DISSECÇÃO DA ARTÉRIA CARÓTIDA PÓS TRAUMATISMO CRÂNIO ENCEFÁLICO: RELATO DE CASO

Publicado em 26/01/2018 - ISBN: 978-85-5722-054-6

Título do Trabalho
DISSECÇÃO DA ARTÉRIA CARÓTIDA PÓS TRAUMATISMO CRÂNIO ENCEFÁLICO: RELATO DE CASO
Autores
  • Gabriela Franco Fabres
  • Daniela Franco Hilario
  • Danilo dos Santos Pianca
  • Gabriela De Lima Carlesso
  • Karenina Ximenes Rodrigues Goldberg
  • Laís Bissoli Perini
Modalidade
Relato de Caso
Área temática
Cirurgia
Data de Publicação
26/01/2018
País da Publicação
Brasil
Idioma da Publicação
Português
Página do Trabalho
https://www.even3.com.br/anais/jornadamedicinauvv/73809-disseccao-da-arteria-carotida-pos-traumatismo-cranio-encefalico--relato-de-caso
ISBN
978-85-5722-054-6
Palavras-Chave
Dissecção da Artéria Carótida, Traumatismo Crânio Encefálico, Traumatismo Crânio Encefálico em criança
Resumo
Dissecções arteriais ocorrem quando há comprometimento da integridade da parede arterial, permitindo que o sangue se acumule entre as camadas, sendo importante causa de acidente vascular encefálico (AVE). Apresentação do caso: Paciente, masculino, seis anos, com histórico de trauma na região maxilar direita após choque com colega, com mecanismo de extensão da região cervical, apresentou cefaleia e vômitos. Discussão: Após o trauma evoluiu com sonolência e hemiparesia desproporcionada facio-braquio-crural à esquerda. Realizada Tomografia Computadorizada (TC) de crânio com área hipodensa no Hemisfério Cerebral Direito (HCD) no território da artéria cerebral media (ACM). Exame de Ressonância Magnética (RNM) de encéfalo evidenciou AVE isquemico no território da ACM à direita e pontos de transformação hemorrágica. na angiorressonância de vasos cranianos havia fluxo muito reduzido na artéria carotida direita (ACD), ACM e artéria cerebral anterior apresentando fluxo mantido pela artéria comunicante. Tratamento inicial com ácido acetilsalicilico em dose antiagregante plaquetária. Na pesquisa etiológica, os exames laboratoriais para provas reumáticas e para disturbios da coagulação e hemoglobinopatias foram negativos. RNM de vasos cervicais com importante redução no fluxo na ACD em toda a sua extensão, 1 cm acima da bifurcação carotídea até segmento intracraniano, compatível com dissecção desta artéria. O paciente foi tratado com anticoagulação plena com heparina de baixo peso molecular. Ecodoppler de carotidas de controle com sistema carotídeo e vertebral extra craniano sem alterações. Evoluiu com regressão dos sintomas apresentando desvio leve da comissura labial e discreta hemiparesia à esquerda. Considerações finais: Um vasto espectro de doenças pode levar a ocorrência de AVEs na infância. Dentre elas, as dissecções arteriais devem sempre ser consideradas sendo importante a avaliação de traumas e mecanismos de extensão da região cervical na história. Doenças vasculares, reumatológicas e genéticas associadas a alterações do tecido conjuntivo, podem ser fatores predisponentes e devem fazer parte da investigação etiológica.
Título do Evento
I Jornada Científica da Medicina - UVV
Cidade do Evento
Vila Velha
Título dos Anais do Evento
Anais da I Jornada Científica do Curso de Medicina da Universidade Vila Velha
Nome da Editora
Even3
Meio de Divulgação
Meio Digital

Como citar

FABRES, Gabriela Franco et al.. DISSECÇÃO DA ARTÉRIA CARÓTIDA PÓS TRAUMATISMO CRÂNIO ENCEFÁLICO: RELATO DE CASO.. In: Anais da I Jornada Científica do Curso de Medicina da Universidade Vila Velha. Anais...Vila Velha(ES) UVV, 2018. Disponível em: https//www.even3.com.br/anais/jornadamedicinauvv/73809-DISSECCAO-DA-ARTERIA-CAROTIDA-POS-TRAUMATISMO-CRANIO-ENCEFALICO--RELATO-DE-CASO. Acesso em: 26/04/2025

Trabalho

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