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Apresentação
I Mostra
da Escola de Governo Fiocruz-Brasília
Escola em Transformação: Nossa
História e o Inédito Viável
Os objetivos da I Mostra EGF-Brasília foram:
Palavras da Diretora Executiva da Escola de Governo Fiocruz Brasília
Uma (a)Mostra de amor
Em março de 2022, a Escola de Governo Fiocruz Brasília inaugurou a I Mostra “Escola em Transformação: Nossa História e o Inédito Viável”. Essa iniciativa resultou de muitas forças.
A força do sonho coletivo, que construiu, a muitas mãos, nos últimos 10 anos, esse espaço educacional que escolhemos chamar de Escola de Governo.
A Escola é esse espaço singular de vida. Não consiste apenas em ofertar cursos. Tem um sentido, uma identidade, um espírito que nos empenha. O cimento que nos mantém unidos não é aquele que segura os tijolos das paredes. Nossa escola habita o prédio e o jardim maravilhoso que a circunda, mas vai muito além deles.
Nossa Escola emite certificados, mas seu impacto e sua missão reverberam dentro de cada profissional que passa por aqui, nos espaços de luta e de trabalho onde buscam construir um país justo, fortalecer um Sistema de Saúde Universal, integral com qualidade e a democracia política, civil e social.
A força da criatividade. A EGF-Brasília é um espaço de ciência, mas também do encontro da ciência com saberes diversos: o profissional, o tradicional, a arte. Pois, nossa Escola é também um espaço de cultura, formado por pessoas inspiradoras.
A força da solidariedade. O desejo de registrar e compartilhar as experiências, os conhecimentos e saberes desta comunidade, não era recente. Sabíamos que o tempo de maturação do sonho gerou frutos, que precisavam ser saboreados por todos. A partir do envolvimento de muitos corações e mentes, o projeto tomou corpo, foi, paulatinamente, conquistando a doação de tempo, talento, criatividade. Atravessou, como uma ponte, o vale de tantas incertezas, o distanciamento social, o medo, o cansaço; a perda de pessoas queridas, o recrudescimento da pobreza extrema, da desigualdade, da violência. Nos desafiamos, persistimos, aprendemos.
Um projeto que reverberou a força do amor. Amorosidade expressa pela comissão organizadora, no seu compromisso em vencer todas as dificuldades, buscar alternativas e valorizar o lado cheio do copo.
Por isso, a importância de podermos contar essa história, aqui publicada. Memória em movimento, marcada pela alegria potente das cerca de 1000 pessoas e 428 trabalhos inscritos.
Finalmente, quero enunciar minha profunda gratidão aos 97 avaliadores(as), aos parceiros institucionais, à comissão organizadora e às pessoas incríveis que nos trouxeram até aqui, a quem homenageio na pessoa da querida amiga, Professora Tatiana Novais.
Viva a I Mostra da EGF-Brasília, que venham as próximas!
Luciana Sepúlveda Köptcke
Diretora Executiva da Escola de Governo Fiocruz Brasília
Palavras da Diretora da Escola de Governo
Completamos 10 anos de Escola, em 2021, e como forma de celebrar, trabalhamos ao longo do ano na construção da nossa I Mostra. Já tivemos outros momentos de compartilhamento das nossas experiências, mas a Mostra tem um sentido especial pela sua abrangência e diversidade de atuação da nossa Escola, que hoje passa pelo mestrado, pelas residências, especializações, cursos livres, nas modalidades online e a distância. Destaco também a Universidade Aberta do SUS que, com suas 35 universidades, vem tecendo importantes contribuições para a educação permanente em saúde. As tecnologias vêm sendo incorporadas à nossa Escola como forma de estabelecer conexões e viabilizar a formação de grandes redes nacionais, de modo a promover equidade no acesso.
A nossa Escola passa também pela articulação com a educação básica para a realização das iniciativas como o Fórum Ciência e Sociedade, que vem aproximando jovens do conhecimento científico. O exercício de organizar a Mostra desvelou os nossos feitos, as nossas construções, o nosso caminhar, embasado pelo fortalecimento das nossas as raízes teóricas e metodológicas e pelos nossos valores como respeito às diversidades Equidade e justiça social, práticas colaborativas, solidariedade, fazendo da educação um processo emancipatório e da ciência cidadã uma prática presente.
A educação, vocação histórica da Fiocruz em todo o território nacional, fincou raízes em Brasília. Raízes sólidas com a mesma força das árvores do cerrado que habitam o nosso jardim, como os pequis e jacarandás e florescem em meio à seca para nos ensinar que, mesmo em tempos de mudanças climáticas é sempre tempo de re-existir.
A nossa Escola, estruturada como de governo para formar gestores, ampliou o seu escopo por considerar não só a essência da Fiocruz como instituição estratégica de Estado como também reconhecer a necessidade premente de fazermos desse espaço um campo de vivência de pluralidades que debate e reflete sobre as políticas públicas, que acolhe atentamente as vulnerabilidades sociais para pensarmos coletivamente nas formas de enfrentamento das mesmas com a perspectiva de construção de uma sociedade com condições de vida mais dignas para todas as pessoas.
Os dez anos da Escola me fizeram pensar em uma atividade que realizamos em parceria com a UERJ, o seminário sobre Natalidade, conceito baseado na condição humana versada por Hannah Arendt. Nos lembra que a história da nossa Escola vem sendo gestada pela sua energia de encontro, de coletividade. Em movimento, segue em transformação permanente com a possibilidade de deixar vir o novo, de se reconstruir. É sempre necessário renovarmos a vida de Escola, uma vez que o seu senso de existência está intimamente ligado à sua capacidade de resposta ao que a sociedade demanda. Estamos hoje fazendo desta Mostra um exercício de formas de presencialidade, um exercício que atravessou todo o nosso caminho ao longo desta crise sanitária, humanitária, econômica e social. É preciso renascer frente às adversidades trazidas pela pandemia. E a essência da nossa Escola está ligada à sua capacidade de ser morada do que acontece na vida real, de viés para que ela cumpra a sua função de formação de forma crítica e com a construção de perspectivas mais justas de convivência frente a um contexto marcado pela fome de milhares de brasileiros, onde o racismo ainda precisa ser combatido, em que o feminicídio ainda tira a vida de tantas mulheres, de aumento da população em situação de rua, num contexto em que precisamos afirmar o lugar de dignidade dos indígenas e quilombolas e em que precisamos respeitar a diversidade.
Nessa direção, dialogamos diretamente com as teses aprovadas pelo IX Congresso Interno, em especial com a que preconiza o diálogo com a sociedade como expressão do compromisso democrático e de ampliação dos espaços de participação como condição para a promoção da equidade. Assim para além da formação técnica, a Escola vem sendo berço das reflexões crítica e política para que de forma integrada possamos atuar juntos numa perspectiva de educação inclusiva e colaborativa, de modo a reafirmar as diretrizes e os princípios do SUS.
Agradeço a toda a comissão e aos colegas da Escola, aos docentes que avaliaram trabalhos, a Luciana
A Tatiana, pelo seu jeito de fazer de cada atividades que desenvolvemos, desde uma reunião de trabalho a uma banca de mestrado, uma constante poesia.
A Mostra, com mesas diversificadas e mais de 300 trabalhos no 3º PesquisaSUS - "Ciência Cidadã para inclusão e emancipação", além das nove Comunidades de Aprendizagem, nos faz sonhar. Estudar é abraçar o sonho de aprender sobre aquilo que nos move enquanto vivemos. Que a Mostra seja um espaço de construção de sonhos para, como cantou Maria Bethânia o mundo ver uma flor brotar do impossível chão e criarmos juntos o inédito viável necessários para seguirmos o nosso caminho com fazendo do esperançar freiriano o nosso exercício permanente.
Maria Fabiana Damasio Passos
Diretora da Fiocruz Brasília
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Responsável
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