CAPACIDADE DE VESÍCULAS DE GÁS ISOLADAS DE MICROCYSTIS AERUGINOSA E HALOBACTERIUM SALINARUM PRODUZIREM SINAL DE ECO DE ULTRASSOM

Publicado em 22/03/2021 - ISBN: 978-65-5941-128-3

Título do Trabalho
CAPACIDADE DE VESÍCULAS DE GÁS ISOLADAS DE MICROCYSTIS AERUGINOSA E HALOBACTERIUM SALINARUM PRODUZIREM SINAL DE ECO DE ULTRASSOM
Autores
  • Isabel Nunes Ramalho da Rocha
  • João Carlos Machado
  • Felipe Vianna Garrute
Modalidade
Resumo apresentação oral curta
Área temática
Centro de Ciências da Saúde (CCS)/Biofísica
Data de Publicação
22/03/2021
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/jgmictac/318244-capacidade-de-vesiculas-de-gas-isoladas-de-microcystis-aeruginosa-e-halobacterium-salinarum-produzirem-sinal-de-e
ISBN
978-65-5941-128-3
Palavras-Chave
Halobacterium sp., Microcystis sp., Vesículas de Gás, Agente de Contraste de Ultrassom
Resumo
Existem microrganismos, presentes nos domínios Archaea e Bacteria, capazes de sintetizar vesículas de gás (GVs), as quais têm a função de promover a flutuação vertical dos mesmos nos corpos d’água (WALSBY, 1994). Dentre eles, podem ser citadas a halobacteria da espécie Halobacterium salinarum (HALO) e a cianobactéria da espécie Microcystis aeruginosa (MYC). As GVs, estruturas nanométricas com encapsulamento proteico e ar atmosférico internalizado (PFEIFER, 2012) apresentam um potencial para o uso como agentes de contraste de ultrassom (ACUs) (SHAPIRO, et al., 2014). Este trabalho teve como objetivo isolar GVs de MYC e HALO e observar sua capacidade de gerar sinal de eco em diferentes frequências de ultrassom (US). Para isso, foram obtidas linhagens de MYC (MC22 e MC23), do Laboratório de Ecofisiologia e Toxicologia de Cianobactérias-LETC/Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho. Já as linhagens de HALO (A2 eA10) foram obtidas com a Coleção de Arqueas de Referência em Vigilância Sanitária/Fundação Oswaldo Cruz. No cultivo de MYC, foi utilizado o meio ASM-1 em pH 8,0, aeração constante, foto período de 12h e numa temperatura de 25°C. O cultivo de HALO foi feito em meio Carolina, pH 7,2, na temperatura de 37ºC e sob aeração constante. Após o cultivo, as amostras foram transferidas para um funil de separação, para realizar a coleta de uma fração de células flutuantes, a qual foi exposta a soluções de lise. O material lisado foi centrifugado a 300g, por 8h com temperatura variando entre 4-8º C. Para observar o comportamento das GVs, foram escolhidas as frequências de 3, 5, 10, 20 e 40 MHz. As amostras também foram analisadas em microscópio eletrônico de transmissão (MET). Foi observado que as linhagens de MYC revelaram a presença de sinal de eco de US, na análise em equipamento de ultrassom (Vevo 2100; Visualsonics, Toronto, ON, Canadá) operando em modo-B e em 40 MHz, o que está de acordo com o esperado. Entretanto, o mesmo não ocorreu para as linhagens de HALO. Acredita-se que este resultado foi provocado pelo rompimento das GVs durante o isolamento. Foi confirmada a presença de GVs apenas na linhagem MC23. Em virtude da atual pandemia, os resultados deste projeto estão incompletos e, portanto, não foi possível realizar a análise nas demais frequências citadas na metodologia. Porém, estes resultados até então obtidos sugerem que é possível isolar GVs de MYC e que essas GVs são capazes de emitirem sinal de eco de US e de atuarem como ACUs. Entretanto, novos testes devem ser realizados. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: E. WALSBY, A. Gas Vesicles, MICROBIOLOGICAL REVIEWS,American Society for Microbiology. v. 58, No. 1, p. 94–144, mar. 1994. PFEIFER, F. Distribution, formation and regulation of gas vesicles. Nature Reviews Microbiology, v. 10, n. 10, p. 705–715, out. 2012. SHAPIRO, M. G. et al. Biogenic gas nanostructures as ultrasonic molecular reporters. Nature Nanotechnology, v. 9, n. 4, p. 311–316, abr. 2014.
Título do Evento
XLII Jornada Giulio Massarani de Iniciação Científica, Tecnológica, Artística e Cultural (JICTAC 2020 - Edição Especial) - Evento UFRJ
Título dos Anais do Evento
Anais da Jornada Giulio Massarani de Iniciação Científica, Tecnológica, Artística e Cultural
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

ROCHA, Isabel Nunes Ramalho da; MACHADO, João Carlos; GARRUTE, Felipe Vianna. CAPACIDADE DE VESÍCULAS DE GÁS ISOLADAS DE MICROCYSTIS AERUGINOSA E HALOBACTERIUM SALINARUM PRODUZIREM SINAL DE ECO DE ULTRASSOM.. In: Anais da Jornada Giulio Massarani de Iniciação Científica, Tecnológica, Artística e Cultural. Anais...Rio de Janeiro(RJ) UFRJ, 2021. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/jgmictac/318244-CAPACIDADE-DE-VESICULAS-DE-GAS-ISOLADAS-DE-MICROCYSTIS-AERUGINOSA-E-HALOBACTERIUM-SALINARUM-PRODUZIREM-SINAL-DE-E. Acesso em: 29/04/2025

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