMENTAL
Autores
  • Thalita Sodré Rodrigues Braga
  • Fernanda Soares dos Santos
  • Nazaré Pamela Donato Lira dos Santos
  • João Luiz Mendes Wanderley
Modalidade
Resumo apresentação oral curta
Área temática
Campus Macaé/Medicina
Data de Publicação
22/03/2021
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/jgmictac/317466-desenvolvimento-da-terapia-imunorreguladora-em-modelo-de-encefalomielite-autoimune-experimental
ISBN
978-65-5941-128-3
Palavras-Chave
EAE, autoimunidade, encefalomielite
Resumo
A esclerose múltipla (EM) é uma doença autoimune desmielinizante mediada por células T CD4+ com perfil Th1 que acomete o sistema nervoso central (SNC). O mecanismo patológico da doença é a destruição de antígenos cerebrais associados a bainha de mielina, gerando lesões teciduais e formações de placas de desmielinização na substância branca do sistema nervoso central. (Kuchroo, VK. Et al.). A sintomatologia mais comum envolve distonia, ataxia, cegueira e paralisia temporária dos membros, no entanto, como a esclerose múltipla pode envolver qualquer parte do sistema nervoso central, sua sintomatologia é muito diversa. O tratamento utilizado atualmente envolve imunossupressão e neurorreabilitação. Para estudos experimentais, o principal modelo adotado é o da encefalomielite autoimune experimental (EAE) que mimetiza os quadros sintomáticos e os mecanismos imunológicos da esclerose múltipla (Constantinescu, C. et al., 2011). A fosfatidilserina (PS) é um fosfolipídio que, ao ser exposto na superfície celular, interage com células fagocíticas induzindo a produção de citocinas com atividade anti-inflamatória e imunossupressora. Este processo é importante durante a morte celular por apoptose pois permite o reconhecimento e fagocitose não-imunogênica destas células. Neste projeto, pretendemos estabelecer o modelo animal de EAE e avaliar a evolução clínica dos animais a partir do tratamento com lipossomos revestidos de fosfatidilserina. O protocolo utilizado será o de imunização com o peptídeo de glicoproteína de mielina de oligodendrócito (MOG) e injeção de Toxina Pertussis em camundongos do tipo C57BL/6. Serão avaliados a mobilidade, tônus da cauda e paralisia. Após 18 dias espera-se o início do desenvolvimento de sintomas e também será iniciado o tratamento intraperitonial dos animais com veículo, com lipossomos revestidos com PS ou com fosfatidilcolina. No primeiro experimento, foi realizada a avaliação da toxicidade dos lipossomos contendo PC e/ou PS 3 (três) vezes por semana durante 3 (três) semanas, e 100% dos camundongos sobreviveram, demonstrando que os lipossomos são livres de toxicidade. Além disso, com a quantificação das citocinas séricas, camundongos saudáveis foram tratados com lipossomas contendo PC e/ou PS 3 vezes por semana durante 3 semanas. Depois de 21 dias, as citocinas envolvendo as respostas inflamatórias foram mensuradas, observando-se um aumento de TGFß nos camundongos tratados com PS (p < 0,001). O tratamento ocorrerá por 4 dias consecutivos, quando serão administrados lipossomos contendo 100g de PS. Esperamos que ocorra a atenuação do quadro clínico dos camundongos tratados com os lipossomos carregados de fosfatidilserina (PS). Dessa forma, pretendemos observar se os efeitos do tratamento com lipossomos revestidos com PS estão relacionados com a capacidade deste fosfolipídio em regulara resposta inflamatória. Realizando o escore dos animais imunizados com MOG e tratados com lipossomos, depois de 14 dias foram avaliados os sinais clínicos. Os sinais clínicos através do escore clínico global demonstraram uma queda a partir de 30 dias nos camundongos tratados com PS, maior do que os tratados com PC. REFERÊNCIAS: Constantinescu, C. et al. Experimental autoimmune encephalomyelitis (EAE) as model for multiple sclerosis. University of Nottingham, UK. 2011. Kuchroo, VK. Et al. T Cell Response in Experimental Autoimmune Encephalomyelitis (EAE): Role of Self and Cross-Reactive Antigens in Shaping, Tuning, and Regulation the Autopathogenic T Cell Repertoire. Annu. Ver. Immunol. 2002
Título do Evento
XLII Jornada Giulio Massarani de Iniciação Científica, Tecnológica, Artística e Cultural (JICTAC 2020 - Edição Especial) - Evento UFRJ
Título dos Anais do Evento
Anais da Jornada Giulio Massarani de Iniciação Científica, Tecnológica, Artística e Cultural
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital
DOI

Como citar

BRAGA, Thalita Sodré Rodrigues et al.. DESENVOLVIMENTO DA TERAPIA IMUNORREGULADORA EM MODELO DE ENCEFALOMIELITE AUTOIMUNE EXPERIMENTAL.. In: Anais da Jornada Giulio Massarani de Iniciação Científica, Tecnológica, Artística e Cultural. Anais...Rio de Janeiro(RJ) UFRJ, 2021. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/jgmictac/317466-DESENVOLVIMENTO-DA-TERAPIA-IMUNORREGULADORA-EM-MODELO-DE-ENCEFALOMIELITE-AUTOIMUNE-EXPERIMENTAL. Acesso em: 27/04/2025

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