DIFICULDADES NA APLICAÇÃO DO PROTOCOLO DE SEPSE EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA: UM RELATO DE CASO

Publicado em 26/01/2018 - ISBN: 978-85-5722-054-6

Título do Trabalho
DIFICULDADES NA APLICAÇÃO DO PROTOCOLO DE SEPSE EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA: UM RELATO DE CASO
Autores
  • Gabriela Caou
  • Ana Luíza Gomes Corteletti
  • Larissa Sardenberg
  • Rafaela reis ferraco
  • Dyanne Moyses Dalcomune
Modalidade
Relato de Caso
Área temática
Clínica Médica
Data de Publicação
26/01/2018
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/jornadamedicinauvv/73161-dificuldades-na-aplicacao-do-protocolo-de-sepse-em-unidade-de-terapia-intensiva--um-relato-de-caso
ISBN
978-85-5722-054-6
Palavras-Chave
Protocolo, sepse, limitações, choque séptico, UTI
Resumo
Relato de caso da aplicação do protocolo de sepse em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Apresentação do caso: Este relato de caso evidencia a falta de recursos do sistema público de saúde, juntamente com a falta na implantação do protocolo de sepse e seu monitoramento, como exemplos de fatores que dificultam e atrasam o diagnóstico da doença, e, assim, implicam negativamente no prognóstico da paciente. S.M.S, idosa, 66 anos, submetida à hemicolecotomia direita com linfadenectomia retroperitoneal e anastomose primária para ressecção de lesão tumoral em transverso proximal no dia 01 de agosto de 2017, foi transferida para UTI para cuidados pós operatórios em uso profilático de Ceftriaxona e Metronidazol. Dois dias após evoluir com piora do quadro clínico, identificou-se hematoma de parede abdominal, o qual foi drenado e colhido material para cultura, sendo iniciado protocolo de sepse de foco abdominal, com uso empírico de vancomicina e meropenem. No dia 10 de agosto de 2017, foram acrescentados Polimixina B, Gentamicina e Ampicilina guiados por resultado de cultura. A paciente evoluiu com abscesso subfrênico à direita, identificado dia 14 de agosto de 2017 e, apesar de haver inúmeras solicitações para avaliação cirúrgica, a laparotomia para a drenagem foi realizada apenas após 13 dias da cirurgia. S.M.S continuou em piora progressiva, evoluindo para choque séptico, necessitando de acesso venoso profundo, uso de droga vasoativa, intubação orotraqueal e ventilação mecânica. Discussão: Sepse é definida como disfunção orgânica potencialmente fatal, causada por uma resposta inflamatória desregulada do hospedeiro à infecção. Segundo o Instituto Latino Americano de Sepse, o protocolo de sepse deve ser aberto para pacientes com suspeita de sepse e choque séptico. Em pacientes com qualquer das disfunções clínicas utilizadas na triagem (hipotensão, rebaixamento de consciência, dispneia ou dessaturação), deve-se dar seguimento imediato ao protocolo, com as medidas do pacote de 3 e 6 horas. Neste caso, limitações foram encontradas como a falta de coleta de hemocultura em dois sítios distintos e delonga para a remoção do foco infeccioso, contribuindo desfavoravelmente no prognóstico da paciente. Comentários finais: Para que o diagnóstico da sepse seja precoce e o tratamento adequado, é fundamental a aplicação efetiva do protocolo de sepse e o treinamento da equipe de saúde, reduzindo assim o tempo de permanência em UTI e permitindo um desfecho clínico favorável.
Título do Evento
I Jornada Científica da Medicina - UVV
Cidade do Evento
Vila Velha
Título dos Anais do Evento
Anais da I Jornada Científica do Curso de Medicina da Universidade Vila Velha
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

CAOU, Gabriela et al.. DIFICULDADES NA APLICAÇÃO DO PROTOCOLO DE SEPSE EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA: UM RELATO DE CASO.. In: Anais da I Jornada Científica do Curso de Medicina da Universidade Vila Velha. Anais...Vila Velha(ES) UVV, 2018. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/jornadamedicinauvv/73161-DIFICULDADES-NA-APLICACAO-DO-PROTOCOLO-DE-SEPSE-EM-UNIDADE-DE-TERAPIA-INTENSIVA--UM-RELATO-DE-CASO. Acesso em: 27/04/2025

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